Fita verde de experimentação
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 9, Heft esp, S. 278-281
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In: ETD - Educação Temática Digital, Band 9, Heft esp, S. 278-281
In: Aurora: Revista de Arte, Mídia e Política, Band 15, Heft 44, S. 146-166
ISSN: 1982-6672
Este trabalho discute, teórica e experimentalmente, atividades desenvolvidas em projetos de pesquisa e extensão em uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), explorando os processos de individuação que permeiam os movimentos mais abertos de formação acadêmica, nos intermezzos dos programas curriculares. Sustentado teoricamente em autores da filosofia contemporânea francesa, pretende-se contribuir com novas perspectivas de análise no campo da Educação, Linguagens e Artes, discutindo, com a experimentação fílmica, noções de marcas incorpóreas, acontecimento e individuação. Defendem-se os projetos relacionados à história e à cultura indígena, afro-brasileira e africana de língua portuguesa, ressaltando a potência do tripé ensino-pesquisa-extensão dos institutos federais para a promoção de linhas de experimentação e de individuação.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 11, Heft 2, S. 226-254
Partindo da ideia de que é possível se pensar a transversalidade em educação, em que não haja solidão nem isolamento em áreas distintas - modelo disciplinar, em que projetos façam mais do que funcionar em parcerias de professores - modelo interdisciplinar, em que o conhecimento seja mais do que um tema que atravessa as várias disciplinas separadas - modelo transversal dos PCNs, em que até a seriação possa ser questionada, apresentamos neste trabalho experiências que levaram alunos à experimentação com imagens a partir da leitura da obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, também feita nas aulas de Geografia do Ensino Fundamental. Mostramos trabalhos com imagens em três tempos, disciplinar, interdisciplinar e transversal, defendendo este último como aquele que possibilita o envolvimento e permite a criação em projetos educacionais, nos dias de hoje. Nesse projeto destacou-se uma ênfase na organização do conhecimento que envolve o tempo, espaço e sociedade, que se movimentam para além das definições em si. A tecnologia, como instrumento de análise, de conhecimento e de experimentação, leva a possíveis deslocamentos e a um transbordamento dos sentidos. Afinal, o que era esse sertão, a migração, o mandacaru, a caatinga? Quem foi Lampião? Propomos, de acordo com a filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, abandonar verticalismos e horizontalismos, em favor de fluxos que possam tomar qualquer direção, sem hierarquia definida de antemão, rizomáticos; em favor da pulverização, da multiplicidade, de interesses e da diferença; defendendo a imagem como possibilidade de policompreensões infinitas na educação.