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FAMÍLIA E ESCOLA: UM NOVO (RE) PENSAR E (RE) AGIR PEDAGÓGICO
In: Revista Labor, Band 1, Heft 10, S. 101
ISSN: 1983-5000
Este artigo tem como propósito demonstrar a involução da escola ao adotar um modelo único de família, do qual se distancia a grande maioria. A escola ao conceber o papel de desenvolver o conhecimento busca dividir a tarefa com as famílias tentando integrá-las ao âmbito escolar como coadjuvantes do processo de ensino-aprendizagem. Porém as mudanças ocorridas nas últimas décadas do século XX têm dado novos contornos aos núcleos familiares e o que se observa na maioria das vezes é que o sistema educacional desconhece, ignora ou culpa os novos arranjos familiares pelo "sucesso" ou "fracasso escolar" de seus alunos. Considerações essas que tem despertado o interesse de teóricos em estudar as famílias, buscando identificá-las, de modo que essas características inflijam à escola maior precaução quando se tratar de afirmações taxativas sobre a normatividade das famílias em seus ritos escolares. As considerações finais do referido estudo apontam que investir em capacitação da comunidade escolar, bem como uma reestruturação curricular, são necessárias, objetivando a ética, o respeito à diversidade e o acolhimento dos sujeitos oriundos dessas novas configurações familiares.
"Eu sei aonde eu devo ir, eu sei o que eu posso vestir!": Compreensões feministas no feminejo de Marília Mendonça
In: Punto Género, Heft 18, S. 301-337
O sertanejo é um gênero musical marcado há décadas pela predominância de cantores homens, bem como por canções que reforçam o sistema patriarcal e a objetificação da mulher sob a visão masculina. No entanto, na última década, a presença de mulheres cantoras tem despontado na vertente que ficou popularmente conhecida como "feminejo", ou seja, o sertanejo protagonizado e cantado "por e para as mulheres". No bojo desta discussão, objetivamos discutir como algumas canções presentes no feminejo têm se aproximado de discursos correlatos ao feminismo, no sentido de subverter ou reverberar o sistema machista-patriarcal. Para tanto, ancorados/as nos Estudos Feministas e Estudos de Gênero, analisamos duas músicas da cantora Marília Mendonça (1995-2021), a saber: Supera (2019) e Você não manda em mim (2021). Os resultados apontaram que as composições transitam entre os conceitos de sororidade, empoderamento feminino e desestabilização da ideia de dominação masculina.
Uma escola sem partido: dicursividade, currículos e movimentos sociais
In: Semina. Ciências Sociais e Humanas, Band 37, Heft 2, S. 193
ISSN: 1679-0383
Este ensaio objetiva problematizar o movimento Escola Sem Partido (ESP) e seus atravessamentos, como gerador de efeitos, junto aos currículos escolares. Como movimento social, o ESP atua nos domínios da escola e do currículo implementando uma pedagogia cultural e estratégias biopolíticas que excluem as diferenças nesses contextos. Trata-se de uma estratégia de vigilância, coerção e proibição que nega certas discussões e posicionamentos na escola. O movimento tem ganhado espaço em projetos de leis que intensificam essa vigilância por sobre os educadores e alunos. Destacamos alguns enunciados discursivos do movimento que discutem a sua insurgência em meio às políticas nacionais; como ele se caracteriza em um dispositivo constitutivo e gerador de efeitos por sobre as identidades escolares; como cria um fluxo discursivo que poderá atravessar modos de ver e pensar a educação, a docência, os alunos, o posicionamento dos pais para com a escola e as identidades dentro desse território.
UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE: UMA TENTATIVA DE EMANCIPAÇÃO
In: Revista Labor, Band 1, Heft 12, S. 131
ISSN: 1983-5000
O presente texto tem por objetivo analisar o papel que a Universidade Aberta à Terceira Idade tem na sociedade atual considerando seu histórico. Tendo em vista o aumento da população idosa no mundo todo, que também pode ser observado no Brasil, faz-se necessário ressaltar a importância e o significado da educação que pode, possibilitar o desenvolvimento de uma visão crítica sobre si mesmo e a sociedade em que está inserido, bem como possibilitar novas oportunidades. A herança deixada por Pierre Vellas se multiplicou pelo mundo todo, chegando ao Brasil na década de 1970 e à Maringá no ano de 2009, com a UNATI/UEM. O presente texto nos faz perceber que a participação nas UNATIs espalhadas pelo mundo, implica também uma participação mais efetiva na sociedade, na tentativa da busca pela autonomia. Prezando por abordagem multidisciplinar no currículo e na metodologia de trabalho, estas instituições priorizam o processo de valorização da terceira idade analisando constantemente os diversos aspectos: biopsicológico, político, espiritual e sociocultural, tendo como finalidade integrar esses cidadãos à sociedade contemporânea tornando-os mais ativos, alegres e participativos.