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A aplicabilidade do geoprocessamento e os conjuntos de técnicas de sensoriamento remoto e imagens de satélites permitem detectar os padrões e as condições de mudanças da cobertura e uso da terra. O diagnóstico da variabilidade quantitativa e espaço-temporal da cobertura vegetal de regiões semiáridas é peça-chave para mitigar as pressões e os impactos aos ecossistemas naturais, como o bioma Caatinga. Objetivou-se avaliar os padrões e condições de mudanças da biomassa vegetal e o dossel foliar da Caatinga por sensoriamento remoto orbital a partir de índices de vegetação, em região semiárida do Brasil, entre o período de 2008 e 2017. A pesquisa foi desenvolvida por meio do processamento digital de seis imagens da série do satélite Landsat/NASA e dados meteorológicos complementares de superfície. As informações espectrais da superfície terrestre foram extraídas pelo Surface Energy Balance Algorithms for Land (SEBAL), algoritmo responsável por determinar os principais resultados espaciais e mapas temáticos à superfície dos índices de vegetação. Os resultados dos índices destacaram baixos valores, verificados tanto em anos chuvosos, como também nos anos normais e secos, com valores próximos a zero, quando pode-se caracterizar como sendo áreas de solo exposto. Vale destacar também, que os valores médios foram afetados principalmente pela variabilidade climática da região semiárida. De modo que, a diminuição dos índices de vegetação destacou mudanças ambientais nos usos do solo. Sendo os longos períodos de seca e as pressões das ações antrópicas os principais fatores agravantes da vegetação natural de Caatinga, influenciando na vulnerabilidade à degradação ambiental da região semiárida. Os índices de vegetação determinados por sensoriamento remoto e imagens de satélites são indicadores essenciais para mitigar impactos ambientes no semiárido brasileiro.