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The literature on the decline of democracy and the causes of democratic backsliding primarily emphasize domestic factors as causal variables for the worsening quality of democracy. However, analysis on the extent to which external factors influence democratic backsliding is largely neglected. My paper attempts to grapple with this lacuna, by looking into the effects of terrorism, as a causal variable of democratic backsliding. I hypothesize that increased casualties out of terrorism result in change in the quality of democracy subsequently leading to backsliding. The study of democratic backsliding has mainly concentrated on Europe and Latin America, and to some extent, on South-east Asia. This research delves deep into the South Asian region to understand the impact of terrorism on the quality and stability of democracies and hence, forms my case study. All seven states that this region is comprised of - Afghanistan, Bangladesh, Bhutan, India, Pakistan, Nepal and Sri Lanka along with all cases of terrorism, within the period 1970-2017 come within the purview of this research. South Asia features within the top five regions of the IPE Global Terrorism Database as the acute sufferer of terrorism, both domestic and international. Operationalizing terrorism in terms of the count of casualties that resulted from various acts of terror, I specifically hypothesize that increased terrorism result in change in the quality of democracy subsequently leading to backsliding.

Nas ciências sociais, os métodos, abordagens e ferramentas de ensino têm avançado nas últimas décadas. Esse progresso, no entanto, ocorreu principalmente em um nível teórico. Muito pouco das ideias e descobertas foi implementado em sala de aula. Uma aula típica de ciências sociais permanece em formato de palestra com quase nenhuma tecnologia além de slides. Existem várias razões pelas quais cursos como ciência política, relações internacionais e outros não implementaram mais do progresso metodológico e tecnológico que ocorreu nos séculos XX e XXI até agora. Embora a pandemia de COVID-19 que começou em 2020 tenha causado um grande passo em direção à aceitação de tecnologias nas ciências sociais, existem mais ferramentas e dispositivos que trarão mais experiências para as disciplinas em um futuro próximo. Uma das tecnologias que está entrando no ensino superior agora é a Realidade Virtual (RV). Este artigo explorará a RV como tecnologia, discutirá sua aplicação no ensino superior e analisará seu papel contemporâneo e futuro nas ciências sociais.

In 2018, the Facebook/Cambridge Analytica case raised serious concerns on the impact of data protection infringements on electoral processes, both in the 2016 US presidential elections, and in the 2017 UK general elections. The EU seems to have rapidly reacted after this case to adapt its own legislation to this new threat to democracy, especially with the application of the data protection regulation GDPR. This article focuses on two worrying effects of the digital platforms in the electoral context: the viral proliferation of fake news (disinformation), and the unlawful use of citizens' personal data to target specific groups of strategic voters (micro-targeting and profiling). This article concludes that the EU chose the co-regulation approach which seems to be the best way, if better supervised (detecting and swamping fake news with other sources of information): the legislative and coercive approach seems to be counterproductive as it could reinforce the auto-persuasion power of fake news. This paper then focuses on the specific application of the European GDPR in the electoral context and concludes that it was partially successful during the last elections for the European Parliament in May 2019. Finally, this article highlights the bureaucratic approach of the European strategy, evaluates the difficulties to applicate it in a new digital economy, and concludes that it is important to continue developing other types of non-legislative measures to combat the disinformation phenomenon, such as fact-checking education at school, and a better collaboration between public authorities, digital industry, and society.

Ao longo do ano de 2020, a COVID-19 se tornou um fator dominante na política e mídia alemãs. As primeiras percepções dos representantes do governo declaradas em janeiro de 2020, de que o novo vírus seria de importância mínima, foram rapidamente substituídas por uma série de medidas para proteger a população do que foi então oficialmente declarado uma pandemia. No final de fevereiro de 2020, o Ministro da Saúde alemão Jens Spahn e o Ministro do Interior Horst Seehofer formaram o primeiro grupo de gerenciamento da crise para tratar dos desafios que estavam por vir. Quando medidas oficiais começaram a restringir direitos civis e forçaram as empresas a fechar temporariamente, movimentos de protesto apareceram em diferentes partes do país. Mobilizada através de campanhas online e canais de mídias sociais, parte da população da classe média alemã formou grupos de protesto e viajou pelo país para participar de um crescente número de eventos de protesto. Em agosto de 2020, a capital alemã, Berlim, se tornou o palco de manifestações políticas organizadas por grupos regionais e relativamente desconhecidos de indivíduos com agendas políticas diversas. Aglomerações de até 40.000 cidadãos de diferentes origens ocorreram, nas quais os participantes se articulavam criticamente com relação às medidas políticas e legais tomadas pelo governo para tratar da crise causada pela COVID-19. O objetivo deste artigo é oferecer um panorama inicial desse movimento de protestos estabelecido recentemente que, em poucos meses, se desenvolveu de grupos regionais de protestos da classe média para um caso de monitoramento da agência de segurança doméstica alemã.

A pesquisa visa conduzir uma exploração acerca do discurso do então presidente estadunidense Donald Trump durante o primeiro ano de seu mandato, entendendo-o enquanto responsável por aprofundar inseguranças ontológicas através de uma narrativa focada em crises e ameaças interna e externamente dadas à coesão e identidade coletiva daquilo que Trump e seus apoiadores entendiam como "América'', gerando um processo de securitização. Para tal, proponho o uso conjunto das teorias de securitização e de segurança ontológica, com enfoque em dois discursos emblemáticos da era Trump, onde são definidas algumas das principais diretrizes de sua administração em relação ao que ela considerava como as questões mais urgentes daquele momento, com enfoque para o "problema" da migração. Ao lidar com temas como a imigração ilegal, argumenta-se que Trump instrumentaliza a noção de (in)segurança ontológica de seus eleitores através de caracterizações e denúncias reiteradas de imigrantes enquanto ameaças à suposta ou almejada coesão interna da nação estadunidense. Devido ao seu apelo direto e frequentemente emotivo à ideia de uma identidade nacional primordial norte-americana, o imaginário de segurança enunciado por Trump em seus discursos requer necessariamente uma abordagem teórica que contemple a segurança ontológica e, consequentemente, o valor simbólico e afetivo de reivindicações políticas de extrema-direita na contemporaneidade, cuja notável adesão requer exploração mais aprofundada.

O governo de Jair Bolsonaro iniciou-se em 2019. Desde sua campanha eleitoral, eram notáveis algumas opiniões e prioridades distintas daquelas trazidas pelos 14 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT). A constância da política externa brasileira já havia sido quebrada com a entrada do presidente interino Michel Temer em 2016 no país, mas o governo Bolsonaro trouxe novas rupturas. A política externa é a via fundamental para a cooperação com outros Estados, originando acordos, projetos e vantagens comerciais. Essas relações são estabelecidas a partir de imagens que são projetadas do Estado, onde são evidenciadas suas preferências e focos, assim como se discursa como se deseja que os outros o enxerguem. Dessa forma, este artigo realizou análise documental de duas alocuções proferidas pelo chanceler Ernesto Araújo: uma em uma reunião do G20 e outra em uma reunião do BRICS, ambas ocorridas em 2020. O intuito do trabalho foi determinar qual a imagem do Brasil que está sendo projetada internacionalmente, por meio deste ator específico, considerando que o Ministro das Relações Exteriores carrega uma grande responsabilidade em relação a isso em suas aparições públicas e discursos. A partir das análises, conclui-se que as alocuções de Araújo contribuíram para uma imagem de unilateralismo, nacionalismo, preferência ao bilateralismo em detrimento do multilateralismo, e uma não credibilidade em relação às organizações multilaterais e suas recomendações, com fortes sugestões de reforma dessas instituições.

Esse artigo tem como objetivo apresentar uma breve análise da trajetória de atuação do Brasil no âmbito da governança ambiental de forma a evidenciar a recente mudança na abordagem da política externa brasileira frente ao tema. A análise tem início a partir do exame dos primórdios do engajamento ambiental no Brasil e no mundo, destacando os eventos políticos que favorecerem o nascimento e crescimento da consciência ambiental. A partir de então, traçou-se um panorama histórico da atuação brasileira em quatro eventos internacionais no âmbito da governança ambiental, sendo esses a Rio-92 e a Rio+20 - importantes Cúpulas da Terra sediadas no Brasil; a Conferência das Partes da UNFCCC de 2015 (COP 21), na qual houve a assinatura do Acordo de Paris; e a COP 25 de 2019, ocasião em que a atuação brasileira foi desfavorável aos entendimentos e ainda rendeu ao país o prêmio "Fóssil do Dia", uma premiação simbólica e não oficial designada aos Estados cujas ações são consideradas prejudiciais ao meio ambiente. Ademais, relaciona-se o desempenho brasileiro em tais eventos com a conjuntura política do Brasil e do mundo. Por fim, a análise feita ao longo do artigo é concluída por meio da elaboração de uma análise crítica sobre o posicionamento atual do Brasil.

O presente trabalho apresenta criticamente como foi se formando a atual estrutura histórica de governança da internet (GI) ocidental e analisa tal ordem vigente, através do arcabouço da Teoria Crítica (TC) das Relações Internacionais (RI) e da perspectiva de um acadêmico posicionado no Sul Global, para perguntar como essa ordem surgiu e se desenvolveu. Tem-se como objetivo avaliar o seguinte argumento central: a dinâmica neoliberal capturou a natureza inicial comunitária da internet tanto através de iniciativas estatais (Estados Unidos) quanto privadas (grandes empresas de dados)? Se sim, o modelo de governança privatizada ocidental em vigência supre as demandas dos países do Sul Global com relação ao futuro da internet? Para cumprir com o propósito crítico do trabalho, observam-se os pontos nevrálgicos dessa trajetória de constituição da GI no Ocidente, sempre da perspectiva de uma necessidade do Sul Global de reformar tal modelo observando nossas necessidades enquanto Estados e cidadãos. Alguns desses pontos são: a expertise detida pelo setor privado; a localização geográfica das empresas de dados; o papel dos Estados nas mesas de negociação multistakeholder; a pouca infraestrutura técnica do Sul Global; o design da internet. As metodologias a serem utilizadas são a revisão bibliográfica para apontar o desenvolvimento histórico citado e, a seguir, o método das estruturas históricas de Robert Cox. Este último será utilizado para avaliar a estrutura histórica hegemônica e apresentar uma proposta contra-hegemônica, ambas decorrentes da análise desse desenvolvimento histórico da GI ocidental.

A guerra é um fenômeno em transformação. Desde meados dos anos 1970, houve uma queda significativa dos conflitos armados interestatais, de modo que os conflitos intraestatais passaram a dominar as formas de violência organizada. Mais de 400 conflitos armados entre atores não-estatais ocorreram entre o fim da Guerra Fria (1947-1991) e o ano de 2010. A globalização, possibilitada pela revolução das tecnologias da informação e pelo aperfeiçoamento dramático da comunicação e do processamento de dados, levou a uma intensificação da interconectividade global, nas esferas política, econômica, militar e cultural. Essas transformações impactaram os conflitos armados, o que tem conduzido à emergência das chamadas "novas guerras". Essas novas formas de conflito são combatidas por uma grande variedade de atores estatais e não-estatais, estes de natureza privada e assimétrica, e eles são altamente descentralizados e operam por meio de uma mistura de confronto e cooperação, mesmo quando em lados opostos. Assim, esta pesquisa procura analisar os impactos dos novos atores combatentes nas "novas guerras". Conduzimos uma análise de fontes secundárias a fim de identificar as transformações no combate dessas novas formas de conflito e os efeitos sobre a população civil causadas pelos novos atores combatentes. Os resultados para os principais impactos da diversidade de atores no fenômeno das novas guerras são: o questionamento do monopólio do Estado sobre os meios de violência; e a assimetria, "subnacionalização", transnacionalização e o aprofundamento do conflito.

Ao se pensar o subcomplexo regional do Norte Andino, processos de amizade e inimizade se configuram. A grande instabilidade dessa região de governança de segurança híbrida tem como maiores expoentes a interferência estadunidense e o narcotráfico, ambos retratados de maneira intensa na Colômbia. O Plano Colômbia e a tentativa de construção de bases dos Estados Unidos em seu território, foram alguns dos mais importantes acontecimentos que marcaram essas questões no país durante o século XXI. Atualmente, sobre o governo de Iván Duque, retornou de maneira mais explícita a abertura à interferência estadunidense, por meio por exemplo, do envio da brigada SFAB, junto a quebra de acordos estabelecidos no Acordo Final de Paz com as FARC. Todos esses acontecimentos contribuíram para a instabilidade sub-regional, ampliando a desconfiança e gerando processos de securitização. A Venezuela, por sua história conjunta, por sua grande fronteira compartilhada, pelo fluxo migratório e mais atualmente, pela diferença ideológica de governos e conflito ao governo dos Estados Unidos, foi um dos países que mais afetou-se com essas dinâmicas. Este paper busca investigar esses processos do século XXI colombiano por meio de bibliografia sobre o tema, e responder que a instabilidade sub-regional, em principal em relação com a Venezuela, tem se intensificado com o atual governo de Iván Duque.

A análise da relação entre México e EUA na gestão do fluxo migratório das caravanas centro-americanas, realizada neste paper busca promover um debate a respeito dos processos de mudança necessários para a efetiva implementação de uma perspectiva feminista na política externa por parte do governo de López Obrador. O anúncio mexicano da implementação de uma Política Externa Feminista, entre os anos 2020-2024, deve considerar que este paradigma, de maneira implícita, demanda uma ética que considera experiências e capacidades de atores tradicionalmente excluídos da arena internacional. Que, por sua vez, só é viável quando agência, estruturas e práticas permitem a congruência e coesão entre discursos oficiais e políticas implementadas, caso contrário há uma narrativa feminista que reflete em práticas opressoras. Para analisar esta conjuntura foi desenvolvida pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa, ponderando as delimitações da Nova Política Migratória mexicana, bem como a narrativa oficial em torno da adoção da Política Externa Feminista. Contempla-se ainda a difusão midiática em torno da gestão da fronteira com os EUA de modo a contrapor práticas e discursos. Assim, foi possível concluir que, ainda que o México tenha estrutura institucional e liderança política para a transformação do status-quo, a balança de poder desigual nas Relações Internacionais não favorece ações efetivamente feministas. Podendo ainda argumentar que a lacuna no exercício da ética feminista na administração da migração na fronteira Norte pode ser resultado da deficiência de políticas correlacionais entre os Estados, que reforça a narrativa da securitização e hierarquização dos povos.

O presente trabalho tem como objetivo explicitar o debate que circunda a definição conceitual de terrorismo. Com vistas em fomentar reflexões e problematizar as definições atuais, apresenta-se alguns elementos considerados centrais para se compreender a complexidade do terrorismo enquanto um fenômeno e as diversas variáveis que envolvem a sua definição enquanto conceito. Objeto de diversas discussões entre pesquisadores e autoridades políticas, o tema terrorismo se consolidou como pauta prioritária na agenda internacional de diversos países no século XXI. No entanto, o debate que envolve a sua definição ainda se encontra distante do fim, devido à complexidade política e social envolvida. Para exemplificar essa discussão, analisa-se o caso do Hezbollah, grupo atuante no Líbano que divide a opinião dos países sobre se enquadrar como um grupo terrorista ou não, evidenciando-se a inexistência de um consenso sobre o que é terrorismo. Para se realizar esse estudo, partiu-se de fontes secundárias e de uma análise bibliográfica focada em identificar os pontos de divergência e convergência entre diferentes pesquisadores do assunto. Como perspectiva teórica, optou-se em compreender o conceito de terrorismo como uma construção social, que envolve a disputa de interesses políticos e ideológicos, e se prevalece aquela designação que é imposta pelo mais forte nas relações de poder. O estudo não objetiva apresentar, nesse momento, conclusões finais, expondo apenas algumas considerações sobre os elementos principais da discussão conceitual que envolve o fenômeno do terrorismo, assim como as consequências que esse debate acarreta.

Ciudad Juarez, the birthplace of the maquiladora industry in the mid-1960s, won the international newspapers' headlines since the 1990s as a spot of endemic violence in the northern Mexican border region. The territorial stigmatization of Juarez became even stronger after the unprecedented upsurge of criminality from 2008 to 2010, when it was considered twice the world's most violent city. This violent context is often considered the result of cartels disputes and hence of the narcos (drug traffickers), responsible for degrading the city. The neoliberal politics of representation of the "undesirables", i.e. drug dealers, sex workers, and other vulnerable groups who could be easily identified as illegitimate dwellers of a "renewed" zone, is the symbolic mainstay both of the zero-tolerance policing (ZTP) and the attempts of gentrification that have taken place in Juarez since 2011. These two urban policies are claimed by the official discourse as the main reasons for the recovering from the seemly unending cycle of violence that Juarez faced until 2010. Nevertheless, the narrative of "rescuing" the city image from the domain of narco-violence, vocalized by decision-makers and hegemonic journalism, contradictorily mobilizes different levels of violence (structural, political, symbolic, and everyday violence) in its formulation. This paper analyses how the interactions between four expressions of violence in the zero-tolerance policing and gentrification policies have violently produced a new space in Ciudad Juarez since 2011.

This study compares three cases of Brazilian foreign policy: two administrations under President Luiz Inácio Lula da Silva (2003-04 and 2007-08) and the Jair Messias Bolsonaro administration (2019-20). It offers insight both into the flow of Brazilian grand strategy and into a new method to systematically and consistently analyze grand strategies across the global north and south. To do this, it applies an analytical framework dubbed "grand strategy analysis" (GSA). This approach is actor-centered. It identifies grand strategy in the overlap between leaders' rhetoric and policy decisions; thus, it is sensitive to beliefs and perceptions as well as concrete, "hard power" considerations. This study draws upon contemporary news reports, expert interviews, and academic studies to observe grand strategy across the three cases. It finds that each administration has been constrained or shaped by Brazil's existing economic, diplomatic and military status and investments, yet each president's domestic political calculations and ideological commitments unfolded in surprising ways. Lula entered office with strong leftist credentials and rhetoric, yet he brought unusual ambition to elevate Brazil's profile. Bolsonaro, by contrast, emulated contemporary nationalist rhetoric prominent in foreign capitals such as Washington D.C. and Ankara. He also elevated support for the military, yet his strategic approach returned to older patterns for Brazil in which the president's domestic agenda dictates his foreign policy positions.

In 1999, Mary Kaldor defined cosmopolitanism as a positive political vision embracing multiculturalism, civility, and democracy. This philosophical thought combines respect for universal Human Rights principles with a commitment to non-sectarianism through promotion and embracement of cultural diversity. However, the placement of moral universalism as a guide to conduct international relations can be seen in earlier studies from diverse disciplines. Therefore, this research is developed under a multidisciplinary analysis and it aims to raise a concise debate on cosmopolitanism based on different theoretical approaches from Philosophy, Sociology to International Relations. Initially, Kant, and then, Habermas and Linklater have posited different names, definitions, and concepts, but an onward analogy can be raised in their key message by recognizing common aspects of their ideas related to cosmopolitanism. Although cosmopolitanism has been considered idealistic by a few researchers, it has northern the discourse and work of international institutions as the United Nations and regional projects as the European Union. Noteworthy, even though cosmopolitan ideas have been embedded in international life, the ascension of nationalist discourses through politics of exclusion presents a daunting perspective to the previous endeavor to embrace multiculturalism in international relations. Furthermore, this paper acknowledges aspects of our contemporary international structures that illustrate underlying notions of cosmopolitanism in public life - many perceived in the earlier studies of Kant. Above all, this work aims to induce International Relations scholars to think politics beyond the state and re-evaluate social relations beyond the bias of nationalism.