This study introduces and systematizes the concept of global modernity as a paradigm for the analysis of the contemporary era. Building on Parson's distinction between social, cultural, personal and organismic systems, it presents a four-dimensional scheme that aims to identify modernity's key structural components. Each dimension is explored in turn, highlighting different aspects of the modern condition. While focusing on universal features, the scheme leaves ample room for capturing cross-regional diversity. The book's key argument is that we have entered a new phase of global, polycentric modernity which brings to a close several centuries of Western world domination and gives rise to a new world order. -- Publisher description
This article critically engages a recent essay Jeffrey Alexander has published on 'societalization', whose conceptualization it finds problematic; first, because in contrast to the impression conveyed by the essay, the term itself is anything but new (as shown in a summary of six theories of societalization which precede Alexander's by decades, in two cases, by more than a century), and, second, because the way Alexander employs the term is highly aporetic, while also being emblematic of much deeper problems that afflict the whole discipline. Following a reconstruction of the term's morphology and the transmutations it underwent during its gradual incorporation into the English language, the article identifies an undertheorized concept of society as the root cause behind the difficulties into which Alexander maneuvers himself. It concludes with a brief sketch of an alternative that can contribute to overcoming these difficulties.
Resumo Este trabalho propõe o conceito de modernidade global a partir da observação de dados mundiais. O conceito busca oferecer uma perspectiva integrativa que considera múltiplas dimensões da vida, a partir de no mínimo quatro dimensões inter-relacionadas: indivíduo, cultura, organismo e sistemas sociais. Por meio de uma perspectiva histórica da economia, e questões como a redução da pobreza, a ascensão da cidade, a educação formal, a ciência e a academia, dentre outros diversos campos, constrói-se o debate sobre o conceito, ilustrado pelo desenvolvimento moderno e sua velocidade. Ao comparar as mudanças ocorridas em décadas recentes aos séculos anteriores, o texto sugere que a modernidade global pode ser considerada a ferramenta sociológica utilizada para elucidar a rapidez em que essas mudanças ocorrem, bem como suas dimensões e consequências; o que termina por ilustrar o contexto da sociedade mundial.
O artigo revisita a reivindicação de convergência da teoria da modernização, fortemente criticada pelos teóricos das modernidades múltiplas, que sustentam que realidades emergentes não confirmam suas premissas subjacentes. Baseado em uma leitura completa dos textos clássicos, o artigo reconstrói o significado do termo, dentro de um quadro de referência da teoria da modernização e, então, considera a evidência que os teóricos das modernidades múltiplas apresentam contra o mesmo. O artigo sustenta que nenhuma das observações citadas pelos teóricos mais proeminentes das modernidades múltiplas são capazes de desafiar a teoria da modernização, que pode acomodar facilmente os tipos de diferença evocados por seus críticos. A modernidade do Leste Asiático, em particular, à qual os dois lados atribuem um peso especial para qualquer teste da teoria da modernização, parece notavelmente semelhante à modernidade ocidental quando observada através das lentes dessa teoria. Ao mesmo tempo, a literatura sobre as modernidades múltiplas, apesar de alegar que leva a diferença muito a sério, silencia acerca das diferenças que amplas partes do mundo menos desenvolvido exibem frente ao Ocidente e ao Leste Asiático, em aspectos socioestruturais e culturais, que indicam diferentes graus de modernização. O artigo conclui com uma nota breve sobre o peso diferenciado dos vários tipos de diversidade para os diferentes problemas de referência e com uma sugestão para uma resolução construtiva do conflito entre as duas abordagens.