Quem decide sobre o uso da burka?
In: Estudos feministas, Band 21, Heft 1, S. 402-404
ISSN: 1806-9584
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In: Estudos feministas, Band 21, Heft 1, S. 402-404
ISSN: 1806-9584
In: INTERthesis, Band 9, Heft 1
ISSN: 1807-1384
In: Si Somos Americanos: revista de estudios transfronterizos, Band 12, Heft 1, S. 49-74
ISSN: 0719-0948
In: Cadernos pagu, Heft 37, S. 323-355
Neste trabalho, apresentamos uma reflexão acerca das tensões identitárias vivenciadas por mulheres brasileiras que migraram para a Espanha para exercer a prostituição a partir de uma crítica às perspectivas eurocêntricas e coloniais. Tais perspectivas, desde o surgimento dos estados nacionais, têm propiciado a invenção do outro, naturalizando relações desiguais de raça, etnia, gênero, nacionalidade. Apresentamos aqui como brasileiras, imigrantes e prostitutas, vivenciam as heterodesignações como outras, enfocando possíveis interpelações às hierarquias sociais a partir de sua condição de imigrantes na Europa e prostitutas. Para tanto, faremos uma análise da crise que os estados-nacionais europeus têm vivido e que tem como consequência o acirramento de práticas xenófobas e racistas. Apresentaremos também a análise de entrevistas em profundidade realizadas com prostitutas imigrantes brasileiras em Madri, Espanha.
In: Gênero: revista do Núcleo Transdisciplinar de Estudos de Gênero, NUTEG, Band 20, Heft 2, S. 57-84
ISSN: 2316-1108
A palavra insurgência, em seu significado dicionarizado, evoca umaorganização que vai contra um movimento hegemônico; é utilizada sobretudoem contextos de rebelião contra um sistema social e político. Este artigo objetivapensar como o deslocamento territorial de mulheres haitianas, motivado porquestões estudantis, aponta para insurgências sobre a forma como as coisas sãoem um momento histórico, político e econômico, e em vários níveis. Confluímoscom uma proposta teórica de insurgência como uma transgressão de um estadode coisas que se propõe instituído, articulando-a com os relatos das duasuniversitárias haitianas interlocutoras da pesquisa de mestrado aqui mencionada.
In: Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, Band 12, Heft 3, S. 175-203
ISSN: 1984-1639
Este artigo propõe pensar como sujeitos negros, economicamente privilegiados; posicionam-se em relação às ações afirmativas e a democratização do ensino superior público. Para alcançarmos os nossos pontos de análise, realizamos a construção de quatro narrativas com sujeitos autodeclarados negros e da classe média que estivessem envolvidos em alguma política e/ou grupo antirracista. O que podemos perceber é que a experiência de ser negro e pertencer a contextos econômicos médios redimensiona a leitura sobre as políticas de cotas para além da reserva de vagas para sujeitos populares nas instituições de ensino superior. Nessa direção, os sujeitos de pesquisa situam a ação afirmativa como sendo uma política econômica; mas, sobretudo, uma produção acadêmico-política que se desloque do elitismo brancocentrado da universidade. A política afirmativa, assim, é lida enquanto um projeto antirracista para a universidade e a sociedade como um todo
The authors analyze the message disseminated through the media and some legislation regarding the registration services provided by the National Superintendency of Public Registries (SUNARP) that would be generated in the users of the registry system a false sense of security from the registration of their rights.Nonetheless, opt for a registration system despite providing relative safety, is that more and better get close their users to the concept of "legal certainty in the real traffic". ; Las autoras analizan el mensaje difundido a través de los medios y de algunas disposiciones legales con respecto a los servicios registrales prestados por la Superintendencia Nacional de Registros Públicos, SUNARP, que estaría generando en los usuarios del sistema registral una falsa sensación de seguridad a partir del registro de sus derechos.Sin perjuicio de ello, apuestan por un sistema registral que, pese a brindar seguridad relativa, es el que más y mejor acerca a sus usuarios al concepto de "seguridad jurídicaen el tráfico de inmuebles".
BASE
In: Estudos feministas, Band 25, Heft 1, S. 99-116
ISSN: 1806-9584
Resumo: Apesar de representar menos de 10% da população prisional, observa-se um aumento significativo no número de mulheres presas em Minas Gerais. Enquanto, em 2003, contávamos 238 presas, no fim de 2013, já contabilizávamos mais de 2.805 mulheres custodiadas em cadeias, presídios e penitenciárias mineiras. Entretanto, o aprisionamento de mulheres e a participação dessas em atos criminais ainda são recorrentemente analisadas pelo viés do exotismo, como se essa vinculação fosse 'antinatural' para as representantes do sexo feminino, carecendo de explicações que vão do economicismo à moralidade, onde a condição financeira, a parceria amorosa, a sexualidade exacerbada, a falta de caráter e/ou a perversidade aparecem como as explicações predominantes para o envolvimento das mulheres com a criminalidade. Ao nos remetermos à história das punições sob as lentes das teorias feministas, buscamos adentrar um campo de estudos restrito e muito tradicional, ressaltando a importância de analisarmos as instituições prisionais para mulheres a partir das experiências das presas, buscando compreender e questionar os imperativos de seletividade e controle que caracterizam o nosso sistema penal, os quais forjam naturalizações e encobrem processos sócio-históricos que contribuem para a captura de determinadas mulheres e as condenam à privação da liberdade.
In: Revista da ABPN, Band 11, Heft 28, S. 153-174
ISSN: 2177-2770
In: Estudos feministas, Band 25, Heft 3, S. 1141-1157
ISSN: 1806-9584
Resumo: Este artigo expõe resultados de uma pesquisa realizada entre 2013 e 2015 que visou à compreensão dos aspectos de experiências de um grupo de mulheres que fizeram aborto clandestino. Os casos estudados envolveram mulheres com alto nível de escolarização, as quais, em sua maioria, haviam participado de movimentos feministas, um perfil diferente daquele que tem sido objeto da maior parte dos trabalhos relatados na literatura. Foram realizadas entrevistas em profundidade com oito mulheres que interromperam a gravidez. A partir das análises, são apresentadas as motivações, as dúvidas e as certezas presentes no processo de tomada de decisão pelo aborto, bem como a influência do envolvimento com o feminismo nesse processo.
In: Estudos feministas, Band 21, Heft 2, S. 463-484
ISSN: 1806-9584
Este artigo analisa a emergência de categorias específicas no feminismo - colonialismo, racismo e política heterossexual -, focando em aspectos que interpelaram e seguem interpelando o conceito de gênero. Interessa aqui identificar quais contribuições essas categorias apresentam para se pensarem os sujeitos dos feminismos e a ação política feminista. Para tanto, propõe uma breve retomada histórica da noção de gênero no feminismo e analisa o pensamento de três autoras - Gloria Anzaldúa, Monique Wittig e Ochy Curiel - que, ao incluírem em suas análises sobre as mulheres e a sociedade a perspectiva do colonialismo, do racismo e da política heterossexual, buscaram explicitar os limites do gênero, entre eles, seus efeitos normativos, apontando para a necessidade de politização do próprio feminismo.
In: Aceno: revista de antropologia do Centro-Oeste, Band 10, Heft 24, S. 131-150
ISSN: 2358-5587
Esse artigo é resultado de reflexões transdisciplinares que colaboraram com uma compreensão psicossocial do bolsonarismo e da resistência a ele no Brasil. Através da análise de narrativas dispersas no cotidiano público, traçamos alguns eixos de análise-intervenção para o fenômeno da adesão a esse conservadorismo à brasileira embebido em passado, mas atravessado por uma nova semântica da política ocidental-colonial vigente. O bolsonarismo, nesse sentido, aponta para uma atmosfera psicossocial sustentada a partir de uma cisão sujeito/sociedade que produz discursos e posições autoritárias imersas em um projeto de vingança que ora parece se aproximar de sua realização. Ademais, as questões referentes as experiências emancipatórias que envolvem os marcadores de classe, gênero, raça, sexualidade e território parecem estar no bojo das reivindicações pró e contra o bolsonarismo. Apostamos, então, em uma práxis, psicossocialmente, engajada que possa assumir, a partir das matrizes históricas de resistência política dos latino-brasileiros, uma das amplas frentes anti-bolsonarista.
In: Interfaces Científicas. Humanas e Sociais, Band 6, Heft 2, S. 99-110
ISSN: 2316-3801
Esse artigo traz contribuições acerca da complexa trajetória de mulheres negras universitárias de classe média da UFMG e analisa as dinâmicas e vivências de preconceito e discriminação que ocorrem em espaços universitários e economicamente privilegiados.
Em uma tentativa de produzir conhecimento com essas entrevistadas, construímos narrativas a partir de conversas realizadas com quatro mulheres negras de classe média com trajetórias universitárias na UFMG. Observamos, a partir da fala das entrevistadas, que a ascensão econômica e o acesso ao dinheiro não eliminam o racismo e, por outro lado, acionam-no de distintas maneiras. Em linhas gerais, as jovens denunciam e constroem distintos modos de combater a sua solidão/ exotificação no mercado afetivo-sexual; os conflitos inter-raciais com homens brancos e a desvalorização de seus saberes, culturas e práticas afroreferenciados.