AUTOAJUDA FINANCEIRA: GOVERNAMENTABILIDADE NEOLIBERAL E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS
In: Revista sociologia & antropologia, Band 11, Heft 1, S. 331-336
ISSN: 2238-3875
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In: Revista sociologia & antropologia, Band 11, Heft 1, S. 331-336
ISSN: 2238-3875
In: Civitas: revista de ciências sociais, Band 17, Heft 1, S. 114
ISSN: 1984-7289
Este artigo apresenta uma leitura de autores da socioeconomia que explicam como práticas econômicas condenadas em certas épocas foram ressignificadas e ganharam legitimidade social. Partindo da figura do especulador ganancioso, chegase à atual imagem do investidor "racional", que proclama as benesses do mundo das finanças e fortalece os programas e projetos de educação financeira. Deste modo, buscamos fornecer subsídios para elucidar o campo de formação de investidores e da educação financeira, que se constitui como um trunfo social compartilhado pelos diversos agentes e grupos produtores do mundo das finanças no Brasil.
In: Estudos de Sociologia, S. e023025
ISSN: 1982-4718
O presente artigo visa a refletir sobre a atuação do estado do Rio Grande do Sul em face da pandemia de COVID-19. Como particularidade metodológica e analítica, buscou-se compreender a reprodução da lógica neoliberal por parte do governo do RS, através da análise temática das lives de combate à pandemia da Covid-19, protagonizadas pelo então Governador Eduardo Leite. Por tratar-se de um período de crise sanitária, o Estado esteve à frente de uma conjuntura de tensão político-econômica – momentos críticos (cf. BOLTANSKI; THÉVENOT, 1999) –, revelando, portanto, a gramática moral (BOLTANSKI; THEVÉNOT, 1999) que norteou a gestão do governador na pandemia, apontando a incorporação de princípios que buscaram enfatizar a eficiência (sem desperdício orçamentário para a saúde), o foco na manutenção das atividades econômicas (política das bandeiras), que caracterizam mecanismos de "dominação gestionária" (BOLTANSKI, 2013), marcada pela tentativa de despolitizar a pandemia e moldada por valores individualizantes e empresariais.
In: Novos Rumos Sociólógicos: Norus, Band 9, Heft 16, S. 113-145
ISSN: 2318-1966
Os princípios morais em torno dos quais se organiza determinado debate são significativos para compreensão das práticas socioeconômicas no Brasil contemporâneo. Partindo deste pressuposto, este trabalho busca através das categorias imposto e dinheiro (riqueza) revelar as relações econômicas, políticas e culturais que dimensionam os posicionamentos favoráveis ou contrários ao Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), tributo previsto na Constituição Brasileira de 1988 − mais ainda não regulamentado. Por meio da análise, fundamentada pelas sociologias econômica e fiscal, dos repertórios morais que organizam as justificativas de repúdio ou aceitação do IGF no Twitter, constrói-se um mapa analítico que busca compreender como (diferentes) posicionamentos que apoiam o evitamento/sonegação de impostos são legitimados diante da tributação da riqueza para contornar a crise no país, moldando nossa sensibilidade/percepção moral. Conclui-se que tal percepção aproxima narrativas de pontos opostos (riqueza/pobreza) do nosso universo social, contribuindo, para uma certa "acomodação moral" referente a taxação da riqueza, que caracteriza a revolta fiscal do período em tempos de pandemia.
In: Novos Rumos Sociólógicos: Norus, Band 5, Heft 7, S. 3
ISSN: 2318-1966
É notável, nos últimos anos, o crescimento da produção acadêmica arespeito da obra do filósofo e sociólogo alemão Georg Simmel (1858-1918)