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The present study adresses the problem of citizen indifference in democracy and argues that there is a causal connection between sovereign state interest and the pervasive influence od indifference among citizenry. This research argues that political indifference is the result of precise dynamics that gradually dissolve the democratic foundations of the state and impose a stronger authority. A a consequence, three dynamics of indifference are proposed as drivers of sovereign interest to render a citizenry passive on issues of democratic importance. There are 'paranoid thinking' based on fear, where a problem marked by urgency activates insecurity and instigates citizens to request the state´s strong intervention. The 'epistemology of control' based on a central structure of command marks the second dynamic as a progressive pluralisation of powers, with political pratices increasingly substracted to the public's jurisdiction. Finally, the third 'dynamic invisibility and marginality' signals the disappearance of the initial problem from the public interest. I suggest that the use of discourse constructed around these three dynamics is the key to controlled opinions in lieuof a flagrant ideological indoctrination. The resulting effect is that the state is strengthened whilst the civic engagement of citizens desintegrates, yet within processes that remain 'democratic' in form if not substance. Resumo O presente estudo aborda o problema da indiferença dos cidadãos na democracia e argumenta que existe uma conexão causal entre o interesse estatal soberano e a influência generalizada da indiferença entre os cidadãos. Esta investigação argumenta que a indiferença política é o resultado de dinâmicas precisas que gradualmente dissolvem os fundamentos democráticos do Estado e impõem uma autoridade mais forte. Como consequência, três dinâmicas de indiferença são propostas como impulsionadoras do interesse soberano para tornar uma cidadania passiva em questões de importância democrática. Há um 'pensamento paranóico' baseado no medo, onde um problema marcado pela urgência ativa a insegurança e instiga os cidadãos a solicitarem a forte intervenção do Estado. A "epistemologia do controlo", baseada numa estrutura central de comando, marca a segunda dinâmica como uma pluralização progressiva de poderes, com práticas políticas cada vez mais subtraídas à jurisdição do público. Finalmente, a terceira "invisibilidade e marginalidade dinâmica" assinala o desaparecimento do problema inicial do interesse público. Sugiro que o uso do discurso construído em torno dessas três dinâmicas é a chave para opiniões controladas em lugar de uma doutrinação ideológica flagrante. O efeito resultante é que o estado é fortalecido enquanto o engajamento cívico dos cidadãos se desintegra, mas dentro dos processos que permanecem como 'democráticos' em forma, se não em substância.