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Comitê Editorial avalia 10 anos de Germinal.

O texto trata do Marxismo, Movimento Social, Educação e Sindicalismo, com o objetivo de apresentar pilares para a escolarização da classe trabalhadora, na perspectiva da pedagogia socialista, que se contraponham aos pilares da pedagogia do aprender-a-aprender. São estes pilares: (a) consistente base teórica que implica no domínio do conhecimento clássico científico, da filosofia, das artes e da Educação Física, (b) consciência de classe; (c) formação política; (d) organização revolucionária. Estes pilares são evidentes nas propostas pedagógicas que buscam no marxismo os fundamentos para a Educação, no socialismo, a referência de projeto histórico e, nos movimentos sociais, político-partidários e sindicais, pontos de apoio na luta por reivindicações transitórias rumo a revolução do modo de produção da vida.

<span style="font-size: 10pt; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-language: AR-SA;">Apresenta-se elementos para a articulação entre pesquisa, prática pedagógica e projeto histórico, buscando nexos entre o trabalho pedagógico e a luta mais geral de superação do modo do capital organizar a vida. O ponto de partida é a conjuntura, real, concreta que demonstra a profunda crise estrutural do capital, que é permanente e que se aprofunda cada vez mais e, o emba<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>de projetos para a formação dos trabalhadores. O ponto de chegada é a formação de professores no Curso de Licenciatura em Educação do Campo, para responder aos desafios da escola pública, em especial nas classes de 6º a 9º série e no Ensino Médio, a partir de </span><span style="font-size: 10pt; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Arial; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">um plano de estudo estruturado na perspectiva do sistema de complexo proposto por Pistrak.</span>

Este texto objetiva explicar os nexos e relações entre a destruição de forças produtivas e o rebaixamento da formação escolar dos filhos da classe trabalhadora. Discute os elementos centrais e as principais contradições do imperialismo e analisa as mudanças fundamentais promovidas pela lei n. 13.415/2017 e a BNCC do ensino médio, apontando os nexos e relações com o processo de destruição de forças produtivas. Foi possível constatar que esses dispositivos acentuam a tendência de esvaziamento científico do currículo escolar e de desqualificação dos jovens trabalhadores ainda no seu processo de escolarização básica. Além disso, integram o movimento de ofensiva do imperialismo no Brasil, de destruição dos serviços públicos e de forças produtivas.<strong><em></em></strong>

<p>Este texto apresenta balanço das contribuições da área da Educação Física em<em> Germinal: Marxismo e Educação em Debate</em>. A análise considerou os desafios do tempo histórico, reconhecendo limites, contradições frente às contingências. Nas conclusões são apresentadas possibilidades superadoras considerando a luta de classes, no contexto brasileiro de avanços das forças destrutivas na economia, da extrema-direita neofascista na política, com a consolidação do Estado militarizado e de exceção e, na educação e ciência com a negação da verdade, o esvaziamento dos currículos de conteúdos nucleares, a destruição da razão humana e os ataques contra o marxismo.</p>

O texto trata da importância da consideração da contribuição de Leon Trotsky - ao se debruçar sobre a questão do modo de vida decorrente do modo geral de produção da existência – para pensar uma proposta educacional articulada claramente à construção do projeto histórico socialista. A necessidade premente de se pensar a formação humana tendo como referencia a questão do militantismo cultural, base da luta por uma política cultural de formação.