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O Brasil registra o pior índice de presença feminina na Câmara dos Deputados entre os países latino-americanos. Diversos são os trabalhos que tentam explicar as múltiplas razões para esta baixa representação de mulheres entre as pessoas eleitas, a despeito de vários fatores que deveriam propiciar maior representação feminina. Esta pesquisa se vale de um survey inédito (n=132) e entrevistas em profundidade, ambas realizadas com participantes de um treinamento para mulheres com interesse em se candidatar, que ocorreu em 14 cidades do país, com financiamento da antiga Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). O principal objetivo é entender o perfil destas candidatas a candidatas, sua atuação política e o que as motiva ou as afeta na decisão de concorrer a um cargo eletivo. Argumento que a mulher ainda é vista como pária na política, sobretudo na sua relação com os partidos.Palavras-chave: Mulher e política – Viés de gênero – Representação – Partidos – Ambição Política

O artigo analisa, sob o prisma da semiótica discursiva de Greimas, notícias publicadas na mídia impressa brasileira acerca das candidatas a presidente do Brasil, entre os anos de 1989 a 2018. O estudo contempla as interações sincréticas entre a linguagem verbal e visual, com foco em publicações de o O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, da Veja, Isto É, Exame e Época. Identificam-se isotopias temáticas e figurativas que reconstroem estereótipos de gênero colocando a mulher em uma posição de "submissa" e "dependente" do masculino, isto é, como actante que não consegue se firmar como sujeito, permanecendo no papel de "ajudante", que é incapaz de exercer tarefas requeridas pelo cargo político ocupado e/ou almejado.
Palavras-chave: Mulheres, Semiótica, Política, Mídia Impressa.

Los uruguayos siempre han sido sensibles a las desigualdades derivadas de la pobreza, al tiempo que las actitudes segregacionistas relacionadas con el genero han pasado inadvertidas. El presente trabajo intenta probar esta hipotesis. Las diferencias de genero se mantienen en el Uruguay, sobre todo en la esfera politica, y han sobresalido en las elecciones de 1994. No obstante, los resultados electorales, tan desfavorables para las candidatas mujeres, no han logrado sobresaltar a nadie, ni siquiera a las propias congeneres. Esta falta de sensibilidad sobre el tema esta vinculada con la carencia de estrategias concretas por parte de las mujeres para mejorar su situacion en la politica. (Cuad CLAEH/DÜI)

Tendo como pano de fundo a sobreposição das presenças da mulher e do político nas candidaturas a cargos públicos, neste artigo discutimos o peso da mídia na influência sobre a escolha dos eleitores e a posição destes como intérpretes dessas mensagens midiáticas. Assumindo um entendimento que relativiza o poder da mídia, indicamos como a idéia de discurso de (e sobre) gênero pode ser compreendido como mediador dessa influência. Embora pesquisas indiquem que a presença da mulher na mídia como candidata, transformada em um produto de marketing, tendem a desqualificá-la, esses efeitos apenas acompanham o estereótipo da mulher restrita à cena privada, alimentado por um discurso social que identifica o lugar da mulher como sendo o lar, longe, portanto, do espaço público. A mídia, assim, além de sua responsabilidade pela instalação desse lugar de mulher, atua pela sua manutenção. Concluímos que a participação política das mulheres se apresenta intimamente ligada a como elas são representadas no senso comum, indicando que uma mudança da participação política feminina passaria pela mudança nos discursos hegemônicos sobre as mulheres, discursos esses que atravessam os indivíduos e os grupos sociais.

Confluyen las aportaciones de los científicos sociales, un espacio para la discusión y apertura al diálogo sobre las posibles áreas de oportunidad que representan las mujeres en el ámbito político; una invitación a la generación de más proyectos que permitan comprender la problemática y sus posibles soluciones. ; Capitulo I: Del voto a la paridad. Mujeres y Elecciones en México Leonardo Valdés Zurita Gabriela Gutiérrez Dávila 12 Capitulo II: Infoentretenimiento y clientelismo en la cobertura periodística de la violencia política de género. Entre la conveniencia y la ignorancia Galia Sánchez Zepeda Martín Echeverría Victoria 24 Capitulo III: Elecciones Oaxaca 2018: La paridad puesta en riesgo Cindi Elizabeth Pérez Castro 36 Capitulo IV: Participación política de la mujer y desarrollo regional en México Mario Miguel Carrillo Huerta 62 Capitulo V: Comunicación política e inequidad de género en la cobertura mediática y presupuestal de las elecciones de 2018 José Luis Estrada Rodríguez Angélica Mendieta Ramírez Ketzalcóatl Pérez Pérez 83 Capitulo VI: Discurso, ethos y representación. Las candidatas a la Jefatura de Gobierno de la Ciudad de México 2018 Carlos Enrique Ahuactzin Martínez 103 Capitulo VII: Competir y morir: polarización y violencia política de género en el proceso electoral de México 2018 Melva G. Navarro Sequeira José A. Cisneros Tirado Luis Ángel Ramírez Flores Eddie A. Viosca Munguía Cintia J. Herrera Castañeda 122

En el artículo se observa la difusión de propuestas políticas en la publicidad electoral televisiva de las candidatas a gubernaturas en México. De acuerdo con diversos estudios realizados en Estados Unidos, las candidatas suelen apropiarse de ciertos temas que los electores asocian con las mujeres.
El estudio delimita el análisis a la oferta política difundida en 159 anuncios electorales producidos por el Partido Acción Nacional (PAN), el Partido Revolucionario Institucional (PRI), el Partido de la Revolución Democrática (PRD) y Movimiento Regeneración Nacional (Morena) en las elecciones de los estados de la república mexicana en 22 gubernaturas en el periodo 2009-2018. Como estrategia metodológica se efectúa un análisis de contenido circunscrito al componente verbal.

Las elecciones de 2021 en Campeche propiciaron el cambio partidista, el arribo de la alternancia a la gubernatura y un congreso dominado por dos partidos minoritarios. A escala local, se alcanzó la representación paritaria de hombres y mujeres en las presidencias municipales, gracias a las reformas electorales de 2014 y 2019. Esto último es el interés principal de este artículo, por lo cual brinda un análisis longitudinal y descriptivo de las ocasiones en las que se postularon y eligieron candidatas. Y a partir de ello, es posible dilucidar los condicionamientos y cambios experimentados por la representación política de las mujeres desde 1997

Este artículo busca avanzar en la comprensión sobre la participación política-electoral de las mujeres en las elecciones ejecutivas en las 23 provincias argentinas y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires entre 1983 y 2019. A partir de la reconstrucción de las 1.878 candidaturas en 236 comicios provinciales durante 36 años de democracia ininterrumpida y del análisis de los regímenes electorales y sus modificaciones, se analizan los contextos institucionales en los que las mujeres participaron en elecciones como candidatas a gobernadoras o a vicegobernadoras. Se toman las constituciones provinciales para determinar el régimen electoral, las reformas políticas y constitucionales y las leyes que, específicamente, tengan que ver con la participación electoral de las mujeres, con el objetivo de encontrar si esas leyes refieren a las candidaturas ejecutivas. Los hallazgos principales muestran que no hubo un efecto derrame que incorporara mujeres como candidatas a los ejecutivos a partir de las leyes de cuotas y de paridad legislativas, dado que el porcentaje de participación fue bajo durante todo el período en todas las provincias y para ambos cargos en competencia, sobre todo para la Gobernación.

Resumo O objetivo deste artigo é descrever o recente litígio estratégico que culminou com a transformação jurídica ocorrida no Brasil em relação à obrigatoriedade de financiamento de campanhas políticas de mulheres. Dessa perspectiva, buscar-se-á analisar criticamente as questões em jogo no julgamento da ADI 5617 pelo Supremo Tribunal Federal realizado em março de 2018, que determinou o mínimo de 30% de investimento dos partidos em campanhas de candidatas. O caso será abordado do ponto de vista da atuação da Clínica jurídica "Laboratório de Direitos Fundamentais" da FGV Direito Rio, na qualidade de representante da ONG CEPIA como amicus curiae nessa ação. A partir dessa experiência, pretende-se refletir sobre os desafios do uso de litígio estratégico para o avanço de direitos humanos em geral, e de direitos políticos de mulheres no Brasil em especial.

O uso de candidaturas laranja ganhou destaque nos últimos anos, apesar de ser uma prática supostamente antiga. O ato de fraudar as eleições com candidatas fictícias apenas para preencher a cota de gênero instituída em 1997 era uma prática reiterada dos partidos políticos. O presente trabalho busca compreender os esforços normativos para buscar a igualdade de gênero na política e quais foram as formas que os partidos políticos e coligações encontraram para dissimular as eleições proporcionais no país. Investiga também quais foram os entraves judiciais que barravam o julgamento dos atos ilícitos pela Justiça Eleitoral e quais as soluções trazidas para o caso concreto. Ao final, busca entender qual a atual situação em relação à punição dos partidos que cometem as fraudes e quais são os próximos passos para que a prática seja, ao menos condenada em última instância e pacificada na jurisprudência eleitoral brasileira.

El presente trabajo investigativo hace referencia al papel central que ejercen las mujeres en la sociedad; y en particular, se abordará a la mujer candidata. En este contexto, hay que señalar que el Ecuador como cualquier otro país tiene su propia forma de gobernar, derivada de su historia política, económica y cultural. Este trabajo principalmente hace una prospección bibliográfica que da cuenta de las tendencias, fortalezas y desafíos que enfrentan las mujeres candidatas; y, el papel del dinero como elemento clave de la política y las elecciones. La lectura de este trabajo se vuelve enriquecedora para quien quiera acercarse al estudio de la cultura política y participativa de las mujeres, lo cual permitirá a su vez, que este artículo esté mucho más cercano a la realidad ecuatoriana.

La democracia inclusiva se ve afectada en contextos donde proliferan barreras estructurales que limitan el acceso a la participación y representación de grupos en particular, en este caso: mujeres indígenas. Desde la interseccionalidad, la participación efectiva en los diversos ámbitos de representación se encuentra expuesta a obstáculos como las desigualdades socioeconómicas, discriminación y acoso que condicionan el desarrollo político de la mujer indígena.
A partir del análisis de la I Encuesta Nacional a Candidaturas Congresales en 2020, se busca mostrar el estado de participación de las mujeres peruanas, considerando que las identidades étnicas pueden significar barreras adicionales para ejercer plenamente sus derechos políticos en procesos electorales, en donde una de cada tres candidatas mujeres de este estudio se autoidentificó como indígena.

En las elecciones mexicanas de junio de 2021, los partidos políticos por primera vez nominaron a una cantidad similar de candidatos y candidatas a las gubernaturas de las entidades en competencia. Este artículo presenta un análisis de contenido cuantitativo de la cobertura periodística de las campañas políticas para estas elecciones, con una comparativa entre las y los aspirantes. Para ello, se recuperaron N = 774 noticias publicadas en 17 grupos informativos sobre las campañas de Baja California, Campeche, Chihuahua, Guerrero, Querétaro y Zacatecas. Los resultados muestran que las mujeres aparecieron con menor frecuencia que los hombres como protagónicas de las noticias y, además, que sus acciones y declaraciones son menos remarcadas que las de sus homólogos hombres; por último, indican que su género es reiterado en mayor medida. Se concluye que, a pesar de tratarse de una contienda de paridad de género en número de aspirantes, las mujeres permanecieron subrepresentadas en la información periodística recolectada.