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Num contexto global de polarização populista sobre questões ambientais e culturais, uma combinação das abordagens da Ecologia Política, da História Ambiental e da Ontologia Relacional é utilizada para explorar uma terceira via de transformação socioambiental situada entre os extremos da conservação biocêntrica e do desenvolvimento predatório: a conservação socioecológica. A Ecologia Política e a História Ambiental do século XXI mostram como a conservação biocêntica somente zela pela preservação natural e o desenvolvimento predatório favorece apenas alguns interesses econômicos específicos, de forma que ambos promovem ampla exclusão social. Em reação à injustiça ambiental e social, populações rurais históricas buscam formas de resistir ao cerceamento ambiental resultante da conservação biocêntrica global. A perspectiva relacional, por sua vez, permite entender melhor a complexidade e as contradições das estratégias de permanência no lugar que no país são baseadas em reservas de desenvolvimento sustentável e de territórios étnicos. A visão híbrida mesclando as três abordagens é ilustrada em dois casos empíricos, um na Amazônia no qual existe conflito por território entre indígenas e ribeirinhos e outro no Pantanal envolvendo cooperação entre os dois grupos étnicos.

Abstract
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Traditional family feuding and banditry as well as envy‐inspired violence associated with capitalised irrigation have been intensified by the introduction of cannabis farming and organised crime in the Sertão of Northeast Brazil to the point that today the cannabis producing zone is one of the most violent places in the world. These three interrelated forms of contemporary violence arose, respectively, in the pre‐1940 frontier setting, in the 1940 to 1980 period of rapid Brazilian industrialisation which depressed peasant sectors and stimulated the rise of capitalised irrigation and in the post‐1980 period of economic stagnation and social‐political crisis in Brazil which depressed consumer markets and induced the State to liberalise foreign trade policy to the detriment of periphery regions like the Northeast.