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ELEIÇÕES SUPLEMENTARES NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: OS CASOS NAS ELEIÇÕES DE 2012
In: CSOnline: revista eletrônica de ciências sociais, Heft 27
ISSN: 1981-2140
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as eleições suplementares ocorridas no Brasil nos anos de 2013, 2014 e 2015, por irregularidades no pleito de 2012. Verificam-se nesta pesquisa aspectos relativos à competição eleitoral como o perfil dos candidatos, suas relações com o pleito anulado e os partidos políticos envolvidos. Utilizou-se a metodologia quantitativa, com revisões bibliográficas, pesquisa documental de legislações e o estudo dos casos das eleições suplementares ocorridas no Brasil no período analisado. Percebeu-se com a pesquisa que as eleições suplementares ocorreram em municípios onde não há 2º turno e a quantidade de concorrentes foi maior do que nas ordinárias. A maioria dos eleitos participou de alguma forma das eleições ordinárias. Embora seja possível a realização de eleições suplementares para Presidente da República e Governadores, foca-se nesta pesquisa apenas as eleições para Prefeitos.
Mobilidade social ascendente e voto: as eleições presidenciais de 2010 no Brasil
In: Opinião Pública, Band 17, Heft 2, S. 304-332
ISSN: 0104-6276
Este trabalho analisa os determinantes do voto em Dilma Rousseff no primeiro e segundo turnos das eleições presidenciais de 2010, usando diversos indicadores políticos, econômicos e sociais. São exploradas as variáveis tradicionalmente indicadas como determinantes do voto, como visões sobre o estado da economia, identificação partidária, avaliação do governo, assim como também fatores explorados de forma menos sistemática, como percepções sobre corrupção e religião. Por último, o trabalho inova ao acrescentar a esse debate o efeito da mobilidade social sobre o voto. Assim, o presente estudo capta o efeito político da ascensão social de setores da população brasileira, a dita "nova classe média". O trabalho utiliza dados do Estudo Eleitoral Brasileiro de 2010.
MULHERES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS MUNICIPAIS DE 2016
In: Teoria & pesquisa: revista de ciências sociais, Band 26, Heft 3
ISSN: 2236-0107
Participação eleitoral nas disputas nacionais, estaduais e municipais no Brasil (1998-2020)
In: Revista brasileira de ciência política, Heft 39
ISSN: 2178-4884
Resumo: Analisamos a participação eleitoral no Brasil nas últimas duas décadas (1998 a 2020). Inicialmente revisamos a literatura internacional e nacional sobre a participação eleitoral. Separamos quatro abordagens com enfoque nos eleitores, nas lideranças políticas, nos fatores institucionais e no contexto ecológico da eleição. No caso do Brasil há uma longa tradição de discussão sobre a participação eleitoral e seu significado. Por outro lado, os trabalhos focam majoritariamente nos cargos nacionais e estaduais. Estudos sobre a participação nas eleições municipais são raros. A análise dos dados empíricos está dividida em duas partes. Na primeira parte, comparamos as taxas de comparecimento e de votos válidos nas eleições nacionais, estaduais e municipais. Constatamos que a participação nas eleições locais é mais alta que nas outras eleições, contrariando a concepção na literatura internacional que eleições locais seriam eleições de segunda ordem. Em seguida, analisamos o impacto da composição demográfica e das características ecológicas dos municípios sobre a participação. Concluímos que o tamanho dos municípios é o fator que mais influencia a participação eleitoral. A participação nos menores municípios é mais alta que nas metrópoles. Esse resultado sugere pesquisas aprofundando a questão do impacto do tamanho populacional sobre o padrão de comportamento eleitoral.
GASTO PÚBLICO E PARTIDOS POLÍTICOS: UMA ANÁLISE DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS (2002-2015)
In: CSOnline: revista eletrônica de ciências sociais, Heft 27
ISSN: 1981-2140
Este trabalho buscou analisar se há diferença entre os partidos políticos, tamanho do eleitorado e região geográfica no volume de recursos públicos municipais alocados no pagamento de Pessoal e Encargos Sociais e nas funções Administração, Assistência Social, Educação, Saúde e Urbanismo. Para isso foi utilizado o método de comparação de médias, que demonstrou diferenças significativas entre as regiões geográficas, o tamanho do eleitorado e os partidos políticos, no que se refere aos percentuais médios destinado a cada uma das cinco funções. Já o gasto com Pessoal e Encargos Sociais apresentou baixa variação entre os partidos políticos.
Condicionantes da tolerância política no Brasil contemporâneo
In: CSOnline: revista eletrônica de ciências sociais, Heft 30
ISSN: 1981-2140
Este trabalho objetivou a construção de análises a respeito da percepção da economia pessoal e do país pelo cidadão e os impactos da avaliação dela no conjunto de comportamentos individuais conhecidos por tolerância política. Os dados analisados foram extraídos da base do Latin American Public Opinion Project (LAPOP), 2016. A hipótese central do estudo propunha correspondência entre avaliações egotrópica e sociotrópica da economia e grau de tolerância individual, e a mesma não foi comprovada. Porém, foram encontradas variáveis que exercem significativo impacto na tolerância política: foi negativo o antipetismo, idade, vítimas de crimes e religiosos das classificações evangélico pentecostal e protestante tradicional, ou seja, esses são os grupos mais intolerantes. Em contrapartida, maior escolaridade tende a aumentar o grau de tolerância dos indivíduos.
Evolução da competição eleitoral municipal no Brasil (1996 a 2012)
In: Teoria & pesquisa: revista de ciências sociais, Band 23, Heft 2, S. 41-63
ISSN: 2236-0107
FINANCIAMENTO PÚBLICO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DO GASTO MUNICIPAL EM EDUCAÇÃO E DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB)
In: CSOnline: revista eletrônica de ciências sociais, Heft 28
ISSN: 1981-2140
A Constituição Federal de 1988 foi promulgada em um cenário onde a discussão acerca da descentralização e maior participação no regime democrático estava em pauta. Em um regime de colaboração e divisão dos custos operacionais do sistema de educação nacional, a constituição incentiva a descentralização dos recursos financeiros e das responsabilidades sobre a oferta do serviço educacional. Cabe aos municípios atuar prioritariamente na educação infantil e no ensino fundamental, destinando o mínimo de 25% de suas receitas na educação. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre os gastos públicos municipais em educação e a qualidade da educação. A empreitada empregou uma metodologia quantitativa e utilizou indicadores político-eleitorais, de gasto por função e de qualidade da educação. Os principais achados deste trabalho foram os de que, em média, os gastos entre os partidos foram semelhantes, ou seja, partidos diferentes não imprimiram volumes diferentes de gasto na educação. E ao correlacionar o gasto municipal com educação e o desempenho destes mesmos municípios no IDEB, os resultados obtidos apontam para uma ausência de correlação linear entre as duas variáveis.
Comunicação política e campanhas on-Line: análise da evolução da legislação eleitoral brasileira sobre o uso da internet como ferramenta de campanha
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 15, Heft 34, S. 283
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15n34p283No Brasil, somente a partir de 2009, passou a ser admitida, legalmente, a utilização de redes sociais e blogs para fins de campanha política. Antes da criação daLei 12.034, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editava resoluções, que atribuíam competência aos juízes eleitorais locais para dirimir os conflitos que envolviam a utilização das mídias sociais em campanhas, o que se apresenta como mais um caso de judicialização da política.O artigo analisa tanto o avanço da legislação eleitoral brasileira sobre os usos das novas mídias sociais, quanto o debate travado no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde a regulamentação da eleição de 2002 até a de 2012. A metodologia utilizada é a análise de conteúdo, através de uma abordagem quantitativa para verificar as regras instituídas nos dispositivos das resoluções e da lei e suas alterações, a cada eleição, e qualitativa para estudo da legislação, da jurisprudência e dos debates oriundos do legislativo e das ações julgadas TSE, antes e depois da edição da Lei 12.034/09.
The impact of bolsonarismo on COVID-19 vaccination coverage in Brazilian municipalities
In: Saúde em Debate, Band 47, Heft 139, S. 806-817
ISSN: 2358-2898
ABSTRACT The immunization campaign against COVID-19 started in Brazil in January 2021 after strong pressure from society on the federal government, which had created a series of ideological obstacles against vaccines, especially those produced with Chinese inputs. This article analyzes the impact of far-right ideology on the spatial distribution of vaccine coverage against COVID-19 in Brazilian municipalities. By means of hierarchical models, it was identified that, maintaining constant socio-demographic characteristics and the structures of the Unified Health System, the degree of bolsonarismo in the municipalities had a negative impact on the coverage rates of the first, second and, especially, of the third dose.
Os ministros juristas do TSE
In: Plural: revista de ciências sociais, Band 26, Heft 2, S. 49-73
ISSN: 2176-8099
Este trabalho tem o objetivo de estudar os advogados escolhidos para ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – os chamados de ministros juristas, conforme classificação do próprio tribunal. Trata-se de um trabalho predominantemente descritivo onde se verificou as listas tríplices apresentadas aos Presidentes da República entre 2008 e 2018 para escolha destes ministros. A Constituição Federal de 1988 estabelece que o TSE será composto, no mínimo, por sete ministros: três provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois escolhidos dentre os advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral; dois conceitos entendidos como abertos e subjetivos. Foram analisados fatores relevantes no perfil dos ministros escolhidos que sinalizassem para um padrão de escolha, utilizando-se na análise as variáveis sexo, formação acadêmica e vínculo familiar. Constatou-se que a maioria dos escolhidos é do sexo masculino, porém a formação acadêmica com doutorado e pertencimento às famílias com magistrados não se apresentaram como fatores determinantes nas escolhas. Ainda em relação à formação acadêmica, nenhum dos indicados e escolhidos tinha em seus currículos especialização em direito eleitoral.
A COTA, O PARTIDO E A MULHER: DUAS DÉCADAS DE VIGÊNCIA DAS COTAS ELEITORAIS DE GÊNERO SOBRE AS CANDIDATURAS PARTIDÁRIAS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS PROPORCIONAIS (1996-2016)
In: CSOnline: revista eletrônica de ciências sociais, Heft 23
ISSN: 1981-2140
Este artigo analisou a evolução da presença das mulheres como candidatas nas listas partidárias por padrões ideológicos no eixo direita-esquerda. Para tanto, por meio de uma metodologia quantitativa, comparou-se os percentuais médios de candidatas por eixo ideológico partidário e a razão entre o total de candidatas e de candidatos nos últimos cinco pleitos municipais proporcionais (1996-2000-2004-2008-2012-2016) no intuito de responder as seguintes questões: as cotas eleitorais de gênero mitigaram a sub-representação feminina? Partidos de esquerda tenderam a lançar mais candidatas que os de direita na disputa para vereador? São os pequenos partidos os responsáveis pelo maior percentual de candidatas? Pode-se constatar que houve uma a mitigação da sub-representação descritiva, porém, os partidos possuem comportamentos distintos no cumprimento do instituto das cotas eleitorais de gênero, mais pelos seus respectivos tamanhos do que pela localização no eixo ideológico direita-esquerda.
Cotas e mulheres nas eleições legislativas de 2014
In: Politica & sociedade: revista de sociologia politica, Band 15, Heft 32, S. 126
ISSN: 1677-4140, 2175-7984
Este artigo explora as consequências das inovações institucionais introduzidas na legislação eleitoral brasileira com as políticas de discriminação positivas, como as cotas para as mulheres nas listas partidárias. Descreve a trajetória da legislação pós-1988 e analisa o aumento significativo da participação feminina nas eleições e o baixo sucesso eleitoral tanto para a Câmara dos Deputados quanto para as Assembleias Legislativas Estaduais. Apresenta-se, por fim, um modelo econométrico para mensurar o impacto da variável gênero e demais atributos individuais dos candidatos nas eleições de 2014.
Competição política e desigualdades de gênero nas eleições para assembleias estaduais em 2018
In: Revista Brasileira de Políticas Públicas: Brazilian journal of public policy, Band 10, Heft 2
ISSN: 2236-1677
O objetivo do trabalho é descrever e analisar a desigualdade de gênero nas eleições proporcionais de 2018 a partir dos seguintes parâmetros: i) o número de candidaturas masculinas e femininas; ii) o perfil sociodemográfico de candidatas e candidatos; iii) competitividade de mulheres e homens e, ainda, a relação entre votos; iv) e o volume de recursos financeiros de campanha declarados por candidatas e candidatos. A metodologia se deu com base em estatísticas descritivas dos dados brutos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), avaliando parâmetros de candidaturas, competitividade e gastos. A análise desses parâmetros revela que os partidos cumpriram, à risca, o patamar mínimo de candidaturas femininas definido em lei, de 30% de nomes nas listas partidárias. Além disso, observou-se um possível efeito do estado civil em interação com gênero desfavorável à representação feminina. Esse dado parece refletir, na arena eleitoral, constatações mais gerais a respeito da variação da desigualdade de gênero no Brasil associada à divisão sexual do trabalho reprodutivo. Para descrever a competitividade de candidatas e candidatos, foi elaborada uma tipologia a partir da regra que define o patamar mínimo de 10% quociente eleitoral como requisito para obtenção de representação. Observou-se um expressivo contingente de mulheres subcompetitivas. Isso ajuda a explicar outro achado do artigo: o fato de que as vagas adicionais nos legislativos estaduais obtidos pela expressividade da votação de algumas poucas mulheres "puxadoras de votos" foram preenchidas, em geral, por homens. Por fim, o artigo revela que, considerando um mesmo volume de recursos de campanha, os homens, em sua grande maioria, recebem mais votos que as mulheres. A descrição da desigualdade de gênero, a partir das eleições proporcionais de 2018, dialoga diretamente com os principais temas da literatura sobre desigualdade de gênero na política. Espera-se que a análise empreendida no artigo contribua para o diálogo e ações que visem promover uma maior igualdade entre homens e mulheres na política brasileira.