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Práticas instituintes e experiências autoritárias: o sindicalismo rural na Zona da Mata de Pernambuco, 1950-1974
In: Garamond universitária
O luto no Brasil no final do século XX
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Band 27, Heft 72, S. 593-612
ISSN: 1983-8239
Este artigo tem por objetivo contribuir para a compreensão das mudanças comportamentais da população brasileira urbana frente ao fenômeno do luto e da perda. É resultado de um grande mapeamento do comportamento do homem brasileiro, de segmentos médios urbanos, e das mudanças experienciadas na sua sensibilidade, no decorrer da segunda metade da última década do século XX, tendo o processo de luto e da perda como mote analítico.
Pela consolidação da sociologia e da antropologia das emoções no Brasil
In: Sociedade e estado, Band 29, Heft 3, S. 841-866
ISSN: 1980-5462
Este artigo tem por objetivo realizar uma breve panorâmica da situação da sociologia e da antropologia das emoções no Brasil, desde o seu surgimento, no final da primeira metade da década de 1990, até o presente. Baseia-se, entre outras fontes, em dados recolhidos em congressos e encontros realizados no Brasil e na América Latina, que tiveram grupos de trabalho em antropologia e sociologia das emoções, ou temas a elas correlatos.
Medos urbanos e mídia: o imaginário sobre juventude e violência no Brasil atual
In: Sociedade e estado, Band 26, Heft 3, S. 471-486
ISSN: 1980-5462
Este artigo discute a cultura e a indústria do medo no Brasil atual, através da relação entre juventude e violência, e no avaliar as consequências desta correlação por meio das proposições levantadas pela mídia brasileira no imaginário nacional. Essa problemática é compreendida tendo em vista a questão da formação dos jovens no país nessa primeira década do século XXI, e em um momento de mudanças significativas nos padrões de comportamento nacional. Mudanças que pulverizam os valores sociais e caminham a passos largos para o individualismo crescente nas relações societárias e uma ampliação do medo do outro, no interior das formas interativas a que estão sujeitos não apenas a juventude, mas a população em geral.
Ciclo de greves na agroindústria açucareira: Pernambuco, 1964 a 1968
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Band 22, Heft 56, S. 381-398
ISSN: 1983-8239
Este artigo faz uma revisão das greves rurais no setor da agroindústria açucareira da Zona da Mata Pernambuco, Brasil, no período pós-golpe militar de 1964 a 1968, com base em material documental, especialmente da fonte jornalística da época. Observando a composição do bloco no poder e as alianças estabelecidas entre setores políticos conservadores e o clero, o artigo explora a ambigüidade do papel dos sindicatos rurais da região, à época, que oscila entre um órgão de colaboração com o Estado autoritário e de representação dos interesses de classe dos trabalhadores rurais da região no pós-64.
Sujeira e imagin? rio social urbano no Brasil
In: Política & trabalho: revista de ciências sociais, Heft 27-30
ISSN: 0104-8015
Processo comunicacional e intersubjetividade em Gabriel Tarde
In: Política & trabalho: revista de ciências sociais, Band 21, Heft 22, S. 135-144
ISSN: 0104-8015
Sistema de Nominação, Pertença, Medos e Controle Social. O Uso dos Apelidos entre um Grupo de Jovens da Cidade de João Pessoa, Paraíba
In: Campos: revista de antropologia social, Band 5, Heft 1
ISSN: 1519-5538
Este artigo discute o uso dos apelidos entre um grupo de jovens da cidade de João Pessoa, Paraíba, aqui denominado Delta. O apelido age como uma marca e se leva à criação de um novo ser no e para o mundo, implica também a busca de superação dos limites individuais e a objetificação da "melhoria" alcançada e do esforço para a plena aceitação no grupo. Isto reforça a perspectiva de só haver indivíduo no grupo e não existir possibilidade de individualidade fora da coletividade, fazendo emergir a questão do poder no sistema de nominação do grupo. A onomástica age, através do incentivo constante ao mea culpa, na transformação do ato de rememoração individual em uma forma de controle grupal e, simultaneamente, na possibilidade de emergência de um novo ser. O sistema de nominação e a prática de rememoração do que se foi através dos apelidos parecem agir, enfim, na direção de um renascimento individual, e ao assim o fazerem recriam o grupo pela permanência e solidificação de sua presença no interior de cada sujeito e entre os membros em relação. Naming system, Belonging, Fears and Social Control. The use of nicknames in a group of youngsters of the city of João Pessoa, Paraíba. Abstract This article discusses the use of nicknames in a group of youths of the city of João Pessoa, Paraíba, Brazil, mentioned here as Delta. The nickname acts as a marker and leads to the creation of a new being. It also implies a search for overcoming individual limits and objectifies personal improvements reached and the effort for the full acceptance in the group. It reinforces the perspective of there existing individuality only within a group and not without a collective, making it to emerge the subject of power in the group's system of nomination. Through the constant incentive to the mea culpa, these onomastic practices, transform the act of individual remembrance in a form of collective control and, simultaneously, in the possibility of the emergence of a new being. The nomination system and the remembering practice through the nicknames seem to act, finally, in the direction of an individual renaissance, and in so doing recreate the group through permanence and structuring of its presence inside each subject and among the members in relationship.
Breve história do movimento camponês no Nordeste
In: Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, Heft 2 e 3, S. 167-176
ISSN: 2358-8705
Sem resumo.
Fofocas e rumores no cotidiano do pequeno urbano: a construção e a apresentação do self nas sociabilidades urbanas de pequena escala
In: Latitude, Band 14, Heft 2, S. 56-81
ISSN: 2179-5428
Este artigo problematiza contextos interacionais do pequeno urbano em situações cotidianas. Para tanto, parte analiticamente de uma etnografia das sociabilidades urbanas de um município do interior da Paraíba, Brasil. O pequeno urbano aparece como palco de construção e de apresentação do self e da formação de redes de significados sensíveis e de conformadores de paisagens simbólicas e materiais, que caracterizam este estilo particular de urbanismo. O artigo debate a dimensão da fofoca e do rumor no pequeno urbano como forma de acessar, neste cotidiano interacional pessoalizado, a tensão criativa de individualidades reciprocamente monitoradas e em estratégias de se mostrar e se esconder, de se revelar em conformidade com os consensos morais tidos como aceitos e, também, de renovar a ordem moral dominante pelo exercício arriscado de administração de escândalos, tragédias e situações limites. O pequeno urbano aparece como mundo social dinâmico, de selves em permanente jogo e risco de imposição de si e de enquadramento moral pelo olhar do outro.AbstractThis article problematizes interactive small urban contexts in everyday situations. It analyzes the ethnographic data of episodes of urban sociabilities of a municipality of the interior of Paraíba, Brazil. The small urban appears as a stage of construction and presentation of the self and as a setting for networks of sensitive meanings and shapes of symbolic and material landscapes that characterize this particular style of urbanism. The article discusses the dimension of gossip and rumor in the small urban as a way of accessing, in this everyday life of personal interactions, the creative tension of reciprocally monitored individualities and in strategies of showing and hiding, of revealing themselves in accordance with the moral consensus accepted and also to renew the dominant moral order by the risky exercise of administration of scandals, tragedies and limit situations. The small urban appears as a dynamic social world, of selves in permanent play and risk of self-imposition and of moral framework by the other's gaze.
VIOLENT ACTION AMONG FRIENDS: AN ETHNOGRAPHIC REFLECTION ON PROCESSES OF MORAL AND EMOTIONAL PERCEPTIONS AND JUSTIFICATIONS OF CONDUCT
In: Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology ; Revista semestral publicada pela Associação Brasileira de Antropologia, Band 14, Heft 3
ISSN: 1809-4341
Abstract This paper discusses the murder of one young man by another, a childhood friend and neighbor, for a banal motive. It analyzes the trajectory of the victim and his family up to the moment of the crime, his death and the subsequent developments so as to understand the moral frames of reference and accountability of the actors in the recomposition of the victim's family, the aggressor and his family in order to maintain and improve neighborly ties and friendship. This trajectory confers meaning to the practices, lends support to intentions and justifications, and is significant in terms of understanding the act that led to the crime and the efforts of the families to support the aggressor. It explores friendship, violent actions among friends, remorse, family and neighborhood bonds, and the emotional and moral codes that allowed the aggressor to reassemble the episode that led to the death of his 'best' friend. How does crime, through its unique and extraordinary aspects, transmute social and individual relations? What emotional aspects are in play and how does normal daily life resume, including the processes of mourning, repentance and the reconstruction of personal and social bonds between the affected families and the aggressor? How do moral practices and perceptions influence mourning, remorse and forgiveness?