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This article presents new ethnographic and visual material on the dance of the makixi, the ancestors manifested in the form of masked dancers, originally found in the circumcision rituals (mukanda) practiced by Bantu peoples from the large area of confluence between Angola, Zambia and the Democratic Republic of Congo, including the Luvale. Proclaimed Oral and Intangible Heritage of Humanity by UNESCO in 2005, the main locus of their performance today is the large Luvale 'culture' festival, held since the 1950s in Zambia and more recently in Angola. Based on an ethnography of the Angolan version of the festival, researched between 2013 and 2013, the author focuses on the makixi dances, which comprise the event's main attraction, showing the close relationship between the morphology of the masks and the dance styles, helping to narrow the enormous gap opened up by the lapse of almost forty years without any research being carried out in the area due to warfare. ; Este artigo apresenta um material etnográfico e visual inédito sobre a performance dos makixi, ancestrais manifestados na forma de bailarinos mascarados, originais dos rituais de circuncisão (mukanda) praticados por povos bantu da grande área de confluência entre Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo, entre eles, os Luvale. Proclamados Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005, o lócus principal de sua performance é hoje o grande festival da "cultura" luvale, realizado desde os anos 1950 na Zâmbia e, mais recentemente, em Angola. Com base numa etnografia da versão angolana do festival, realizada entre 2012 e 2013, a autora focaliza os bailes de makixi que constituem a atração principal do festival, mostrando a estreita relação entre a morfologia das máscaras e seus estilos de dança, e contribuindo para reduzir a enorme lacuna aberta pelos quase quarenta anos sem nenhuma pesquisa realizada na área em decorrência da guerra.

Cet article porte sur le rituel du Javari chez les Kuikuro du Haut-Xingu, Brésil. Nous y essayons de comprendre comment un pantin rustique et vaguement anthropomorphe devient le personnage central d'un drame rituel. L'analyse porte surtout sur l'action et sur l'usage de la parole dans un contexte relationnel qu'implique la présence simultanée de trois termes : le locuteur, l'effigie et le destinataire. À la fin, nous montrons comme le pantin sert de support à des relations incompatibles : symétriques et horizontales entre affins-ennemis, complémentaires et verticales entre vivant et mort.