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Gli anni della Seconda Guerra mondiale - costantemente sospesi tra la vita e la morte, con l'esperienza dell'importanza della corporeità per la sopravvivenza - determinano nella filosofia di Hans Jonas (1903-1993), appassionato di ebraismo, filosofo della libertà e della responsabilità, una svolta fondamentale. Contro ogni concezione che si rifà all'idealismo della coscienza poiché non tiene in sufficiente conto la base organica su cui si radica l'attività della mente di ogni essere, Jonas scopre la fusione insolubile di interiorità ed esteriorità nell'organismo vivente. Questa fusione diviene la chiave d'indagine di una filosofia che è pensata oltre gli schematismi riduzionistici per interpretare in modo più efficace la realtà. L'autrice ricostruisce la filosofia di Hans Jonas nel secondo dopoguerra, attraverso l'analisi del contesto storico-culturale e dei testi, intorno ai concetti di libertà e di responsabilità individuati come centrali nel suo pensare

A situaç΄o cultural do mundo greco-romano no in£cio do per£odo crist΄o apresenta paralelos consider΅veis com a situaç΄o moderna, de acordo com Jonas. Ele concorda com Spengler, que chegou ao ponto de afirmar que as duas eras s΄o "contemporâneas", no sentido de que s΄o est΅gios idênticos no ciclo de vida de suas respectivas civilizaç¦es. E, de fato, podemos reconhecer que muitos elementos da antiguidade tardia, no per£odo dos primeiros Césares, apresentam semelhanças com a situaç΄o atual. O gnosticismo é um desses elementos, embora possa n΄o ser instantaneamente reconhec£vel como tal devido à complicada elaboraç΄o de s£mbolos. Nos séculos mencionados, o movimento gn½stico, como o cristianismo, foi impulsionado por uma situaç΄o generalizada de crise nas civilizaç¦es anteriores, que afetou muitos lugares, em muitas formas e em muitas l£nguas. A atitude essencialmente dualista que fundamenta o gnosticismo e unifica uma gama de diferentes express¦es surgiu de uma reflex΄o sobre uma experiência humana profundamente sentida. Era o fim da era da afinidade percebida entre o logos do homem e o logos do cosmos, com o homem ocupando um lugar na ordem do todo. Aquele lugar agora parecia mais um acidente irracional, e o sentimento que surgiu no £ntimo do homem era de divis΄o entre o homem e o mundo.