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A concepção de livro não está dada, e as abordagens para seu estudo podem se alinhar ao que vem sendo chamado de multimodalidade, em especial à luz dos trabalhos de Gunther Kress, na conciliação entre tecnologias analógicas e digitais. Aqui fazemos uma reflexão atenta à obra Literacy in the new media age, sobre aspectos ainda pouco discutidos no Brasil. A intenção é iluminar e ampliar proposições que Kress (2003) sugeriu como questões para a leitura e o livro no século XXI. Diante das possibilidades de materialização dos livros – para smartphones e e-readers, por exemplo –, destacamos o fato de as telas serem hoje fundamentais para o consumo de textos e discursos. O livro é abordado numa concepção plural, bibliodiversa, evitando fortemente as ideias de competição e exclusividade.

Neste artigo, tratamos da abordagem multimodal dos textos e de suas relações com a Base Nacional Comum Curricular. Passamos então a apresentar duas possibilidades de exercícios de leitura para a sala de aula, buscando uma aproximação com a BNCC. As peças textuais empregadas são de ampla circulação social e podem abrir espaço para muitas análises e mesmo para a produção de textos, em algumas etapas do ensino básico. Finalmente, consideramos a abordagem multimodal produtiva para a formação de leitores/as e produtores/as de textos, dentro do que vem sendo pensado na contemporaneidade.

Embora a concentração editorial brasileira, por razões históricas, econômicas e sociais, ocorra no delimitado espaço geográfico conhecido como "eixo Rio-São Paulo", muitas iniciativas editoriais relevantes – e não narradas amplamente – ocorreram e ocorrem fora daí. No caso das editoras dedicadas à publicação de e para mulheres, iniciativas importantes ocorreram em outras localidades, como a editora Mulheres, na cidade de Florianópolis, e o mural Mulheres Emergentes, idealizado pela poeta e editora Tânia Diniz, na cidade de Belo Horizonte. Neste trabalho, além de tratar do mural ME e da trajetória de sua editora, tecemos algumas considerações sobre a edição "independente", em casos como este.

Textos de comunicaciones defendidas en la XIII Reunión Científica de la Fundación Española de Historia Moderna, previa evaluación ciega por pares. ; La Unión Ibérica supuso la implantación de los mecanismos habsbúrgicos de autoridad gubernamental en Portugal. Por lo que respecta a las dinámicas ibéricas de comercio, incluyendo los circuitos coloniales, los Habsburgo legislaron en función de la coyuntura politica más adecuada, lo que no dejaría de tener un impacto en los asuntos ibéricos. Durante la última década la literatura histórica ha subrayado el carácter transnacional de las compañías de negocios de la Edad Moderna. Por otra parte los estudiosos ibéricos han dado a conocer varios casos que demuestran la presencia formal e informal de los portugueses en las Indias españolas. Sin embargo todavía no se ha planteado un patrón en el sentido contrario. ¿Cuál fue el papel de los mercaderes castellanos en el comercio colonial portugués? Esta comunicación pretende presentar datos sobre la asociación de portugueses y castellanos en el contexto de la dinámicas de comercio europeo y ultramarino, planteando cuestiones sobre el papel de la Unión Ibérica como elemento favorecedor de este tipo de compañias de negocios. ¿Fueron éstas promovidas por las políticas estatales o se produjeron como una manera de contornar las políticas monopolísticas de la Corona? Para dar respuesta a estas cuestiones se analizarán archivos notariales portugueses del período 1580-1590. ; Peer reviewed

This paper aims to discuss the role of foreign merchants, operating from Portugal, in the Portuguese overseas trade, during the first ten years of Iberian Union. The focus is not in products or routes, but in the mechanisms of association of such merchants. Iberian Union created a legal framework which prohibited the interference and trade of Portuguese agents in the Spanish Empire and vice-versa. Due to the imperialist wars of the Habsburgs, the Portuguese Empire also suffered from Dutch and English rivalry both in the Indic and in the Atlantic and also from the embargos of Dutch and English products and ships in Iberian ports. In such conjuncture, how did merchants related with each other? What was the impact of the political union of the Portuguese and Spanish crowns in trading associations? The used data sources are the notarial contracts of Lisbon for the same period. The paper highlights the role of Castilian merchants in the Portuguese trade, but it also stresses that Iberian partnerships have prevailed before 1580. The role of other merchants, such as Flemish/Dutch, Germans, Italians and French, is also considered. The paper discusses how and why did these merchants join in trans-national partnerships and what was their role in the Portuguese trade network at the time.

The Iberian Union allowed the existence of formal mechanisms of government authority in Portugal. In what concerns the Iberian trade dynamics, including the colonial circuits, the Habsburgs legislated according to those that would be the most politically convenient circumstances, making an impact on Iberian affairs. Over the last decade, historical literature has highlighted the transnational nature of Early Modern business partnerships. On the other hand, Iberian scholars have put forward many case studies that show formal or informal Portuguese participations in the Spanish Indies affairs. However, the inverse situation as not been considered yet. What was the role played by Castilian merchants in the Portuguese colonial trade? This paper aims to present data about the collaboration between Portuguese and Castilian merchants within the European and the overseas trade dynamics, approaching the Iberian Union as an event that favored these business partnerships. It also debates the formal or informal nature of these relationships. Were they promoted by the State's policies or, alternatively, were they devised as a means to bypass the Crown's monopolistic policies? For this propose, we will analyze Portuguese notarial records from the period between 1580 and 1590. ; CIDEHUS - UID/HIS/00057/2013 (POCI-01-0145-FEDER-007702)

"What history and motivations make up the discourses we are taught to hold, and spread, as common sense? As a member of Brazil's upper middle class, Ana Beatriz Ribeiro grew up with the image that to be developed was to be as European as possible. However, as a researcher in Europe during her country's Workers' Party era, she kept reading that Africans should be repaid for developing Brazilian society--via Brazil's "bestowal" of development upon Africa as an "emerging power." In 'Modernization Dreams, Lusotropical Promises,' the researcher investigates where these two worldviews might intersect, diverge and date back to, gauging relations between representatives and projects of the Brazilian and Mozambican states, said to be joined in cooperation more than others"--