The foundation and development of International Relations in Brazil – CORRIGENDUM
In: Review of international studies: RIS, Volume 47, Issue 5, p. 618-618
ISSN: 1469-9044
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In: Review of international studies: RIS, Volume 47, Issue 5, p. 618-618
ISSN: 1469-9044
Like other transnational threats such as climate change, the extinction of biological species, SARS or Ebola, the current COVID-19 confronts the modern utopia of rigid borders between nations and contemporary finance-led neoliberal economic models. Acknowledging the complexity of COVID-19's root causes, this paper builds on the contradictions between science, expertise and policy in the definition of global human security, and sketches five possible future international scenarios. I argue that in the aftermath of the pandemic any sort of future global, regional and state regulation will need to consider transnational threats not only to ensure the security of individuals, but also to guarantee the long-standing durability of the biosphere as a life-supporting system. To uphold this argument, I develop three sections: (i) the nature of the threat; (ii) the geopolitical tensions that COVID-19 heightens; and (iii) possible future scenarios. ; Al igual que otras amenazas transnacionales como el cambio climático, la extinción de especies biológicas, el SARS o el Ébola, la COVID-19 actual se enfrenta a la utopía moderna de las fronteras rígidas entre las naciones y a los modelos económicos neoliberales contemporáneos liderados por las finanzas. Reconociendo la complejidad de las causas fundamentales de la COVID-19, este artículo se basa en las contradicciones entre la ciencia, la expertise y las políticas en la definición de la seguridad humana global, y esboza cinco posibles escenarios internacionales futuros. Sostengo que, después de la pandemia, cualquier tipo de regulación futura global, regional y al nivel del Estado deberá considerar las amenazas transnacionales no sólo para garantizar la seguridad de las personas, sino también para garantizar la durabilidad de la biosfera como sistema de soporte vital a largo plazo. Para defender este argumento, desarrollo tres secciones: (i) la naturaleza de la amenaza; (ii) las tensiones geopolíticas intensificadas por la COVID-19; y (iii) posibles escenarios futuros. ; Como no caso de outras ameaças transnacionais, a exemplo das mudanças climáticas, da extinção de espécies biológicas, da SARS ou do Ebola, a atual pandemia da COVID-19 confronta a moderna utopia de fronteiras rígidas entre nações e os modelos econômicos neoliberais liderados pelos mercados financeiros. Reconhecendo a complexidade das causas da COVID-19, este artigo baseia-se nas contradições entre ciência, expertise e política na definição da segurança humana global, esboçando cinco possíveis cenários internacionais futuros. Eu argumento que, no contexto pós-pandemia, qualquer tipo de regulamentação global, regional e estatal precisará considerar ameaças transnacionais não apenas para garantir a segurança dos indivíduos, também a sustentabilidade de longo prazo da biosfera como sistema de suporte à vida. Para desenvolver esse argumento, organizo o artigo em três seções: (i) a natureza da ameaça; (ii) as tensões geopolíticas que a COVID-19 intensifica; e (iii) possíveis cenários futuros.
BASE
In: Ecologie & politique: sciences, cultures, sociétés, Volume 46, Issue 1, p. 21
ISSN: 2118-3147
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Volume 25, Issue 65, p. 211-231
ISSN: 1983-8239
O principal objetivo deste artigo é, com base nas limitações críticas apontadas à experiência histórica da Cooperação Norte-Sul (CNS), analisar alguns dos dilemas com que se confrontam as atuais estratégias de Cooperação Sul-Sul (CSS), concebidas e desenvolvidas por países comoBrasil, México, Índia, China, Turquia ou África do Sul. O autor defende a hipótese de que a diferenciação entre CNS e CSS é fundamentalmente empírica, devendo, porém, também ser pensada à luz do legado do ativismo multilateral de alguns desses países e do novo papel econômico e político que desempenham no cenário internacional. O argumento é construído no sentido de que, por terem sido (e ainda serem) beneficiários da CNS, tais países deveriam atentar para os riscos de reprodução de um modelo de cooperação que eles próprios criticaram no passado recente. O que haveria de singular e distintivo nas práticas de CSS desses países? Quais seriam os riscos de que suas práticas de CSS sejam menos solidárias do que as promessas anunciadas por seus dirigentes e representantes políticos?
In: La revue internationale et stratégique: revue trimestrielle publiée par l'Institut de Relations Internationales et Stratégiques (IRIS), Volume 82, Issue 2, p. 52-62
Résumé Les pays émergents peuvent-ils contrebalancer le poids stratégique des puissances du G8 ? Dans cet article, l'auteur analyse le rôle joué par les « puissances émergentes » dans l'actuel système international. Quelles conséquences auront les changements de représentations stratégiques sur le monopole occidental dans la conception de l'ordre mondial ? Quelles stratégies individuelles ou collectives – malgré les différences d'insertion internationale ou d'intérêts géopolitiques entre les pays émergents – de changement du système interétatique et économique sont adoptées par ces pays ? En se faisant les acteurs incontournables de la coopération SudSud, du développement de la lutte contre la pauvreté et de la réforme des institutions internationales, les pays émergents remettent en cause leur place au sein de l'ordre établi et démontrent leur ambition internationale.
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Volume 21, Issue 53
ISSN: 1983-8239
Os anos pós-Guerra Fria possibilitam uma renovação do debate latino-americano sobre as tensões entre meio ambiente, ética e política internacional. Defensores da idéia de que as relações internacionais emergem exclusivamente da interação entre entidades políticas soberanas e independentes contrapõem-se aos que sustentam a centralidade na agenda ecopolítica de muitos outros atores para além do Estado. Ou seja, os princípios da soberania incondicionada e da não-ingerência – ordenadores tradicionais do sentido das "relações internacionais" – são questionados pela crescente transnacionalização das reivindicações, por redes e movimentos ambientalistas, de condutas éticas e responsáveis no campo ambiental. É com base nesses pressupostos que o presente artigo se estrutura em duas partes: (1) uma discussão sobre o processo de internacionalização da problemática ambiental e das tensões contemporâneas entre meio ambiente, ética e política internacional na América Latina; (2) uma análise dos questionamentos trazidos pelo campo do ambientalismo latino-americano operando no seio da contestação transnacional do Fórum Social Mundial. PALAVRAS-CHAVE: ecologia política, movimentos ambientalistas, contestação transnacional, relações internacionais, América Latina. POLITICAL ECOLOGY, ENVIRONMENTALIST MOVIMENTS AND TRANSNATIONAL CONTESTATION IN LATIN AMERICA Carlos R. S. Milani In the aftermath of the Cold War, there has been a renewal in the Latin American academic debate on tensions between environmental protection, ethics and international politics. Those who defend the idea that international relations stem from an exclusive interaction between sovereign and independent political entities are confronted with those who reaffirm the relevance of many other players beyond the state in the global ecopolitics. That means that the tenets of unconditioned sovereignty and non-intervention, which have traditionally built the sense of 'international relations', are questioned by the growing transnationalization of political demands by environmental movements in favor of ethical and responsible patterns of action and behavior. Rooted in these premises, the present article is structured in two parts: (1) a discussion on the process of internationalization of the environmental problematique, and contemporary tensions between environment, ethics, and international politics in Latin America; (2) an analysis of political demands by Latin American environmental movements associated with transnational antiglobalization contention in the World Social Forum. KEYWORDS: political ecology, environmental movements, transnational contention, international relations, Latin America. L'ÉCOLOGIE POLITIQUE, LES MOUVEMENTS ENVIRONNEMENTAUX ET LA CONTESTATION TRANSNATIONALE EN AMÉRIQUE LATINE Carlos R. S. Milani Les années de l'après-Guerre Froide ont permis le renouvèlement du débat latino-américain sur les tensions entre l'environnement, l'éthique et la politique internationale. Les défenseurs de l'idée selon laquelle les relations internationales émergent exclusivement de l'interaction entre des entités politiques souveraines et indépendantes s'opposent à ceux qui soutiennent l´importance de bien d'autres acteurs outre l'Etat sur la scène écopolitique mondiale. Autrement dir, les principes de la souveraineté inconditionnée et de la non-ingérence (qui ont traditionnellement construit le sens des « relations internationales ») sont remis en cause par une croissante transnationalisation des revendications politiques des réseaux et des mouvements écologistes en faveur de conduites éthiques et responsables à l´égard de l'environnement planétaire. Partant de ces présupposés, cet article se structure en deux parties: (1) une discussion concernant le processus d'internationalisation de la problématique écologique et des tensions contemporaines entre l'environnement, l'éthique et la politique internationale en Amérique Latine; (2) une analyse des questions soulevées par les réseaux de mouvments écologistes latino-américains agissant au coeur de la contestation transnationale du Forum Social Mondial. MOTS-CLÉS: ecologie politique, mouvements écologistes, contestation transnationale, relations internationales, Amérique Latine. Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Volume 19, Issue 48
ISSN: 1983-8239
In: International social science journal, Volume 58, Issue 189, p. 527-530
ISSN: 1468-2451
In: International social science journal: ISSJ, Volume 58, Issue 3, p. 527-530
ISSN: 0020-8701
In: International relations: the journal of the David Davies Memorial Institute of International Studies, Volume 35, Issue 2, p. 277-298
ISSN: 1741-2862
Brazil's government has historically engaged with other developing countries to promote technical cooperation. Since the 1988 federal Constitution, different presidents have paid attention to this foreign policy agenda. However, it was particularly under the Workers' Party's administrations (2003–2016) that South-South cooperation (SSC) gained political ground, rooted in official principles of South-South solidarity, horizontality, non-interference in domestic affairs, and the defence of a multipolar world-vision. In this article, based on the argument that international development cooperation (IDC) is a key instrument of a country's economic diplomacy, we analyse the perceptions of Brazilian diplomats about SSC in order to understand Brazil's interests and motivations in this field. Methodologically, the article discusses the main results of a survey conducted between 25 August and 23 September 2016 among 349 Brazilian individuals, who correspond to approximately 22 per cent of Brazil's active diplomats. The survey results showed that Brazilian diplomats generally have a favourable perception on Brazil's SSC programmes, and that a great majority of them has already acted in SSC activities. Still, the issue of political conditionality brings in cleavages, indicating that there is a large group of Brazilian diplomats who openly support SSC as an instrument of national interests and not because of the official narratives related to a 'solidarity with the South' or 'the promotion of human rights'. As a consequence, with the exception of perceptions on political conditionalities and economic criteria, the majority of diplomats share commonalities that also correspond to the government's official rhetoric between 2003 and 2016. This article is structured around the following three sections: (1) South-South cooperation as a foreign policy agenda, (2) Diplomats as agents of Brazil's South-South cooperation and (3) Presenting and discussing the perceptions of Brazilian diplomats.
In: South African journal of international affairs: journal of the South African Institute of International Affairs, Volume 26, Issue 1, p. 73-92
ISSN: 1938-0275
In: Foreign policy analysis, p. orw027
ISSN: 1743-8594
In: Contexto internacional, Volume 35, Issue 1, p. 11-41
ISSN: 1982-0240
Partindo da perspectiva de que a política externa é uma política pública (o Estado e o governo em ação no plano internacional), este artigo discute os desdobramentos conceituais e políticos da nova configuração da política externa brasileira. Ao considerarmos a política externa como política pública, rompemos sua associação automática com as versões mais cruas do realismo e a trazemos para o terreno da politics, ou seja, reconhecemos que sua formulação e implementação se inserem na dinâmica das escolhas de governo que, por sua vez, resultam de coalizões, barganhas, disputas, acordos entre representantes de interesses diversos. Portanto, retiramos a política externa de uma condição inercial vinculada a supostos interesses nacionais autoevidentes e/ou permanentes (protegidos das injunções conjunturais de natureza político-partidária) e a despimos das características geralmente atribuídas (ou preconcebidas) ao que se chama de política de Estado. Por fim, sugerimos caminhos de investigação inovadores, tais como: avançar no debate sociológico, organizacional e institucional sobre o papel da agência diplomática, seu processo de aprendizado e de transformação, bem como a necessidade de definir novos arranjos institucionais; repensar o lugar da agência diplomática na administração pública; e incorporar a perspectiva comparada no tempo e no espaço, com vistas a alargar nossa capacidade analítica a respeito dos distintos contextos e tensões, buscando entender as variáveis sistêmicas e a presença de múltiplos atores, estatais e não estatais, domésticos e inter/transnacionais, nas agendas de política externa, mormente em países com características semelhantes às do Brasil.
In: Contexto internacional: revista semestral do Instituto de Relações Internacionais, IRI, Pontíficia Universidade Católica, PUC, Volume 35, Issue 1, p. 11-41
ISSN: 0102-8529
In: Participation: bulletin de l'Association Internationale de science politique : bulletin of the International Political Science Association, Volume 37, Issue 2, p. 22-27
ISSN: 0709-6941