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Em contraste com as análises do genocídio ruandês de 1994, que privilegiam o político, este artigo sustenta que o poder e a política durante o tempo que precedeu o genocídio foram afetadas por noções ruandesas específicas de cosmologia e ontologia. Para entender esse componente "imaginário" da violência, precisamos examinar atentamente as crenças e práticas relacionadas com a instituição da realeza sagrada em Ruanda. Embora essas crenças e práticas foram oficialmente encerradas em 1931, quando o último rei de Ruanda sagrado foi deposto e substituído por seu filho educado por missionários, a sua matriz cosmológica manteve-se em tempos recentes. Isto pode ser visto na literatura popular de rua Ruandesa, que circulou amplamente nos dias que antecederam o genocídio. Nessa literatura, o então presidente Juvenal Habyarimana era comparado explicitamente a um rei ruandês. Mais importante ainda para os objetivos deste artigo, foi a comparação mais difusa, implícita, e simbólica entre Habyarimana e um rei sagrado. Em particular, alguns dos elementos-chave neste simbolismo iluminam (e mostram a importância da persistência) da imagem de como um rei (ou presidente) deveria se comportar. Como havia muitos jornalistas ruandeses reacionários (e racistas) que tinham começado a duvidar da capacidade do presidente Habyarimana de ser um "bom rei", seu "sacrifício"'subseqüente estava, em um sentido simbólico, fortemente predestinado.

The powerful individualist and subjectivist turn in anthropology - a turn that cannot be easily separated from larger political processes of neo-liberalism and neo-conservatism - is one factor resulting in notions of the social and of society as becoming little else than empty shells of small or no analytical value. The essays presented here, all by leading anthropologists, take a variety of positions on the matter of the retreat of the social. All demonstrate that if anthropology and other social sciences are to fulfill the task of a critical understanding of the diverse realities in which we all must live, these disciplines will find it impossible to so do without a strong concept of the social

Over the past two decades, "chaos theory" - the perception of order previously hidden in phenomena of apparent randomness and disorder - has fundamentally transformed the natural sciences. In recent years, numerous scholars in the social sciences and humanities have attempted to adapt the insights of chaos theory to their studies of human cultural and social systems. Several of the world's leading anthropologists, such as Roy Wagner, Marshall Sahlins, Marilyn Strathern, and Arjun Appadurai - have similarly drawn upon particular elements of chaos theory for their inspiration, but as yet there is no focused, comprehensive treatment of the applicability of chaos theory to anthropology's distinctive ethnographic and cross-cultural materials. This edited volume fills the gap, with both accessible theoretical discussions of chaos theory applications in anthropology and detailed ethnographic and historical illustrations from Africa and Melanesia

A development in anthropological theory, characterized as the 'moral turn', is gaining popularity and should be carefully considered. In examining the context, arguments, and discourse that surrounds this trend, this volume reconceptualizes the discipline of anthropology in a radical way. Contributions from anthropologists from around the world from different theoretical traditions and with expertise in a multiplicity of ethnographic areas makes this collection a provocative contribution to larger discussions not only in anthropology but the social sciences more broadly