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Rearticulando narrativas sociológicas: teoria social brasileira, diáspora africana e a desracialização da experiência negra
In: Sociedade e estado, Band 33, Heft 3, S. 709-726
ISSN: 1980-5462
Resumo Neste artigo apresento resultados da pesquisa "A sociologia brasileira e os estudos diaspóricos", na qual analiso algumas abordagens da sociologia brasileira no tema das relações étnico-raciais e seus pontos de convergência com o debate transnacional sobre a diáspora africana e a crítica pós-colonial. O objetivo central deste artigo é, através da seleção de alguns textos brasileiros, compreender as proximidades entre o pensamento social brasileiro e a crítica pós-colonial e em que medida essa relação nos permite revisitar o que ficou conhecido como "sociologia das relações raciais" no Brasil. O artigo se estrutura através de dois aspectos gerais, quais sejam: a. as diferentes compreensões, por parte de alguns autores da sociologia brasileira, sobre a modernidade e o ethos nacional, e como que a crítica pós-colonial tensiona as bases gerais de compreensão da sociedade brasileira; b. a revisão das noções clássicas de resistência e política, através da estética e das expressões culturais da diáspora. Do nosso ponto de vista, esses aspectos nos ajudam a compreender os processos históricos que racializaram a experiência negra no Brasil, e nos apontam alguns limites analíticos de parte da interpretação sociológica brasileira sobre nossa formação social.
Contextos e significados das ações afirmativas no ensino superior brasileiro: aspectos sociojurídicos e a desconstrução do pacto de silêncio
In: Sociedade e cultura: revista de ciências sociais, Band 12, Heft 2
ISSN: 1980-8194
Da mestiçagem à reconstrução diaspórica do pertencimento étnico-racial
In: Plural: revista de ciências sociais, Band 22, Heft 2, S. 161
ISSN: 2176-8099
O artigo traz uma reflexão a respeito das mudanças conceituais percebidas no Brasil ao longo do último século no que tange às suas características étnico-raciais. O objetivo é analisar as transformações sentidas não apenas na composição étnico-racial do país, mas também os motivos sociais, teóricos e políticos que fizeram com que se abandonassem os debates em torno do mestiço e se chegasse ao contexto atual, em que se pauta outra lógica, qual seja: a identificação afro-brasileira. A ideia de um país mestiço e a busca pelo branqueamento do país significaram a institucionalização da desmemória das origens étnico-raciais. Isso fez com que negros e indígenas fossem incorporados na sociedade brasileira não como sujeitos plenos de direitos, mas enquanto "marcos da brasilidade". O negro no Brasil do século XXI, por meio de sua intelectualidade, tem se afirmado enquanto afro-brasileiro, trilhando o caminho de recriar sua origem para além da fronteira nacional; ou seja, não se trata de um retorno ao lar africano, mas do refazer de sua subjetividade, em um terceiro espaço, um território subjetivo. Isso se dá por meio da crítica à racialização de sua pertença étnica, bem como à hierarquização a qual foi submetida sua história, denunciando a maneira como a diferença se transformou em pretexto e justificativa para a desigualdade social.
Dossiê Cultura e Diferenças
In: Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Band 9, Heft 1, S. 07-20
ISSN: 2236-6725
A Século XXI: Revista de Ciências Sociais, periódico cientifico do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), apresenta neste número o dossiê "Cultura e Diferenças". Os artigos aqui reunidos trazem em comum a percepção da diferença enquanto um conjunto de representações construídas social e culturalmente, sempre imersas em relações de poder. Nesse sentido, abordar a diferença é compreendê-la enquanto elemento circunstancial, em movimento constante e sempre relacional com certos particularismos que se constituem como hegemônicos, neutros ou universais. De maneira mais específica, os artigos deste dossiê nos trazem análises atentas às experiências dissidentes e subalternas, além de refletirem sobre as circunstâncias de produção das narrativas dominantes. São reflexões que não perdem de vista a hibridez, os descentramentos e as contradições que marcam quaisquer processos de identificação social. Os textos aqui compilados transitam por temas como a produção artística na literatura e nas narrativas fílmicas periféricas; fronteiras; imigração; branquitude e formação da classe média; além da produção de teoria social.