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Este artigo aborda o tema da Educação para Cidadania Global (ECG) como proposta pedagógica. Para tanto, analisa a evolução do conceito de cidadania desde a Grécia Antiga até a integração dos direitos civis, políticos e sociais na idade contemporânea, bem como apresenta diferentes entendimentos acerca do fenômeno da globalização, adentrando no debate sobre o próprio conceito de cidadania global e suas implicações. Analisa as críticas que as propostas da ECG enfrentam entre pesquisadores em educação quanto à sua abordagem conceitual e aplicabilidade, inclusive no campo da formação de professores. Aborda o modelo de ECG proposto pela UNESCO e as normativas curriculares para formação de professores no Brasil. Baseado nas principais críticas do campo à ECG descritas, avalia os desafios para se construir como uma proposta pedagógica crítica e progressista, distante de modelos redentores ou consumistas de educação.