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<p><strong><em>Resumo:</em></strong><strong> </strong>O movimento feminista e as organizações sindicais se constituíram, com todos os óbices, em <em>lócus </em>de reação das mulheres da classe trabalhadora diante da inexorável realidade produzida pela formação social brasileira, capitalista, racista e cis-heteropatriarcal. Neste artigo, utilizando como referencial o Materialismo Histórico e Dialético, busca-se refletir sobre o feminismo socialista nos referidos espaços, em especial no movimento docente.</p>

Editorial do volume 14, número 2, de agosto de 2022

A proposta desse dossiê é divulgar pesquisas e colocar em discussão a luta de classes e as opressões no processo de superação do modo de produção capitalista. O ponto de partida são as reflexões balizadas pelo arcabouço teórico-metodológico do Materialismo Histórico e Dialético, que considerem exploração, subjetivação, alienação e consciência no exame das temáticas compreendidas como centrais para este debate: crise do capital e crise da reprodução social; gênero, raça, classe, sexualidades e crítica da economia política: leituras marxistas; neoliberalismo, privatização dos serviços essenciais e a classe trabalhadora racializada e LGBT; migração, mundialização neoliberal e o deslocamento de mulheres; Estado, direito e opressões de gênero; feminismo marxista, trabalho e organização sindical; análises em torno do trabalho doméstico e da maternidade privatizada; políticas sexuais e movimentos sociais; família como unidade de reprodução do capital, ascensão conservadora e pessoas LGBT's; a prostituição/trabalho sexual, a moral burguesa e a legalização; sexualidade e gênero na educação; Marxismo e teoria queer; feminismos marxista, socialista, materialista, transfeminismo, virada linguística e as lutas anticapitalistas.