As mulheres brasileiras continuam sendo tratadas de forma desigual e discriminatória, devido a motivos históricos e culturais, bem como à falta de tratamento igualitário de gênero no ordenamento jurídico interno. O presente estudo objetiva analisar as insuficiências da legislação trabalhista – conside-rando, inclusive, as normas advindas com a "Reforma Trabalhista" –, no que diz respeito à igualdade de gênero, tendo em vista que a regulamentação do trabalho feminino demonstra falhas quanto à inserção justa e igualitária desse coletivo de mulheres no mundo do trabalho. A pesquisa é de cunho bibliográ-fico e utiliza autores nacionais e internacionais, bem como leituras e pesquisa em livros, artigos de revistas, sites oficiais e legislação nacional e internacional.
O presente artigo discute as tentativas de desmitificar e, simultaneamente, dotar de sentido as práticas avaliativas dos educadores brasileiros em diversos níveis de ensino. O objetivo é abordar os limites da avaliação-formativa e das pretensões racionalistas de criar um modelo que supera o que se convencionou denominar mitos da educação.
Com o desenvolvimento deste artigo, pretende-se discutir a constituição do sujeito pedagógico surdo a partir da convergência entre comunidade e escola de surdos. Trata-se de lançar um olhar para o sujeito objeto da pedagogia que tem sua construção definida também pelas formas pelas quais a comunidade surda se insere no espaço da escola de surdos. O estudo que segue foi realizado utilizando como sujeitos de pesquisa surdos alunos e professores de escolas específicas para surdos das cidades de Caxias dos Sul/RS, Porto Alegre/RS e Santa Maria/RS. Para o desenvolvimento deste texto, foram utilizadas ferramentas analíticas advindas dos estudos de vertente Pós-estruturalista em função da conveniência que tal perspectiva apresenta quando se põe como objetivo entender os processos de produção de verdades e de constituição de sujeitos. Foi possível traçar quatro estratégias centrais que ilustram o investimento por parte da comunidade na formação do sujeito político através da escola: a necessidade de manter o contato entre os pares surdos; a necessidade de atribuição de uma espacialidade geográfica e temporal às articulações comunitárias; a intervenção em idade precoce; e a presença de surdos com histórias pessoais e profissionais exitosas atuando na escola. Através do desenvolvimento deste artigo, foi possível perceber que a comunidade entende a escola como possibilidade de manutenção do seu funcionamento e preceitos em função de que o sujeito que é pedagogizado na escola aprende lá a ser político e a dar conta do que quer a comunidade.
Este artigo objetiva problematizar a língua de sinais e a educação bilíngue para surdos e analisar como elas vêm conduzindo os sujeitos surdos para atender a logica da educação inclusiva. A partir do arsenal foucaultiano, compreendemos as ações inclusivas como práticas políticas de governamentalidade a partir das quais, por uma questão de seguridade, se torna imperativo que todos sejam conduzidos e autoconduzidos para um investimento em si e nos outros. Entender de que forma a língua de sinais e a educação bilíngue têm subjetivado os sujeitos surdos para sua circulação na sociedade inclusiva nos possibilitará compreender as mudanças que estão ocorrendo não apenas na lógica inclusiva, mas, de modo especial, nas políticas linguísticas e nos movimentos surdos do contexto brasileiro.
We evaluated the single‐tablet regimen (STR) versus multiple‐tablet regimen (MTR) strategies through an incremental cost‐effectiveness analysis in a large cohort of patients starting their first HAART. Adult HIV‐1‐naïve patients, followed at the San Raffaele Hospital, starting their first‐line regimen from June 2008 to April 2012, were included in the analysis. First‐line HAART regimens more frequently used (>10%) were grouped into two classes as follows: a) single‐tablet regimen (STR) of TDF + FTC + EFV; b) multiple‐tablet regimen (MTR) including TDF + FTC + EFV, TDF + FTC + ATV/r, TDF + FTC + DRV/r TDF + FTC + LPV/r. The incremental cost‐effectiveness analysis was carried out by means of a Markov model calculating quality of life and costs for each patient, according to the given regimen (including any subsequent switch if occurred), through 1‐year cycles. The outcome measure was quality‐adjusted life‐years (QALYs). Data were analysed from the point of view of the Lombardy Regional Health Service (RHS): HAART, hospitalisations, visits, examinations and other concomitant non‐HAART drugs costs were evaluated, price variations included. 474 naïve patients: 90% males, mean age 42.2 years, mean baseline HIV‐RNA 4.50 log10copies/ml and CD4+ count of 310 cells/µL with a mean follow‐up of 28 months. Patients starting with an STR treatment were less frequently HCVAb positive (4% vs 11%, P=0.040), had higher mean CD4+ values [351 vs 297, P=0.004] as compared to MTR patients. The mean year cost/patient was €9,213 (range: €6,574.71–€33,570.00) with a mean per patient QALYs of 0.986 (range: 0.878–0.999) among STR patients; the mean year cost/patient was €14,277 (range: €5,908.89–€82,310.30) with a mean QALY of 0.933 (0.830–0.976) among MTR patients. STR dominates (i.e. is more effective and less costly) compared to MTR. (Fig. 1) At multivariable analysis, after adjustment for age, gender, HCVAb status, HIV risk factor, baseline CD4+ and HIV‐RNA, the cost‐effectiveness ratio was significantly lower among patients starting an STR treatment as compared to a MTR regimen (adjusted mean: €12,096 vs. €16,106; P=0.0001). The incremental cost‐effectiveness ratio (ICER) values comparing the two treatment strategies reported in the table. Starting with a first‐line STR regimen compared to multiple‐tablet regimens resulted cost‐effective showing lower costs and better efficacy as measured by QALYs.Incremental Cost Effectiveness Ratio of HAART Regimens.image