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Ideologia & escravidão: os letrados e a sociedade escravista no Brasil Colonial
In: Coleção História brasileira 8
O fim da Jerusalém pernambucana: Identidades partidas no Brasil holandês
In: Revista del CESLA, Issue 29, p. 175-194
ISSN: 2081-1160
O artigo examina a comunidade de judeus portugueses em Pernambuco, em meados do século XVII, com ênfase na fase final da dominação holandesa na região. Discute os dilemas de identidade que flagelavam tais indivíduos, batizados católicos, mas de origem judaica, que buscaram reconstruir crenças e tradições de seus ancestrais. O foco da análise reside na fase final da dominação holandesa, quando muitos judeus novos regressaram ao catolicismo, incluindo análise do caso de um judeu que, embora pudesse voltar à Holanda após a restauração do Recife, preferiu ficar e acabou preso pela Inquisição.
SMALLPOX PLAGUE IN COLONIAL BRAZIL Historical tragedy or genocide?: A Peste das Bexigas no Brasil Colonial: Tragédia Histórica ou genocídio?
In: Brathair, Volume 20, Issue 2
ISSN: 1519-9053
This article studies the impact the16th century smallpox pandemic had on the indigenous population of the Brazilian coast. It offers a comparison between the spread of smallpox in colonial America and the European Black Plague in the Late Middle Ages. It discusses the smallpox pandemic in the context of Iberian colonization, especially the Portuguese one. It analyzes the hypothesis of the African origin of the strain of smallpox spread in Brazil. It also examines quantitative evidence on native mortality, relating it to the procedures adopted in the Jesuit villages. Finally, it evaluates the relevance of concepts such as Genocide or Necropolitics for the studies on the smallpox pandemic in the 16th century.
A PESTE DAS BEXIGAS NO BRASIL COLONIAL: TRAGÉDIA HISTÓRICA OU GENOCÍDIO?: Smallpox Plague In Colonial Brazil: Historical tragedy or genocide?
In: Brathair, Volume 20, Issue 2
ISSN: 1519-9053
O artigo é dedicado ao estudo do impacto da pandemia de varíola na população indígena do litoral brasileiro durante o século XVI. Ele oferece uma comparação entre a disseminação da varíola na América colonial e a da Peste Negra europeia no final da Idade Média. Discute a pandemia de varíola no contexto da colonização ibérica, principalmente a portuguesa. Analisa a hipótese da origem africana da varíola disseminada no Brasil. Também examina as evidências quantitativas sobre a mortalidade indígena, relacionando-a aos procedimentos adotados nas aldeias jesuítas. Por fim, avalia a relevância de conceitos como genocídio ou necropolítica para os estudos sobre a pandemia de varíola no século XVI.
Sefardismo africano no século XVII
In: Afro-Asia, Issue 47
ISSN: 1981-1411
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From Indian Millenarianism to a Tropical Witches' Sabbath: Brazilian Sanctities in Jesuit Writings and Inquisitorial Sources1
In: Bulletin of Latin American research: the journal of the Society for Latin American Studies (SLAS), Volume 24, Issue 2, p. 215-231
ISSN: 1470-9856
Memorialística e historiografia: a narrativa de um médico judeu-húngaro sobrevivente de Auschwitz
In: Anuario colombiano de historia social y de la cultura, Volume 49, Issue 1, p. 325-354
ISSN: 2256-5647
Objetivo: o artigo discute a potencialidade da memorialística como produtora de textos historiográficos, embora a distinga do conceito de memória utilizado por historiadores. Como fonte específica do trabalho, escolhemos o livro do húngaro Miklós Nyiszli sobre a sua experiência como membro do corpo médico de Auschwitz em 1944. Metodologia: definimos memorialística a partir de uma abordagem de crítica literária, entendendo o texto como narrativa testemunhal escrita por quem participou diretamente dos eventos relatados. O método empregado foi, em primeiro lugar, a crítica interna de fontes proposta pelo historicismo e aprimorada por Marc Bloch em Apologia da História e, em segundo lugar, o método proposto por Lawrence Bardin em Análise de Conteúdo, que permite a segmentação do texto a partir de ideias-chave a critério do investigador. Originalidade: reside, em primeiro lugar, na discussão do status da memorialística no campo da historiografia e, em segundo lugar, na escolha de autor pouco trabalhado pelos estudiosos do Holocausto, como Primo Levi ou Elias Wiesel (embora tenhamos buscado a opinião de Levi sobre Nyiszli). Conclusões: submetemos o livro a uma crítica interna, considerando o papel desempenhado pelo memorialista no serviço médico de Birkenau em 1944. Demonstramos a ambigüidade do texto, espelho de um homem ambivalente, prisioneiro do Nazis e também assistente da ss. Concluímos, enfim, que apesar de prevalecer a descrição de procedimentos, bem como do tom por vezes moralizante, o livro comprova o valor da memorialística, não necessariamente como texto histórico explicativo, senão como manancial riquíssimo de informações sobre o Holocausto, em geral ausentes da documentação do III Reich, que a burocracia estatal destruiu antes da derrota final na guerra.