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Este artigo apresenta parte do resultado de uma pesquisa cujo objetivo é analisar o uso de videoaulas como recurso didático utilizando a sala de aula invertida em aulas de Físico-Química. Os instrumentos utilizados para a geração dos dados foram a internet (para a seleção das videoaulas), as anotações do professor-pesquisador e um questionário de avaliação aplicado aos alunos. A partir desses instrumentos, foram definidos critérios de análise e seleção de videoaulas. Como produto educacional foram gravados vídeos para compor uma playlist no YouTube, cujo objetivo é servir como guia para os professores que se interessarem pelo tema, além de playlists com as melhores videoaulas utilizadas durante a execução do projeto, cuja criação visa facilitar a organização dos estudos de cada aluno e a pesquisa dos professores que não tenham tempo de fazer sua própria seleção de videoaulas. Mais de 90% dos alunos aprovaram a indicação de videoaulas pelo professor.

Neste artigo, buscamos investigar as representações de masculinidades juvenis contemporâneas visibilizadas em dois videoclipes de grupos musicais, compartilhados em páginas do Facebook direcionadas ao público do rock e rap de uma cidade do interior cidade do Rio Grande do Sul/RS. Para tanto, no texto estabelecemos algumas conexões com os Estudos Culturais nas suas vertentes pós-estruturalistas, bem como com os Estudos de Gênero e das Masculinidades. Em ambos os videoclipes, identificamos jovens que são subjetivados por suas vivências locais, as quais são marcadas pela violência e criminalidade. Dessa forma, encontramos representações de masculinidades juvenis contestadoras, no que se refere às suas realidades sociais, além de resistentes às práticas que delimitam seus modos de ser e de viver. Esses grupos musicais tensionam as ações violentas do Estado e a criminalidade presente em suas quebradas, as quais atingem a vida cotidiana de seus pares.