A construção social do "ex-bandido": um estudo sobre sujeição criminal e pentecostalismo
In: Coleção Sociologia & antropologia
10 Ergebnisse
Sortierung:
In: Coleção Sociologia & antropologia
In: Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia
ISSN: 2179-7331
Com base em uma pesquisa realizada entre 2014 e 2019 com uma série de atores do mundo penal fluminense (magistrados da execução penal, técnicos, policiais penais, defensores públicos, promotores e egressos da prisão), trarei alguns elementos importantes para compreender as tensões constitutivas da execução penal, especialmente no que diz respeito ao afrouxamento das penas no regime fechado. O principal objetivo do artigo é tornar mais evidente o caráter moralmente heterogêneo e conflituoso da execução penal, explorando sobretudo os conflitos em torno do exame criminológico.
In: Dados: revista de ciências sociais ; publication of the IUPRJ, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Band 54, Heft 3, S. 449-478
ISSN: 1678-4588
In: Dados: revista de ciências sociais ; publication of the IUPRJ, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Band 54, Heft 3, S. 449-478
ISSN: 1678-4588
In: Ciencias sociales y religión: Ciências sociais e religião, Band 10, Heft 10, S. 181-205
ISSN: 1982-2650
Nas periferias urbanas do Rio de Janeiro é notável a presença de dois grupos distintos: as igrejas pentecostais e os grupos de narcotraficantes. Todavia, embora os pentecostais demonizem os grupos de traficantes, a relação entre eles não se caracteriza por uma relação de conflito. Os pentecostais gozam de respeito e prestígio em relação aos traficantes: seja quando pregam dentro das bocas-de-fumo ou quando resgatam pessoas "condenadas à morte" pelos traficantes. Como compreender a autoridade moral da qual gozam os pentecostais em relação a interlocutores autoritários e violentos como os narcotraficantes? Como hipótese principal, dizemos que ao utilizarem com rigor regras de dom e contra-dom e, além disso, orientando-se pela lógica da Batalha Espiritual, os pentecostais conseguem um posicionamento privilegiado frente às questões postas por um contexto que envolve autoritarismo e violência.
Abstract In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people's definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five 'sociologies of violence,' both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign 'violence' as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people's qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and devices capable of effectuating them.
BASE
Abstract In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people's definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five 'sociologies of violence,' both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign 'violence' as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people's qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and devices capable of effectuating them.
BASE
In: Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Band 16, Heft 2, S. e55764
ISSN: 2178-2792
In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people's definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five 'sociologies of violence,' both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign 'violence' as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people's qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and devices capable of effectuating them. O objetivo deste artigo é propor uma sociologia pragmática da violência. A partir de uma semiótica de uma operação cognitiva primordial contida nas definições de situação, a qualificação, caracterização fundamental das coisas, mapeamos os sentidos atribuídos àquilo que atores sociais em geral (e analistas em particular) tratam como violência. Observamos que essa operação preenche de sentido um objeto concreto, a força desproporcional, cujas ressignificações compõem uma tipologia de cinco "sociologias da violência", tanto nativas quanto analíticas: uma substantivista; uma construtivista; uma política; uma crítica; e uma praxiológica. A esse quadro, sugerimos acrescentar uma sociologia pragmática: nela, a partir do entendimento do signo violência como um interpretante, buscamos compreender como, nas operações de qualificação, ele serve de elo entre metafísicas morais (formas de ver o mundo nas quais faz sentido o uso da força desproporcional) e dispositivos capazes de as atualizar.
BASE
In: Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Band 16, Heft Especial 5, S. e60521
ISSN: 2178-2792