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O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar e apresenta elevada competitividade na produção do etanol. O lançamento dos veículos flex fuel, em 2003, propiciou uma nova fase de expansão do cultivo dessa cultura, principalmente no estado de São Paulo. Contudo, esse processo não ocorreu de forma homogênea em todo o território estadual, sendo muito mais expressivo na região Oeste Paulista. Nesse contexto, este estudo tem por objetivo analisar as mudanças no uso da terra na região Oeste Paulista, no período entre 2003 e 2018, provocadas pela expansão do cultivo de cana-de-açúcar. Para tanto, utiliza-se o modelo shift-share, que, por meio da decomposição da variação das áreas, possibilita calcular os efeitos escala e substituição das principais atividades em análise. Os resultados sugerem conflito no uso da terra entre a cana-de-açúcar e as culturas já instaladas, principalmente a soja, borracha e amendoim e que a expansão canavieira na região foi impulsionada, principalmente, pela substituição de culturas como o milho, frutas, feijão, café, trigo e arroz, e, também pela incorporação de áreas de pastagens, consequentemente, da atividade pecuária bovina.

O agronegócio é um dos principais setores de exportação de grande parte dos países. No Brasil, é o principal, uma vez que é responsável por garantir que a balança comercial esteja positiva, o que é evidência de que o Brasil é especializado na produção e exportação dos produtos desse setor. Isso está associado à eficiência produtiva na alocação dos fatores de produção. É nesse sentido que surge a análise das vantagens comparativas reveladas (VCR), uma abordagem empírica, oriunda da teoria ricardiana, que permite verificar, com base em dados secundários, se o país apresenta VCR na exportação de determinado item ou conjunto de itens. Esse artigo tem como objetivo analisar a VCR do agronegócio dos dez maiores exportadores mundiais. Os resultados indicam que parte desses países não possuem VCR e mesmo aqueles que são os maiores exportadores, não são necessariamente os com maior VCR, como é o caso dos Estados Unidos. O Brasil, especificamente, se destaca como líder nessa análise, o que mostra sua vocação na produção do agronegócio.

This paper presents an innovative experience involving students and professors from diverse backgrounds and regions that was designed to integrate corporate sustainability (CS) knowledge into undergraduate programs. An action research approach was adopted, with the course running over one semester. The course involved 146 students with diverse academic backgrounds from universities across Brazil along with eight professors from Brazil, Chile, and South Africa. The proposed approach provides actionable insights into the integration of sustainability concepts in the higher educational setting, thereby contributing to the development of a more environmentally and socially conscious generation of professionals. The learning outcomes are discussed in the light of the Sustainable Development Goal (SDG) Agenda, particularly SDG 7 (affordable and clean energy), SDG 9 (industry, innovation, and infrastructure), and SDG 13 (climate action). In addition, it is important to highlight that the dissemination of the course's key features can be useful for universities, professors, and researchers engaged in training future professionals capable of addressing real-world problems of innovation and sustainability. By employing an action research methodology and fostering collaboration among students and professors with diverse academic backgrounds and from different countries, including Brazil, Chile, and South Africa, this paper presents a multiregional and interdisciplinary perspective that sets it apart from conventional practices. The emphasis on providing actionable insights and its potential applicability for universities, professors, and researchers involved in training future professionals further underscore its distinctive contribution to education for sustainable development.