Suchergebnisse

Sabemos que um dos grandes desafios das instituições de ensino é proporcionar o acesso e a permanência dos alunos, em todos os níveis de ensino, respeitando as suas especificidades e necessidades durante o seu processo de aprendizagem. Assim, o objetivo é perceber como os professores compreendem a inclusão a partir de suas práticas pedagógicas e suas concepções sobre como essas práticas podem afetar os sujeitos no processo de aprendizagem e desenvolvimento na sala de aula. A pesquisa contou com uma revisão bibliográfica completada pela pesquisa de campo qualitativa. Para a produção de dados utilizou-se a observação das atividades em sala de aula e entrevistas semiestruturadas com professoras do ensino fundamental, educadoras especiais e monitoras que atendem alunos incluídos em duas escolas municipais. Para a Análise de Conteúdo foi escolhida as concepções de Bardin (2011). Acreditamos que nossas inferências nos espaços investigados podem contribuir para fomentar as discussões e reflexões sobre o processo inclusivo, contribuindo para que as práticas pedagógicas venham ao encontro das necessidades dos educandos e aos direitos para uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino.

Este estudo tem como problemática principal compreender como os professores do município de Santa Rosa (RS), que trabalham nas salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e nas salas do ensino regular, entendem e efetivam a inclusão no espaço escolar. Para o método emprega-se a pesquisa bibliográfica complementada pela pesquisa de campo nas modalidades qualitativa. A realização da coleta de dados aconteceu por meio de observações em duas escolas municipais que possuem o AEE e entrevistas semiestruturadas, envolvendo professores da sala de aula do ensino regular, educadoras do AEE e monitoras que auxiliam no processo de inclusão das crianças nessas escolas. A análise desse material foi embasada pelos pressupostos de Bardin (2011) com a Análise de Conteúdo. A vivência nesses espaços de compartilhamentos permitiu compreender que a inclusão é um processo que não pode ter práticas isoladas, mas que todos necessitam estar dispostos a irem na mesma direção ou em busca de um mesmo objetivo, e que os profissionais necessitam ter clareza das ações ainda recorrentes nesse processo.

A Revista Triângulo tem como objetivo propagar o conhecimento científico e incentivar os debates acadêmicos para a produção de novos conhecimentos nos diferentes fundamentos, metodologias, saberes e práticas educacionais. Nesse sentido, este Dossiê temático busca abrir espaços para reflexão, pesquisas, experiências e vivências relacionadas ao ensino e aprendizagem em diferentes contextos inclusivos na Educação Infantil, na Educação Básica e na Educação Superior. Nesse contexto, o dossiê volta-se para a formação docente e para as práticas pedagógicas de professores em sala de aula que perpassam os cursos de licenciatura e a formação para a docência em uma perspectiva de Educação Inclusiva. Ademais, face aos grandes desafios encontrados nesse âmbito pelos professores, a partir da apresentação de diversas pesquisas, propõe-se a refletir, a (re)construir e a dialogar acerca de aspectos relacionados ao ensinar e ao aprender em diferentes contextos inclusivos na Educação Infantil, na Educação Básica e na Educação Superior.

Este artigo objetiva desenvolver uma reflexão sobre a educação inclusiva e sua relação com o outro no processo de ensino e aprendizagem, no ensino regular. Trata-se de um estudo com revisão bibliográfica e em acervos científicos a partir de autores que refletem sobre os processos de inclusão e construção da linguagem escrita. Para isso, apresenta-se uma breve introdução sobre os estudos de Lev Vygotsky e as suas contribuições para a educação inclusiva, bem como propõem-se algumas estratégias metodológicas que podem auxiliar no desenvolvimento da linguagem escrita, de forma a considerar as diferentes formas de aprender.