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Health promotion programs are commonly viewed as value-free initiatives which seek to improve health, often through behavior change. An opposing view has begun to emerge that health promotion efforts, especially ones seeking to impact health policy and social determinants of health, are vulnerable to political contexts and may depend on who is in power at the time. This community-based participatory research study attempts to understand these interactions by applying a conceptual model focused on the power context, diverse stakeholder roles within this context, and the relationship of political levers and other change strategies to the sustainability of health promotion interventions aimed at health policy change. We present a case study of a health promotion coalition, New Mexico for Responsible Sex Education (NMRSE), as an example of power dynamics and change processes. Formed in 2005 in response to federal policies mandating abstinence-only education, NMRSE includes community activists, health promotion staff from the New Mexico Department of Health, and policy-maker allies. Applying an adapted Mayer's power analysis' instrument, we conducted semi-structured stakeholder interviews and triangulated political-context analyses from the perspective of the stakeholders. We identified multiple understandings of sustainability and health promotion policy change, including: the importance of diverse stakeholders working together in coalition and social networks; their distinct positions of power within their political contexts; the role of science versus advocacy in change processes; the particular challenges for public sector health promotion professionals; and other facilitators versus barriers to action. One problem that emerged consisted of the challenges for state employees to engage in health promotion advocacy due to limitations imposed on their activities by state and federal policies. This investigation's results include a refined conceptual model, a power-analysis instrument, and new understandings of the intersection of power and stakeholder strategies in the sustainability of health promotion and health in all policies. ; Univ Fed Sao Paulo, Campus Baixada Santista, Sao Paulo, Brazil ; Univ New Mexico, Albuquerque, NM 87131 USA ; Univ New Mexico, Publ Hlth Program, MSC 09 5060, Albuquerque, NM 87131 USA ; Univ Fed Sao Paulo, Campus Baixada Santista, Sao Paulo, Brazil ; Web of Science

RESUMO O processo de articulação da Rede de Atenção Psicossocial é um desafio diário vinculado à assistência integral à saúde e a estigmas sobre transtornos mentais, sendo necessário repensar estratégias que intensifiquem a articulação de maneira inclusiva, garantindo acesso a toda a população. Este artigo descreve uma pesquisa de intervenção de abordagem qualitativa, utilizando Oficinas como método de Educação Permanente em Saúde, apresentando os agentes comunitários de saúde como público-alvo. O objetivo deste estudo foi possibilitar a intervenção, a implementação e a análise dessa metodologia, com o intuito de promover um espaço de troca, criação coletiva e transformação da prática na produção diária de saúde entre profissionais e usuários com transtornos mentais, pensando sobre o fortalecimento do papel na Rede de Atenção Psicossocial segundo a Reforma Psiquiátrica. Esta pesquisa promoveu encontros com atividades reflexivas e aprendizagem inventiva que permitiram a 'construção conjunta', partindo de problemas identificados no cotidiano e construindo juntos a solução comum. Ao construir a solução, este estudo fortaleceu o relacionamento entre as equipes de atendimento da Rede de Atenção Psicossocial, incentivando esses profissionais a serem uma extensão do Centro de Atenção Psicossocial no território.

Since the Ottawa Charter 25 years ago, community participation has been adopted worldwide by nation states and communities as a core health promotion strategy. Rising inequities since that time, however, have been largely unchecked in the Americas and globally, and have presented us with an acutely paradoxical time for community participation and action. On the one hand, transnational globalized markets and accompanying economic and environmental devastation have challenged the effectiveness of community action to create health. On the other hand, hopeful signs of local through national and international activism and of new mechanisms for community engagement continue to surface as meaningful and effective democratic acts. This article presents a dialogue on these issues between colleagues in the United States and Brazil, and considers the broader applicability to Latin America and worldwide. We begin by discussing how community participation and community organizing grew out of our respective histories. We consider the catalytic role of the Ottawa Charter in spurring a reorientation of health promotion and the genesis of healthy city and community initiatives, as well as other current community organizing strategies and the growth of participatory research/CBPR. We unpack the potential for co-optation of both community and social participation and end with recommendations for what we can do to maintain our integrity of belief in democratic social participation to promote improved health and health equity. ; Univ New Mexico, Publ Hlth Program, Dept Family & Community Med, Albuquerque, NM 87131 USA ; Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, CEPEDOC Cidades Saudaveis, Santos, Brazil ; Univ Calif Berkeley, Sch Publ Hlth, Berkeley, CA 94720 USA ; Saude Colet Fac Med ABC, São Paulo, Brazil ; Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, CEPEDOC Cidades Saudaveis, Santos, Brazil ; Web of Science

RESUMO A Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista, acompanhando os movimentos de mudança na formação em saúde no País, propõe, em seu Projeto Político Pedagógico, um desenho curricular que propicia a formação integrada entre as diferentes áreas profissionais. Este artigo objetiva investigar alguns aspectos do trabalho interdisciplinar, interprofissional e comum do processo formativo, colocando em análise um dos módulos do eixo comum chamado 'Trabalho em equipe e práticas coletivas'. O desafio destacado é o de não burocratizar as ações e o modo de pensar a saúde, para que a experiência seja produtora de sujeitos eticamente compromissados com a vida.

Este ensaio discute as diferentes abordagens da promoção da saúde e da participação e suas implicações no sentido de contribuir para a construção de novas práticas e compromissos em torno da produção social da saúde. Defende a ideia de que práticas de promoção da saúde podem ser ativadoras de potência de ação para construir medidas que resultem em fortalecimento dos sujeitos e das coletividades, na ampliação da autonomia e no fomento da participação e das redes. A intenção deste artigo é compartilhar ideias, além de ser um convite a afastarmo-nos das receitas e das reproduções, a fim de inventarmos nossos próprios modos de construir a promoção da saúde.

RESUMO Para discutir a integralidade como processo intersubjetivo de construção dos diálogos e das negociações produzidas no cotidiano dos profissionais que buscam responder ao sofrimento gerado por condições sociais de exclusão, foi realizado um estudo a partir de entrevistas com profissionais de uma Unidade de Saúde da Família de Cubatão (SP). Os relatos apontaram discursos e ações que valorizam os vínculos intersubjetivos e os afetos, que podem ser transformadores se articulados com a dimensão política. Manifestam-se desejos e interesses de sujeitos e instituições e revelam-se esforços empreendidos, apesar da precariedade no estabelecimento de políticas públicas em territórios marcados pela exclusão.

Os contrastes das cidades trazem questões à produção da saúde e à gestão do cuidado em territórios de vulnerabilidade. Estudou-se a percepção de gestores e profissionais em relação ao processo de trabalho em saúde, suas motivações e racionalidades, em um território atendido pela Estratégia Saúde da Família. Os profissionais sentem-se motivados pela filantropia e pela vocação profissional a partir da percepção de que a Atenção Básica compreende práticas com menor densidade tecnológica. Ações emergenciais com enfoque assistencialista reforçam o modelo de cuidado, com predominância de ações de tratamento diante da naturalização dos problemas de saúde atrelados à pobreza extrema da região.

The trajectory of participation in health research by community social actors worldwide has been built on a history of community participation from the Ottawa Charter Health Promotion call for community mobilization, to the emancipatory educational philosophy of Paulo Freire, to social movements and organizing for health and social justice. This paper builds on this history to expand our global knowledge about community participation in research through a dialogue between experiences and contexts in two prominent countries in this approach; the United States and Brazil. We first focus on differences in political and scientific contexts, financing, and academic perspectives and then present how, despite these differences, similarities exist in values and collaborative methodologies aimed at engaging community partners in democratizing science and knowledge construction. We present three case studies, one from the U.S. and two from Brazil, which illustrate similar multi-level processes using participatory research tools and Freirian dialogue to contribute to social mobilization, community empowerment, and the transformation of inequitable societal conditions. Despite different processes of evolution, we observed a convergence of participatory health research strategies and values that can transform science in our commitment to reduce health and social inequities and improve community wellbeing.

Este artigo apresenta os resultados e a análise de um estudo que focalizou os processos locais de implantação das agendas sociais - Cidades Saudáveis e Agenda 21 - em municípios da região Sudeste do Brasil, relacionando o esforço realizado e seus efeitos sobre os determinantes sociais de saúde, especialmente os que podem ser apreendidos considerando-se a relação entre atores sociais e sistema. Realizaram-se estudos de caso em seis municípios para análise da experiência social de implementação da respectiva agenda. Entrevistas individuais e coletivas, levantamento de documentação e observação direta produziram os dados que foram analisados em função de temas de pesquisa previamente definidos. Resultados demonstram que valores como participação, construção coletiva de políticas, sustentabilidade e empoderamento, passam a integrar o ideário e a experiência dos atores diretamente envolvidos, além de interferirem ao ponto de ações positivas serem adotadas e implementadas, para promover a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos que vivem nestes locais.

The trajectory of participation in health research by community social actors worldwide has been built on a history of community participation from the Ottawa Charter Health Promotion call for community mobilization, to the emancipatory educational philosophy of Paulo Freire, to social movements and organizing for health and social justice. This paper builds on this history to expand our global knowledge about community participation in research through a dialogue between experiences and contexts in two prominent countries in this approach ; the United States and Brazil. We first focus on differences in political and scientific contexts, financing, and academic perspectives and then present how, despite these differences, similarities exist in values and collaborative methodologies aimed at engaging community partners in democratizing science and knowledge construction. We present three case studies, one from the U.S. and two from Brazil, which illustrate similar multi-level processes using participatory research tools and Freirian dialogue to contribute to social mobilization, community empowerment, and the transformation of inequitable societal conditions. Despite different processes of evolution, we observed a convergence of participatory health research strategies and values that can transform science in our commitment to reduce health and social inequities and improve community wellbeing. ; National Institutes of Health ; Amazonia project FUNASA ; Capela project FAPESP ; Univ New Mexico, Coll Populat Hlth, Ctr Participatory Res, Albuquerque, NM 87131 USA|L Univ Sao Paulo, Sch Publ Hlth, BR-01246904 Sao Paulo, SP, Brazil ; Univ Sao Paulo, Inst Energy & Environm, BR-05508010 Sao Paulo, SP, Brazil ; Environm Hlth Master Degree Program, Complexo Educ Fac Metropolitanas Unidas FMU, BR-05690050 Sao Paulo, SP, Brazil ; Univ Fed Sao Paulo, Dept Publ Policy & Collect Hlth, BR-11065240 Sao Paulo, SP, Brazil ; Univ Estado Rio De Janeiro, Coll Nursing, UERJ, BR-20551030 Rio De Janeiro, RJ, Brazil ; Hlth Native Communities Partnership Inc, Shiprock, NM 87420 USA ; Univ Fed Sao Paulo, Dept Publ Policy & Collect Hlth, BR-11065240 Sao Paulo, SP, Brazil ; NIH: U261HS300293 ; NIH: U261IHS0036 ; NIH: 5R01NR015241-02 ; Web of Science

Apresenta-se a reformulação de uma proposta de Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) ocorrida no campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), reconstituindo sua história e seu processo político-pedagógico na perspectiva dos princípios de ensino público e gratuito, de educação intergeracional e de integração dos idosos às atividades do campus. Apresentam-se também as características da cidade de Santos quanto à população de idosos, e discute-se o papel da universidade em relação a ela. O relato da experiência aponta para a possibilidade de uma UATI integrada ao campus, com baixo custo operacional e ampla participação universitária. Entretanto, também são relatadas dificuldades, como a ausência de espaços estáveis ou próprios para as aulas e guarda de materiais e arquivos. Por fim, apontam-se os horizontes que puderam se abrir com esta proposta, que parecem mostrar o potencial da UATI no favorecimento da vocação universitária pela pesquisa, pelo ensino e pela extensão.