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O aumento da população mundial e a crescente expectativa de vida nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, exigiram destes mecanismos para ampliar a capacidade de atendimento em seus sistemas de saúde. Conforme o número de atendimentos em hospitais, ambulatórios, clínicas e outros locais destinados à prestação de serviços relacionados à saúde humana se tornam maiores, trazem com ele uma expansão na geração de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Apesar de representarem uma pequena porção dos resíduos sólidos gerados no mundo, revelam-se como um importante componente na gestão em razão da possibilidade de contaminação do ambiente e do risco à saúde pública, principalmente quando são associados à falta de infraestrutura para um gerenciamento adequado e ao baixo conhecimentos técnicos para o manejo correto dos resíduos. O presente artigo tem por objetivo, descrever o armazenamento dos resíduos de serviços de saúde na perspectiva da equipe multiprofissional atuante nas unidades de saúde pública e compará-lo com as estruturas físicas existentes em um município da região sul de Mato Grosso. Trata-se de uma pesquisa de campo, quali-quantitativa, descritiva, realizada nos Distritos de Saúde, por meio de entrevistas subsidiadas por um questionário composto de questões fechadas, dividida em três categorias "conhece", "conhece parcialmente" e "não conhece" para avaliar a compreensão dos profissionais sobre o assunto. Foi evidenciado que a equipe multiprofissional detém conhecimento sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde em um nível satisfatório, porém ao comparar o conhecimento demonstrado com os registros fotográficos, a segregação dos resíduos não é realizada de maneira efetiva.