Armed conflict and paramilitary groups in Chiapas ; Conflicto armado y grupos paramilitares en Chiapas: implicaciones para la democracia mexicana ; Conflito armado e grupos paramilitares em Chiapas: implicações para a democracia mexicana
El conflicto armado chiapaneco comenzó en 1994 tras el levantamiento armado del Ejército Zapatista de Liberación Nacional. Hasta la actualidad el Estado mexicano no reconoce la existencia de un conflicto armado allí, por lo que califica como violencia inter-étnica lo que sucede en diferentes municipios chiapanecos. Este trabajo busca demostrar que, en primer lugar, el estado1 mexicano de Chiapas enfrenta un conflicto armado desde mediados de la década de los noventa, el cual se ha recrudecido y transformado a lo largo de dieciséis años. Es en esta transformación en la que han surgido diferentes grupos paramilitares que buscan desestabilizar al estado, generando dinámicas de apropiación y control del territorio por medio de diferentes prácticas como los desplazamientos forzados de población, los asesinatos selectivos y la propagación de terror dentro de las poblaciones que son el blanco de sus ataques (principalmente las comunidades de apoyo del Ejército Zapatista de Liberación Nacional). Este trabajo estudia el grupo paramilitar Paz y Justicia que opera en diferentes puntos del estado chiapaneco, principalmente en la Zona Norte. Este caso de estudio permitirá observar las transformaciones que ha sufrido la democracia mexicana, por lo cual se analizarán dos momentos: por un lado, la omisión del Estado federal y del chiapaneco al permitir o avalar la creación de grupos paramilitares y no castigar sus actuaciones; por el otro, las consecuencias de las acciones de tales actores en las instituciones democráticas –y en la democracia misma–. Se buscará demostrar que efectivamente tanto la permisividad del Estado mexicano como su complicidad han debilitado a la democracia mexicana, puesto que no han logrado gestionar los conflictos de tal manera que no degeneren en violencia. ; O conflito armado em Chiapas começou em 1994 depois do levantamento armado do Exercito Zapatista de Liberação Nacional. Até a atualidade o Estado mexicano não reconhece a existência de um conflito armado ali, pelo que qualifica como violência inter-étnica o que acontece em diferentes municípios de Chiapas. Este trabalho busca demonstrar que, em primeiro lugar, o estado2 mexicano de Chiapas enfrenta um conflito armado desde meados da década dos noventa, o qual tem se recrudescido e transformado ao longo de dezesseis anos. Nesta transformação na que tem surgido diferentes grupos paramilitares que procuram desestabilizar ao estado, gerando dinâmicas de apropriação e controle do território através de diferentes práticas como os deslocamentos forçados de população, os assassinatos seletivos e a propagação de terror dentro das populações que são o alvo de seus ataques (principalmente as comunidades de apoio do Exercito Zapatista de Liberação Nacional). Este trabalho estuda o grupo paramilitar Paz e Justiça que opera em diferentes pontos do estado de Chiapas, principalmente na Zona Norte. Este caso de estudo permitirá observar as transformações que tem sofrido a democracia mexicana, pelo qual se analisaram dois momentos: por um lado, a omissão do Estado federal e do Estado de Chiapas ao permitir ou avalizar a criação de grupos paramilitares e não castigar suas atuações; por outro lado, as conseqüências das ações de tais atores nas instituições democráticas –e na democracia mesma-. Buscar-se-á demonstrar que efetivamente tanto a permissividade do Estado mexicano como sua cumplicidade tem debilitado à democracia mexicana, devido a que não tem conseguido manejar os conflitos de tal maneira que não degenerem em violência. ; The armed conflict in Chiapas began in 1994 after the armed uprising of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN). Until now the Mexican government do not recognize the existence of an armed conflict there, for what they call inter-ethnic violence that happens in different municipalities in Chiapas. This study aims at demonstrating that, first, the Mexican state of Chiapas has an armed conflict since the mid-nineties, which has intensified and transformed over sixteen years. It is in this transformation that have emerged paramilitary groups seeking to destabilize the state, generating dynamics of appropriation and control of territory through different practices such as forced displacements, selective assassinations and terror spread within populations who are the targets of their attacks (mainly community support of the Zapatista Army of National Liberation). This work studied the "Peace and Justice" paramilitary group operating in different parts of the state of Chiapas, mainly in the Northern Zone. This case-study will look at the changes it has undergone Mexican democracy, which will be analyzed at two points: first, the failure of federal and Chiapas state to allow or endorse the creation of paramilitary groups and not to punish their actions; on the other, the consequences of the actions of such actors in democratic institutions, and democracy itself. Will seek to demonstrate that indeed both the permissiveness of the Mexican state and its complicity has weakened democracy in Mexico, since they are not able to manage conflict so that they do not degenerate into violence.