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POLÍTICAS SOBRE CANNABIS: UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE OS MODELOS DA ESPANHA, URUGUAI E COLORADO/EUA
In: Geographia opportuno tempore, Band 4, Heft 1, S. 38-64
ISSN: 2358-1972
Espanha, Uruguai e Colorado, nos Estados Unidos, atualmente são um paradigma mundial no que diz respeito à política de drogas. Ao legalizarem a cannabis para uso recreativo em seus territórios, desafiaram a Convenção Internacional a qual são signatários. Este artigo é dedicado a saber em que medida difere as políticas sobre cannabis nestes locais e para tal, foram analisadas as legislações de cada país e estado, o que os levou a alterar suas políticas e a adotar um modelo específico, além dos atores mais relevantes e presentes nessa mudança. Elaborado à luz da teoria construtivista e com um olhar foucaultiano para analisar a política proibicionista na sociedade disciplinar, como resultado foi observado que, apesar de recente, todos os casos com suas particularidades apresentaram resultados positivos em seus objetivos de diminuir a violência e prover um ambiente mais seguro para os usuários.
Entre clubes e matagais: ponderações sobre sociabilidades no consumo de maconha na Espanha e no Brasil
In: Cultura y droga en Manizales, Band 28, Heft 35, S. 259-277
ISSN: 2590-7840
O escrito apresentado propõe reflexões sobre duas distintas experiências decorrentes do consumo de cannabis através do uso da técnica da observação participante. O estudo procura discutir a relação entre as representações coletivas e individuais oriundas das políticas de drogas, buscando ponderar sobre os processos de sociabilização específicos em cada uma dessas experiências. De um lado serão analisados os encontros, observações e entrevistas ocorridas em um clube canábico de Barcelona, Espanha; e de outro, refletiremos sobre a prática de cultivo outdoor de cannabis realizada em regiões silvestres da cidade de Ponta Grossa, Paraná, Brasil, chamada de guerrilha. Como ponto central para as reflexões destacam-se os processos de sociabilidades que derivam das políticas públicas destinadas às drogas, onde por um lado temos um uso destas substâncias decorrentes de formas não criminalizadas, permitindo inclusive agremiações – clubes – com plantio próprio, alimentação e "agenda cultural". Por outro, a prática da guerrilha que envolve uma rotina bem definida, com motivações, objetivos e representações particulares, todavia, imersa em representações coletivas oriundas da política proibicionista e antidrogas, vigente no Brasil.
ESTADO, VIOLÊNCIA E IMUNIZAÇÃO: O UTILITARISMO DA MORTE NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO
In: Revista Pós Ciências Sociais, Band 20, Heft 1, S. 121-144
ISSN: 2236-9473
O artigo apresenta uma análise sobre os efeitos sociais da segurança pública exercida pelas instituições que compõem o Sistema de Justiça Criminal. Utilizando as reflexões de Roberto Espósito acerca da communitas/immunitas, dos antropólogos Marcel Mauss sobre a dádiva, Mary Douglas referente à pureza e perigo, assim como Pierre Clastres em relação à arqueologia da violência, o texto propõe uma análise cujo objetivo é compreender a biopolítica atual através de dados etnográficos da relação entre polícia, grupos de criminosos e moradores das comunidades faveladas cariocas, levantados nas pesquisas de Luiz Antônio Machado da Silva. Epistemologicamente, o artigo se insere em um esforço de compor uma análise conduzida por uma abordagem inscrita em um materialismo simbólico para tratar da metáfora estatal, a partir dos desdobramentos dos saberes biológicos e jurídicos que conformam subjetividades e ações, revelando formas específicas de sociabilidade.
A atuação do Educador Social na política socioassistencial de Presidente Kenendy (ES)
In: Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Band 12, Heft 2, S. 40-56
ISSN: 2236-6725
O presente artigo resulta de uma pesquisa que teve por objetivo compreender o trabalho do educador social junto à população em situação de vulnerabilidade no município de Presidente Kennedy/ES. O estudo discorre sobre o surgimento da pedagogia social e da educação social no cenário brasileiro, buscando compreender o perfil deste profissional, os contextos de sua atuação e sua importância. A partir de autores como Caliman (2010), Carvalho (2014), Jaccoud, Bichir e Mesquita (2017), Carmo (2016), Santos, Araújo e Baumgarten (2016), Pereira (2019), Bravin, Paiva e Pinel (2020), Valente (2020), Silva, Silva e Menezes (2021), foi realizada uma revisão de literatura, além de pesquisa de campo também conduzida por entrevistas que contaram com questionários semiestruturados direcionados aos educadores sociais, assim como foram observadas e acompanhadas as práticas cotidianas desses profissionais em duas unidades distintas, o CRAS e o CREAS do município em que a pesquisa foi realizada. Os resultados exprimiram uma práxis dotada de elementos impreteríveis, que exigem do profissional preparação psicológica, empatia, bom senso, escuta, busca ativa, responsabilidade social e perfil interventor, mas que somados, possibilitam inferências em contextos vulneráveis e possíveis transformações sociais.
World Affairs Online
Sociologia da violência, do crime e da punição
In: Coleção Percursos criminológicos vol. 2