Os motivos de procura pelo Pronto Socorro Pediátrico de um Hospital Universitário referidos pelos pais ou responsáveis
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 29, Heft 2, S. 121
ISSN: 1679-0367
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In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 29, Heft 2, S. 121
ISSN: 1679-0367
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 24, Heft 1, S. 37
ISSN: 1679-0367
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 40, Heft 1, S. 91-108
ISSN: 1679-0367
Objetivo: descrever e comparar as características relacionadas aos óbitos por causas evitáveis, como a brocoaspiração, sufocação e síndrome da morte súbita, buscando a definição de um perfil comum. Método: trata-se de um estudo de caso, retrospectivo, no qual, foram analisadas as fichas de investigação de óbito infantil, declaração de óbito e declaração de nascido vivo por um período de doze anos. Resultados: dos 944 óbitos ocorridos, 70 (7,4%) deles tiveram como causa básica de morte a broncoaspiração (45), sufocação (11) ou síndrome da morte súbita (14). O perfil mais frequente encontrado foi: a idade do óbito - pós-neonatal; o local de morte - no domicilio; história de coleito presente; crianças em bom estado de saúde; idade materna entre 20 a 34 anos; baixo nível sócio econômico; fumantes; crianças do sexo masculino; cor branca. Conclusão: reconhecer o perfil desses óbitos irá auxiliar em estratégias de prevenção e redução dos óbitos infantis.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 33-42
ISSN: 1679-0367
Os serviços de saúde são organizados de forma hierárquica a fim de se obter melhor resolução e universalização do acesso. No entanto, na prática, isto não tem ocorrido devido à limitação de serviços na atenção primária, e a porta de entrada tem sido os hospitais, através dos prontos atendimentos, prontos socorros ou ambulatórios, pois muitos acreditam ser a forma de atendimento mais rápida e eficaz. Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar as causas que levam pais/responsáveis a escolher um pronto atendimento infantil para a assistência de seus filhos. Trata-se de um estudo descritivo e transversal de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 380 pais/responsáveis, o local de coleta foi um pronto atendimento infantil do município de Londrina, no período de junho a agosto de 2013. Após análise dos dados, observou-se que 73,9% da população recorreram ao pronto atendimento infantil mediante a procura direta, a pequena parcela que procurou por outro serviço anteriormente apenas 12,6% foi encaminhado. A queixa principal foi febre com 25,7% e casos de convulsão apareceram em último lugar com 0,4%. O presente estudo revelou uma grande procura da população estudada pelos serviços de prontos atendimentos em detrimento a atenção primária, com queixas, muitas vezes, passíveis de resolução na atenção primária, o que confirma a deficiência em alguns princípios prioritários pelo Sistema Único de Saúde, como acessibilidade e resolutividade dos serviços de saúde primária.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 55-62
ISSN: 1679-0367
O objetivo foi avaliar o dimensionamento de pessoal de enfermagem de unidades neonatais de um hospital universitário em relação a sua formação e experiência profissional da equipe de enfermagem e a adequação à legislação profissional vigente. Estudo descritivo, quantitativo, realizado na Unidade de Tratamento Intensivo e de Cuidados Intermediários Neonatal. Utilizou-se dois instrumentos para coleta de dados com equipe de enfermagem e sobre a relação profissionais e ocupação de leitos. Os funcionários apresentaram média de experiência em unidades neonatais de 14 anos; a maioria tinha mais de uma formação profissional (59,3%). O número de enfermeiros estava abaixo do preconizado pela legislação profissional vigente (12,5%) e o de auxiliares de enfermagem acima (56,2%); em 51,9% havia funcionários de outros setores realizando horas extras. Concluiu-se que apesar de qualificada, o que pode determinar uma assistência diferenciada, a equipe não atende as normas para dimensionamento profissional preconizado para a assistência nessas unidades especializadas.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 189-198
ISSN: 1679-0367
Objetivo: Identificar e mensurar as principais fontes de ruído, dimensionar os níveis de ruído no ambiente e conhecer a percepção dos funcionários acerca dos ruídos em uma Unidade Neonatal. Material e método: Estudo quantitativo, desenvolvido na Unidade Neonatal de um Hospital Universitário no norte do Paraná, em três etapas: levantamento das principais fontes de ruído e subsequente mensuração; entrevista com a equipe multiprofissional relacionada à percepção dos mesmos acerca dos ruídos na unidade; e dimensionamento do ruído no ambiente por duas semanas não consecutivas. Resultados: As principais fontes ruidosas encontradas foram: alarmes de monitores e equipamentos, torneira (aberta), tampa da lixeira, entre outros. A média das duas semanas foi: Leq 44,4 dB, Lmax 104,5 dB, Lmin 40 dB e Lpeak de 144,8 dB. Os funcionários reconheceram que o ruído intenso acarreta prejuízo a eles e aos bebês. Conclusão: Constatou-se que o valor médio dos ruídos está dentro do preconizado, porém com níveis altíssimos de Lpeak e Lmax.
In: Semina. Ciências biológicas e da saúde, Band 36, Heft 1Supl, S. 199-208
ISSN: 1679-0367
Apesar dos diversos métodos empregados pelos profissionais da unidade de terapia intensiva neonatal para estimular o aleitamento materno do prematuro, em alguns casos a lactação não é bem sucedida. Observou-se que o tempo e os esforços desprendidos neste processo geram um sentimento de frustração não somente nas mães, mas também na equipe de saúde. Este trabalho buscou desvelar as experiências de profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal frente a situações de insucesso na amamentação do recém-nascido pré-termo. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa mediante entrevistas individuais com os profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de hospital escola público, Londrina-PR, em 2012. Empregou-se um roteiro semiestruturado, cujas falas dos entrevistados foram transcritas e analisadas seguindo Análise de Conteúdo. A partir desse processo, foram identificadas quatro categorias: Frustração advinda do insucesso do processo de aleitamento materno; Sentimento de "dever cumprido"; Fatores maternos influenciando o desfecho da amamentação: opinião dos profissionais; Fatores físicos e externos influenciando negativamente no processo da amamentação. Alguns profissionais afirmaram ter superado rapidamente o sentimento de frustração, enquanto outros ainda se ressentiam sobre o ocorrido e questionavam suas próprias habilidades. A cooperação materna com a equipe e a existência de um ambiente mais propício à amamentação foi considerada determinante no resultado. Enquanto pesquisadoras não foi possível interferir na infraestrutura, porém sugerimos a realização de reuniões para discussões sobre amamentação com familiares e profissionais, bem como grupos de ordenha com as mães para manutenção da produção láctea.
In 2012, the Baby‐friendly Hospital Initiative for Neonatal Wards (Neo‐BFHI) began providing recommendations to improve breastfeeding support for preterm and ill infants. This cross‐sectional survey aimed to measure compliance on a global level with the Neo‐BFHI's expanded Ten Steps to successful breastfeeding and three Guiding Principles in neonatal wards. In 2017, the Neo‐BFHI Self‐Assessment questionnaire was used in 15 languages to collect data from neonatal wards of all levels of care. Answers were summarized into compliance scores ranging from 0 to 100 at the ward, country, and international levels. A total of 917 neonatal wards from 36 low‐, middle‐, and high‐income countries from all continents participated. The median international overall score was 77, and median country overall scores ranged from 52 to 91. Guiding Principle 1 (respect for mothers), Step 5 (breastfeeding initiation and support), and Step 6 (human milk use) had the highest scores, 100, 88, and 88, respectively. Step 3 (antenatal information) and Step 7 (rooming‐in) had the lowest scores, 63 and 67, respectively. High‐income countries had significantly higher scores for Guiding Principles 2 (family‐centered care), Step 4 (skin‐to‐skin contact), and Step 5. Neonatal wards in hospitals ever‐designated Baby‐friendly had significantly higher scores than those never designated. Sixty percent of managers stated they would like to obtain Neo‐BFHI designation. Currently, Neo‐BFHI recommendations are partly implemented in many countries. The high number of participating wards indicates international readiness to expand Baby‐friendly standards to neonatal settings. Hospitals and governments should increase their efforts to better support breastfeeding in neonatal wards.
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