Homossexualidade e adoção
In: Coleção sexualidade, gênero e sociedade : homossexualdade e cultura
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In: Coleção sexualidade, gênero e sociedade : homossexualdade e cultura
In: Coleção Sexualidade, gênero e sociedade
In: Sexualidade em debate
In: Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Volume 17, Issue 1, p. e54568
ISSN: 2178-2792
In: Teoria e Cultura: revista do mestrado em ciências sociais da UFJF, Volume 17, Issue 1
ISSN: 2318-101X
O artigo discute como a pandemia do coronavírus afetou o sistema prisional brasileiro, intensificando as violações de direitos sobre a população prisional e tornando mais difíceis as articulações e formas de resistência empreendidas por movimentos antiprisionais e familiares de pessoas presas. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e documental. Dentre as violências da instituição prisional citadas no artigo, estão: dificuldades de comunicação entre a população prisional e suas famílias; falta de condições básicas de sobrevivência nos cárceres, incluindo alimentação e água; problemas no atendimento médico durante a pandemia; subnotificação de casos de COVID-19 na população carcerária; tentativa de implementação das audiências de custódia virtuais; redução das pessoas presas que poderiam cumprir prisão domiciliar, de acordo com a resolução número 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça. O texto também evidencia algumas das formas de resistência de movimentos sociais e de familiares de pessoas presas contra as violências perpetradas pelo cárcere. Nessas articulações, dinâmicas de gênero podem ser observadas a partir da predominância de mulheres em tais movimentos. Há também uma extensão dos processos de criminalização e estigmatização às famílias da população carcerária. Por último, o texto aborda as dificuldades de atuação destes movimentos desde o início da pandemia do coronavírus.
In this manuscript, contributions and reflections are presented about how cartography and feminist epistemologies, in articulation, are powerful and relevant for research with families and parenting. Some decisions and methodological approaches made in the doctoral thesis Family fictions, adolescents between care and transits, carried out during the years 2015 to 2019, in Uruguay are specified. In the first place, the theoretical and epistemological framework that supports the ethical and political positioning of the researchers and the research-intervention practices carried out is raised. Next, some points are marked where the epistemic-theoretical connections between cartography and feminist epistemologies were emerging in research practice. Namely, in the reconstruction of the problem-object of research, in the choice of the participants' point of view and in the analysis process where the emphasis is placed on the experience of encountering adolescents and the emergence of analyzers that destabilize and catalyze the research processes in families and parenting. ; En este manuscrito se presentan aportes y reflexiones acerca de cómo la cartografía y las epistemologías feministas, en articulación, son potentes y resultan pertinentes para la investigación con familias y parentalidades. Se puntualizan algunas decisiones y abordajes metodológicos realizados en la tesis doctoral Ficciones de familias, adolescentes entre cuidados y tránsitos, realizada durante los años 2015 a 2019, en Uruguay. En primer lugar se deja planteado el entramado teórico y epistemológico que da soporte al posicionamiento ético y político de las investigadoras y a las prácticas de investigación-intervención realizadas. A continuación, se marcan algunos puntos donde las conexiones epistémico-teóricas entre cartografía y epistemologías feministas fueron emergiendo en la práctica de investigación. A saber, en la reconstrucción del problema-objeto de investigación, en la elección del punto de vista de los participantes y en el proceso de análisis donde el énfasis se ubica en la experiencia de encuentro con los adolescentes y la emergencia de analizadores que desestabilizan y catalizan los procesos de investigación en familias y parentalidades. ; Neste texto discutimos acerca de como a cartografia e as epistemologias feministas, articuladas, são potentes e apropriadas para pesquisas com famílias e parentalidades. Pontuamos algumas decisões e abordagens metodológicas realizadas na tese de doutorado Ficciones de familias, adolescentes entre cuidados y tránsitos, realizada durante os anos 2015 a 2019, no Uruguai. Em primeiro lugar, apresenta-se a trama teórica e epistemológica que dá suporte ao posicionamento ético e político das investigadoras e as práticas de pesquisa-intervenção realizadas. Na sequência, marcamos alguns pontos de conexão epistemológicos e teóricos entre a cartografia e as epistemologias feministas que foram emergindo durante a pesquisa. Quais sejam, a reconstrução do problema de pesquisa, a eleição do ponto de vista dos e das participantes e o processo de análise, cuja ênfase está na experiência de encontro com os e as adolescentes e a emergência de analisadores que desestabilizam e catalisam os processos de pesquisa sobre famílias e parentalidades.
BASE
In: Estudos feministas, Volume 14, Issue 2, p. 481-487
ISSN: 1806-9584
In: Coleção Sexualidade, gênero e sociedade. Homossexualidade e cultura
In: Cadernos pagu, Issue 55
Resumo Neste artigo, discutimos, a partir da noção de fronteira, como relações de afeto e confiança tecidas em nossas trajetórias de pesquisa permitem pensar os atravessamentos entre prisão, gênero e nossas inserções como pesquisadoras. Para tanto, partimos de pesquisas cartográficas realizadas por nós em unidades prisionais femininas e masculinas da cidade do Rio de Janeiro. Pensando gênero como categoria de análise e também como elemento constitutivo da gestão cotidiana e dos corpos no contexto prisional, nos debruçamos sobre as moralidades e forças que produzem feminilidades, masculinidades e relações nesse contexto, assim como abordamos os desafios e possibilidades para a construção de uma cartografia feminista na/da prisão.
In: Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Volume 16, Issue 2, p. e53974
ISSN: 2178-2792
In: Sociedade e cultura: revista de ciências sociais, Volume 15, Issue 2
ISSN: 1980-8194
In: Sexualidade, gênero e sociedade
In: Sexualidade em debate
In: Population: revue bimestrielle de l'Institut National d'Etudes Démographiques. French edition, Volume 17, Issue 50, p. 69-90
ISSN: 0718-6568, 1957-7966
In: Ñanduty, Volume 8, Issue 12, p. 95-127
ISSN: 2317-8590
Esse trabalho tem como objetivo fazer uma análise das expressões e sentidos que profissionais, mães e pais vêm dando aos diferentes exercícios da parentalidade em tempos de confinamento, como efeito da crise pandêmica que vivemos no Brasil em decorrência do novo coronavírus. Por meio da análise de 26 vídeos, distribuídos entre lives e vídeos curtos disponíveis na plataforma do Youtube, escolhidos a partir do cruzamento dos termos parentalidade e pandemia, propusemos o desafio de pensar o exercício da parentalidade em relações de convívio das famílias com crianças e adolescentes. Nossa proposta era entender como adultos e crianças da família que convivem no mesmo espaço neste momento de pandemia, em suas diversas configurações e condições, têm experimentado o tempo, marcado pela ausência de intermitência, com o convívio praticamente ininterrupto com elas. Muitas famílias de camadas médias e altas se depararam, pela primeira vez, com a necessidade de cuidado integral de sua prole, que em geral é dividido com escola, babás, empregada doméstica, além de avós. Foi possível notar que embora as crianças sejam parte fundamental da trama e muitos dos questionamentos se façam a partir da presença permanente delas em casa, nenhuma das lives que apareceram no Youtube tem a participação das mesmas ou trata das suas percepções sobre os tempos de confinamento. Nota-se também uma certa homogeneidade das pessoas que proferiram as lives em termos de classe social, região do país e profissão, sendo basicamente mulheres brancas de camadas médias das regiões sul e sudeste do país, psicólogas e pedagogas. As famílias para as quais as lives se dirigem são formadas por casais cis, heterossexuais, brancos, de camadas médias e altas, sem que essas características sejam sequer apontadas. A perspectiva interseccional não aparece.