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RESUMEN La teología decolonial es la expresión que designa aquí a las teologías de la liberación de tercera generación que surgen con potencia desde las prácticas de resistencia de aquellas subjetividades invizibilizadas por el pensamiento hegemónico. Un rasgo que suele desconocerse de la línea abismal es la versión sacrificial de la religión que subyace a las ideologías políticas, sea de ultraderecha como teología de la prosperidad o de gobiernos de izquierda que manipulan el sentimiento religioso. Por eso es pertinente analizar la teología decolonial que surge como espiritualidades anti-sistémicas como resistencias de personas y colectivos que buscan rescatar las sabidurías diversas a partir de la indignación y la esperanza que deconstruyen las violencias de hoy. ABSTRACT Decolonial theology represents the third generation of liberations theologies, raised powerful from the practice of resistance lived by persons and communities hidden by the hegemonic thinking. An important aspect of the "abyssal thinking" is the sacrificial version of religion, supporting political ideologies from extreme right as theology of prosperity, or left political parties manipulating religious emotions. In this context this article articulates a decolonial theology raising from anti-systemic spiritualities as resistance(s) lived by persons and communities searching to keep alive the wisdom of native populations, as an expression of their indignation and hope deconstructing the diverse experiences of violence(s) in contemporary world.

The relationship between the Western university and the social and ecological environment in times of late modernity is complex because it moves between the poles of a model of civilization in crisis and the dawn of a new configuration of knowledge that makes life of both the planet and Humanity sustainable. It is here that we find the coordinates of that complex knowledge in which the university and the social movements of systemic victims – as witnesses of the other side of modernity – open up to a new epistemic relation. At this crucial time, it is urgent to rescue the cognitive status of traditional knowledge denied by instrumental rationality, in order to preserve life, in a dialogue with the Western culture's own critical thinking, which is finally conscious of its own limits. A model of decolonial theology is thus drawn, in its early stages – as part of a critical dialogue – to construct a new cultural, political, and spiritual ethos in theses times marked by an apocalyptic rationality. Rethinking interdisciplinarity therefore requires not only a scientific dialogue, but also the capacity to construct knowledge as an "ecology of knowledges", beyond a hegemonic model of knowledge based on an instrumental rationality, that is coming to an end. Within this dialogue, theology has an irrevocable role, which is to return to its messianic and kairological intentionality, to think about the redemption that takes place in this "time of the end". Keywords: Interdisciplinary; Post-modernity; Decolonial Thought; Apocalypse; Messianism. ; A relação da universidade ocidental com o ambiente social e ecológico em tempos de modernidade tardia é complexa, porque se move entre os polos de um modelo de civilização em crise e a alvorada de uma nova configuração de conhecimento que torne sustentável a vida do planeta e da humanidade. Nesse contexto, colocam-se as coordenadas do complexo conhecimento em que a universidade e os movimentos sociais de vítimas sistémicas – como testemunhas do outro lado da modernidade – se abrem para uma nova relação epistémica. Nesta hora crucial, é urgente resgatar o estatuto cognitivo do conhecimento tradicional negado pela racionalidade instrumental, para preservar a vida, dialogando com o pensamento crítico próprio do Ocidente, por fim consciente dos seus próprios limites. Desenha-se assim um modelo de teologia decolonial, nas suas características iniciais – como parte de um diálogo crítico – para construir um novo ethos cultural, político e espiritual, nesta hora marcada por uma racionalidade apocalíptica. Repensar a interdisciplinaridade exige, portanto, não apenas um diálogo científico, mas também a capacidade de construir o conhecimento como uma "ecologia de saberes", para além de um modelo hegemónico de conhecimento, baseado numa racionalidade instrumental, que está a chegar ao fim. Dentro desse diálogo, a teologia tem um papel irrevogável, que reside em regressar à sua intencionalidade messiánica e kairológica, para pensar sobre a redenção que ocorre neste "tempo do fim". ; A relação da universidade ocidental com o ambiente social e ecológico em tempos de modernidade tardia é complexa, porque se move entre os polos de um modelo de civilização em crise e a alvorada de uma nova configuração de conhecimento que torne sustentável a vida do planeta e da humanidade. Nesse contexto, colocam-se as coordenadas do complexo conhecimento em que a universidade e os movimentos sociais de vítimas sistémicas – como testemunhas do outro lado da modernidade – se abrem para uma nova relação epistémica. Nesta hora crucial, é urgente resgatar o estatuto cognitivo do conhecimento tradicional negado pela racionalidade instrumental, para preservar a vida, dialogando com o pensamento crítico próprio do Ocidente, por fim consciente dos seus próprios limites. Desenha-se assim um modelo de teologia decolonial, nas suas características iniciais – como parte de um diálogo crítico – para construir um novo ethos cultural, político e espiritual, nesta hora marcada por uma racionalidade apocalíptica. Repensar a interdisciplinaridade exige, portanto, não apenas um diálogo científico, mas também a capacidade de construir o conhecimento como uma "ecologia de saberes", para além de um modelo hegemónico de conhecimento, baseado numa racionalidade instrumental, que está a chegar ao fim. Dentro desse diálogo, a teologia tem um papel irrevogável, que reside em regressar à sua intencionalidade messiánica e kairológica, para pensar sobre a redenção que ocorre neste "tempo do fim".

Reflexiones sobre el origen de la razón moderna. Algunos historiadores de las ideas en Occidente han propuesto la tesis de la relación estrecha entre la razón moderna y la razón medieval, basada en la confianza en la razón como principio de conocimiento. La diferencia parece centrarse en la autonomía absoluta de la razón pretendida por la modernidad. El autor menciona cuatro temas de la condición moderna: la necesidad de una revelación para el conocimiento del todo; el miedo a la alteridad; la temporalidad como presente histórico, y la vuelta del tiempo escatológico.

Sobre la invisibilidad del otro : una recepción latinoamericana de Levinas y Girard / Carlos Mendoza-Alvarez -- Teoría mimética en América Latina? : una reflexión sobre la lectura shakespeariana de las culturas / Mariana Méndez-Gallardo -- Interdividualidad colectiva y formas de la invisibilidad : Brasil y México / João Cezar de Castro Rocha -- La emulación productiva : Machado de Assis y la cultura latinoamericana, según João Cezar de Castro Rocha / José Luís Jobim -- Las paradojas de la mímesis en tono personal / Panagiotis Deligiannakis -- Imaginación graduada en conciencia : las circunstancias de la cultura y la efímera potencia de lso márgenes / Pedro Meira Monteiro -- Probando límities : interdividualidad colectiva en las novelas de la selva y de la sequía / Victoria Saramago -- La interdependencia de las culturas indígenas mesoamericanas como cerdad novelesca / Roger Magazine -- Del cuerpo "ayuujk" al cuerpo indígena : mímesis, alteridad y sacrificio en la Sierra Mixe / Emiliano Zollá Márquez -- Al Andalus en el exilio : andanzas de moriscos y marranos / Silvana Rabinovich