The Nancy N. Boothe papers, 1980-2009 [bulk 1990-1997], are composed of articles, notes, reports and a wide variety of feminist publications. Much of the material documents the U.N. Fourth World Conference on Women, which Ms. Boothe attended as Executive Director of Atlanta's Feminist Women's Health Center. Artifacts, artwork and textiles relate to the conference and to other women's and health issues. ; Born in Battles Wharf, Alabama (1948), Nancy N. Boothe graduated from the University of South Alabama as a registered nurse (1971). She received a B.S. in nursing from the Medical College of Georgia (1976), and a master's degree in Counseling from Troy State University [Florida Region] (1981). Boothe served in the U.S. Nurse Corps in the U.S. and Korea (1970-1984), and worked as clinical director and consultant at a number of health facilities in Louisiana and Florida. She became Executive Director of the Atlanta Feminist Women's Health Center in 1994. In 1995, she attended the Fourth World Conference on Women in Beijing, China, where she taught the workshop, ""GYN Self-Help."" Boothe has served on the boards of All Women's Health Services in Portland and Eugene, Oregon; the Sexual Assault Center, Atlanta, Georgia; and the Jeanette Rankin Foundation, Athens, Georgia. She is also a member of the Feminist Majority Foundation's ""Women's Commission for Congressional Oversight"" and A.P.D. Citizen Review Panel.; Founded in California in 1971 by Carol Downer (1933-) and Lorraine Rothman (1932-2007), the Feminist Women's Health Center was established to empower women through self-knowledge, education and self-help groups. The Atlanta Feminist Women's Health Center was established in 1977. Its mission is to ""provide accessible, comprehensive gynecological healthcare to all who need it without judgment. As innovative healthcare leaders, [they] work collaboratively within [their] community and nationally to promote reproductive health, rights and justice. [They] advocate for wellness, uncensored health information and fair public policies by educating the larger community and empowering [their] clients to make their own decisions.""; The United Nations convened the Fourth World Conference on Women, September 4-15, 1995, in Beijing, China, with a Platform for Action that aimed at achieving greater equality and opportunity for women. Three previous World Conferences were held in Mexico City (International Women's Year, 1975), Copenhagen (1980) and Nairobi (1985). 189 governments and more than 5,000 representatives from 2,100 non-governmental organizations participated in the Beijing Conference. The principal themes were the advancement and empowerment of women in relation to women's human rights, women and poverty, women and decision-making, the girl-child, violence against women and other areas of concern. The resulting documents of the Conference are The Beijing Declaration and Platform for Action. The U.N. Fourth World Conference on Women manifested a global women's movement for change and has been called ""the Woodstock of the women's movement.""; The World Conference on Women was also accompanied by an informal meeting (August 30-September 8) of non-governmental organizations (NGOs). This NGO Forum on Women, Beijing '95, brought together thousands of women from around the world to exchange information and ideas, celebrate women's achievements and contributions and draw attention and develop solutions to discrimination facing women world-wide.
The article emerges from a dissertation developed in the Post-Graduation Program in Education of the URI-Campus of Frederico Westphalen, having as background the constitution of public policies and the rights of children and adolescents in Brazil. The discussions are the result of empirical and theoretical research, covering violence in school and the role of the social protection network in accessing the rights of children and adolescents. It was sought to go through the historical, legal and conceptual frameworks that guided the debates of the historical trajectory of public policies, investigations about violence in the school and the constitution of the rights of the child and the adolescent. The historical cut is in the 1980s, when polls on violence and school emerge with consistency. As for the legal aspects, it was sought to elucidate the first laws of the protection of children and youth, and the journey to the Statute of the Child and Adolescent. The focus of the violation of the rights of children and adolescents encompasses family and society, and the organization of public policies in the contemporary context. It was found that we still live the dilemma of the dichotomy theory and practice, in the field of ineffectiveness when it comes to action of legal precepts, which fundamentally becomes a political problem and not legal. Therefore, it is in the municipal policy for the protection of the rights of children and adolescents based on the tripod plan, fund and council that will be projected actions with operational base to guarantee the human rights of the child and the adolescent. ; El artículo emerge de disertación desarrollada en el Posgrado en Educación de la URI - Frederico Westphalen, teniendo como pantalla la constitución de las políticas públicas y los derechos del niño y del adolescente en Brasil. Las discusiones resultan de investigación empírica y teórica sobre la violencia en la escuela y el papel de la red de protección social en los derechos del niño y del adolescente. Se ha recorrido marcos históricos, legales y conceptuales que orientan debates sobre la trayectoria de las políticas públicas, investigaciones sobre violencia escolar y la constitución de los derechos del niño y del adolescente. El recorte histórico está en la década de 1980, cuando emergen consistentemente investigaciones sobre violencia y escuela. Sobre los aspectos legales, se buscó elucidar las primeras legislaciones de protección de la infancia y juventud, y la jornada hasta el Estatuto del Niño y del Adolescente. El enfoque para la violación de los derechos del niño y del adolescente abarcan familia, sociedad, y las políticas públicas contemporáneas. Se ha constatado que todavía vivimos el dilema de la dicotomía entre teoría y práctica, en el campo da inefectividad cuando se trata de acción de los preceptos legales, lo que resulta un problema político y no legal. Por tanto, es en la política municipal de protección a los derechos del niño y del adolescente con base en la trípode plan, fondo y consejo que se proyectarán acciones con base operacional para la garantía de los derechos humanos del niño y del adolescente. ; O artigo emerge de dissertação desenvolvida no Programa de pós-graduação em Educação da URI – Campus de Frederico Westphalen, tendo como pano de fundo a constituição das políticas públicas e os direitos da criança e do adolescente no Brasil. As discussões são resultado de investigação empírica e teórica, tendo por área de abrangência a violência na escola e o papel da rede de proteção social no acesso aos direitos da criança e do adolescente. Buscou-se percorrer os marcos históricos, legais e conceituais que nortearam os debates da trajetória histórica das políticas públicas, investigações acerca da violência na escola e a constituição dos direitos da criança e do adolescente. O recorte histórico situa-se na década de 1980, quando as pesquisas sobre violência e escola emergem com consistência. Quanto aos aspectos legais buscou-se elucidar as primeiras legislações da proteção da infância e juventude, e a jornada até o Estatuto da Criança e do Adolescente. O enfoque da violação dos direitos da criança e do adolescente abrange família e sociedade, e a forma de organização das políticas públicas no contexto contemporâneo. Constatou-se que ainda vivemos o dilema da dicotomia teoria e prática, no campo da inefetividade, quando se trata de ação dos preceitos legais, o que fundamentalmente torna-se um problema político e não legal. Portanto, é na política municipal de proteção aos direitos da criança e do adolescente com base no tripé plano, fundo e conselho que serão projetadas ações com base operacional para a garantia dos direitos humanos da criança e do adolescente.
ApresentaçãoMarço 2020 Com mais uma nova edição, iniciamos as publicações do ano de 2020 da Revista Direito e Práxis. O primeiro número desse ano (vol. 11, n. 1, 2020, 29ª - mar-jun) conta com doze artigos inéditos na seção geral, seguidos de um dossiê sobre os 50 anos de publicação do livro "O Direito à Cidade" de Henri Lefebvre, além de traduções e resenhas. A seção geral destaca artigos voltados para a teoria do direito crítica e materialista, além de debates epistemológicos. Também há trabalhos sobre os direitos dos povos tradicionais e indígenas, bem como artigos sobre os direitos das mulheres, além de debates sobre a violência de gênero. Por fim também traz um trabalho sobre audiências públicas nos tribunais superiores e sobre precarização do trabalho. O dossiê desse número foi organizado pelos professores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr. Alvaro Pereira e Dra. Giovanna Milano. A partir de um processo rigoroso, foram selecionados doze trabalhos que se dedicam a analisar e elaborar o tema do direito à cidade a partir dos ensinamentos e provocações da obra de Henri Lefebvre, "O Direito à Cidade", a qual comemorou 50 anos em 2018. O dossiê reúne discussões travadas nesse jubileu da obra e reflete as discussões de um campo há muito consolidado no Brasil e exterior sobre estudos político-urbanísticos relacionados ao direito. A seção de traduções conta com um artigo do professor Hakim Adi, da Universidade de Chichester, intitulado "A Diáspora Africana, 'Desenvolvimento' & Moderna Teoria Política Africana". Agradecemos Mario Soares pela submissão da tradução para a Revista. Além disso, a edição traz duas resenhas. A primeira do livro "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" de Patricia Naftali. E a segunda do livro de Maíra de Deus Brito, intitulado "Não, ele não está", o qual trata das questões da necropolítica e da maternidade no Brasil contemporâneo. Relembramos que as políticas editoriais para as diferentes seções da Revista podem ser acessadas em nossa página e que as submissões são permanentes e sempre bem-vindas! Agradecemos, como sempre, às autoras e aos autores, avaliadoras e avaliadores e colaboradoras e colaboradores pela confiança depositada em nossa publicação. Boa Leitura! Equipe Direito e Práxis ***PresentaciónMarzo, 2020 Con la nueva edición, empezamos las publicaciones del año de 2020 de la Revista Direito e Práxis. El primer número de ese año (vol. 11, n. 1, 2020, 29ª - mar-jun) cuenta con doce artículos inéditos en la sección general, seguidos de un dossier acerca de los 50 años de publicación del libro de Henri Lefebvre "El Derecho a la Ciudad", así como traducciones y reseñas. La sección general destaca los artículos centrados en la teoría del derecho crítico y materialista, además de los debates epistemológicos. Hay, de igual forma, trabajos acerca de los derechos de los pueblos tradicionales y indígenas, así como artículos acerca de los derechos de las mujeres y debates sobre la violencia de género. Finalmente, también incluye el trabajo a respecto de audiencias públicas en los tribunales superiores y la inseguridad laboral. El dossier para ese número fue organizado por los profesores de la Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr. Alvaro Pereira e Dra. Giovanna Milano. De un proceso riguroso, se seleccionaron doce obras dedicadas a analizar y elaborar el tema del derecho a la ciudad a partir de las enseñanzas y provocaciones del trabajo de Henri Lefebvre, "El Derecho a la Ciudad", que ha celebrado 50 años en 2018. El dossier reúne las discusiones celebradas en ese jubileo del trabajo y refleja las discusiones de un campo de larga data en Brasil y en el extranjero acerca de estudios político-urbanos relacionados con el derecho. La sección de traducción incluye un artículo del profesor Hakim Adi, de la Universidad de Chichester, titulado "La diáspora africana, 'el desarrollo' y la teoría política africana moderna". Agradecemos a Mario Soares por enviar la traducción a la revista. Además, la edición incluye dos reseñas. El primero del libro "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" de Patricia Naftali. Y el segundo del libro de Maíra de Deus Brito, titulado "Não, ele não está", que aborda los problemas de la necropolítica y la maternidad en el Brasil contemporáneo !Señalamos que se puede acceder a nuestra política editorial para las diferentes secciones de la Revista en nuestro sitio electrónico y que las sumisiones son permanentes y siempre bien venidas! Agradecemos, como siempre, a los autores, revisores y colaboradores por la confianza depositada en nuestra publicación.¡Buena lectura! Equipo Direito e Práxis***PresentationMarch, 2020 We begin the year 2020 with this new edition of Revista Direito e Práxis. The first issue of this year (vol. 11, n. 1, 2020, 29th – mar-jun) includes 12 unpublished articles followed by a dossier on the 50th anniversary of the publication of Henri Lefebvre's book "The Right to the City," in addition to translations and reviews. The general section highlights articles on the critical and materialistic theories of law and epistemological debates. There are also papers on the rights of traditional and indigenous people, women's rights, and gender violence. Finally, this section includes an article on public hearings in higher courts and labour precarization. The dossier included in this issue was organized by Dr. Alvaro Pereira and Dr. Giovanna Milano, professors at Universidade Federal de São Paulo (Federal University of São Paulo–UNIFESP). Twelve articles were selected through a rigorous process that focused on analyzing and developing the right to the city theme based on the teachings and provocations of Henri Lefebvre's work "The Right to the City," whose 50 years of publication were celebrated in 2018. The dossier brings together law-related discussions in Brazil and abroad in political and urban studies. Finally, the translation section features an article by Professor Hakim Adi of the University of Chichester titled "The African Diaspora, 'Development' & Modern African Political Theory." We thank Mario Soares for submitting the translation to the journal. Additionally, this edition includes two book reviews: "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" by Patricia Naftali, and Maíra de Deus Brito's "No, he is not," which deals with necropolitics and maternity in contemporary Brazil. We remind you that you may access editorial policies for the different sections of the Journal on our webpage. Submissions are permanent and always welcome! We thank, as always, the authors, reviewers, and collaborators for the trust placed in our publication.Good reading!Team Direito e Práxis
This article analyzes how the National Financial Education Strategy was established in Brazil. This case study on the agenda-setting and policy formulation in the field of public policies is based on John Kingdon's multiple streams model. It aims to contribute to the understanding of government decision-making processes by identifying theoretical elements in an empirical situation. Since the early 2000s, financial inclusion is considered by international organizations and governments as a way of fighting poverty. This culminated in the G20's Principles for Innovative Financial Inclusion, launched in 2010. However, the perception that the population's financial education is important for social inclusion was disseminated years earlier by the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). Since 2003, this organization has actively developed content and recommendations for the adoption of financial education strategies by countries. In Brazil, the topic gained space in the government agenda in 2007 and was a permanent public policy by December 2010. Based on bibliographical and documentary research methods, this study demonstrates that the influence exerted by the OECD was not sufficient to raise immediate government attention to the topic and points to a more complex set of factors and actors that allow the coupling of the three streams, resulting in the escalation of the topic to the decision agenda. ; Este artículo analiza la trayectoria que condujo al establecimiento de la Estrategia Nacional de Educación Financiera en Brasil. Es un estudio de caso sobre agenda y formulación en políticas públicas y, al apoyarse en el modelo de corrientes múltiples de John Kingdon, identifica elementos teóricos en una situación empírica, con el objetivo de contribuir a la comprensión de los procesos decisorios públicos. Desde principios de los años 2000, los organismos internacionales y gobiernos consideran la inclusión financiera como un modo de combate a la pobreza, destacándose el lanzamiento de los Principios para la Inclusión Financiera Innovadora del G20, en 2010. Sin embargo, la percepción de que la educación financiera de la población es importante para la inclusión social comenzó a ser diseminada años antes por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE). A partir de 2003, ese organismo desarrolló activamente contenidos y recomendaciones para la adopción de estrategias de educación financiera por parte de los países. En Brasil, el tema comenzó a crecer en la agenda gubernamental en 2007, tornándose una política pública de carácter permanente en diciembre de 2010. Basado en investigación bibliográfica y documental, este estudio demuestra que la influencia ejercida por la OCDE no fue suficiente para atraer la atención inmediata del gobierno y señala un conjunto más complejo de factores y actores que, organizados, propiciaron la convergencia de corrientes que resultó en el ascenso del tema a la agenda de decisiones del gobierno. ; Este artigo analisa a trajetória que levou ao estabelecimento da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) no Brasil. Trata-se de estudo de caso sobre agenda e formulação no campo das políticas públicas e, ao se apoiar no modelo de múltiplos fluxos (MMF) de John Kingdon, identifica elementos teóricos em uma situação de caráter empírico, objetivando contribuir para o entendimento dos processos decisórios no âmbito estatal. Desde o início dos anos 2000, a inclusão financeira passou a ser vista por organismos internacionais e governos como uma frente de combate à pobreza, culminando com o lançamento, em 2010, dos Princípios para Inclusão Financeira Inovadora do Grupo dos 20 (G20). No entanto, a percepção de que a educação financeira da população é importante para a inclusão social começou a ser disseminada anos antes, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A partir de 2003, esse órgão desenvolveu ativamente conteúdos e recomendações para a adoção de estratégias de educação financeira pelos países. No Brasil, o tema começou a ganhar corpo na agenda governamental em 2007 e tornou-se uma política pública de caráter permanente em dezembro de 2010. Calcado em pesquisa bibliográfica e documental, este estudo demonstra que a influência exercida pela OCDE não foi suficiente para despertar a atenção imediata do governo e aponta um conjunto mais complexo de fatores e atores que, orquestrados, propiciaram a convergência de fluxos que resultou na ascensão do tema à agenda de decisões.
This article resumes the debate on the welfare state in Brazil to verify how the state and the capitalism developed in the country, were part of the social reform effort that emerged worldwide after the Second World War. The structural character of the welfare state may be considered as a social policy of the mode of production at a particular time of its development, when economic, social, and political crises were enhanced and required reformist and transformative responses. The study focused on national and international literature and examined documents related to social security, assistance, and the context of 1940s and 1950s Brazil. The analysis uses the literature discussing the Brazilian welfare state, its different versions and the data of that period to examine if the changes within the current state and social relations of production can be considered radical opposition to the welfare state model. The results show that in Brazil, the bases for the welfare state model were effectively developed in a format that reflected the local conditions. However, the research found that the unity of the causes that led to social reforms lacks political dimension nowadays, without which the economic dimension, exclusively, is not able to promote solidarity and social policies in their progressive concept. ; El objetivo de este artículo es recuperar el debate sobre el estado de bienestar social en Brasil para verificar hasta qué punto el capitalismo brasileño y su Estado han integrado el esfuerzo de reforma social, que en plan mundial se ha realizado tras la Segunda Gran Guerra. Partimos del presupuesto del carácter estructural del welfare state, integrante del modo de producción en dado momento de su desarrollo, cuando las crisis económica, social y política, como una unidad, se potencian y exigen respuestas reformistas y transformistas. Trabajamos con la literatura clásica sobre el tema, nacional e internacional. Además, consultamos documentos relativos a la seguridad social, a la asistencia y al contexto de los años 1940-1950 en Brasil. Regresamos a la literatura que debate el welfare state en Brasil, con autores con diferentes visiones y los datos del período para verificar cuánto es posible afirmar que los cambios en el ámbito del Estado y de las relaciones sociales de producción en curso constituyen, en realidad, una contraposición radical al modelo creado por el welfare state. Los resultados muestran que, en Brasil, se han desarrollado efectivamente las bases constitutivas de ese modelo cuyo formato reflejó nuestras condiciones locales. Concluimos que la unidad de causas que han llevado a las reformas sociales en aquel momento carece hoy de su dimensión política, sin la cual la dimensión económica, exclusivamente, no es capaz de llevar a la reforma en su concepto progresista. ; O objetivo deste artigo é retomar o debate sobre o estado de bem-estar social no Brasil para verificar em que medida o capitalismo brasileiro e seu Estado integraram o esforço de reforma social, que em plano mundial se realizou após a Segunda Guerra. Consideramos o caráter estrutural do welfare state: uma política social integrante do modo de produção em dado momento de seu desenvolvimento, quando as crises econômica, social e política, como uma unidade, se potencializam e exigem respostas reformistas e transformistas. Trabalhamos com a literatura clássica sobre o assunto, nacional e internacional. Além disso, consultamos documentos relativos à previdência, à assistência e ao contexto dos anos 1940-1950 no Brasil. Retornamos à literatura que debate o welfare state entre nós, com versões distintas e os dados do período, a fim de examinar quanto é possível afirmar que as mudanças no âmbito do Estado e das relações sociais de produção ora em curso são, na verdade, uma contraposição radical ao modelo criado pelo welfare state. Os resultados mostram que, no Brasil, se desenvolveram efetivamente as bases constitutivas desse modelo cujo formato refletiu nossas condições locais. Mas a unidade das causas que levaram às reformas sociais naquele momento carece hoje da sua dimensão política, sem a qual a dimensão econômica, exclusivamente, não é capaz de levar ao resgate da solidariedade e a políticas sociais universalistas.
This article introduces the Ph.D. studies of its authors, who put into question the bridge between utopia and the reality experienced at the Mindelo_International School of Art (Mindelo_Escola Internacional de Arte – M_EIA), legally known as the University Institute of Art, Technology, and Culture [Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura], the first Higher Education space in the areas of arts and design in Cape Verde, constituting a singular, irreverent, project in the struggle for art education practices informed by decolonized policies. Created in 2004, this utopian project sent its anchors out to the practices, promoting the country's culture and development, by means of a relationship with the Atelier Mar's local development projects, consolidating a long experience in the art education area. Tensions arise between expectations about the experimental and local nature of the M_EIA and its regulation and (non-)conformity with hegemonic knowledge in art education or development models foreign to the Cape Verdean reality. ; Este artículo presenta las investigaciones de doctorado de sus autoras, que cuestionan el puente entre la utopía y la realidad vivenciada en la Mindelo_Escuela Internacional de Arte (Mindelo_Escola Internacional de Arte – M_EIA), legalmente reconocida como Instituto Universitario de Arte, Tecnología y Cultura [Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura], el primer espacio de Educación Superior en las áreas de arte y design en Cabo Verde, constituyendo un proyecto singular, irreverente, en la lucha por prácticas de educación artística informadas por políticas descolonizadas. Creado en 2004, este proyecto utópico lanza sus anclas a las prácticas, promoviendo la cultura y el desarrollo del país, a través de una relación con los proyectos de desarrollo local del Atelier Mar, consolidando una larga experiencia en el área de educación artística. Las tensiones surgen entre las expectativas sobre el carácter experimental y local de la M_EIA y su reglamentación y (no) conformidad con el conocimiento hegemónico en educación artística o los modelos de desarrollo ajenos a la realidad caboverdiana. ; Cet article présente les recherches doctorales de ses auteurs, qui questionnent le pont entre l'utopie et la réalité vécue à la Mindelo_École Internationale d'Art (Mindelo_Escola Internacional de Arte – M_EIA), légalement reconnu comme Institut Universitaire d'Art, de Technologie et de Culture [Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura], le premier espace de l'Enseignement Supérieur dans les domaines des arts et du design au Cap-Vert, constituant un projet singulier, irrévérencieux, dans la lutte pour des pratiques d'éducation artistique inspirées par des politiques décolonisées. Créé en 2004, ce projet utopique lance ses ancres dans les pratiques, promouvant la culture et le développement du pays, à travers une relation avec les projets de développement local de l'Atelier Mar, consolidant sa longue expérience dans le domaine de l'éducation artistique. Des tensions apparaissent entre les attentes concernant le caractère expérimental et local de la M_EIA et sa réglementation et le (non-)conformité avec les connaissances hégémoniques en éducation artistique ou avec des modèles de développement étrangers à la réalité cap-verdienne. ; Este artigo apresenta as pesquisas de doutoramento de suas autoras, que questionam a ponte entre a utopia e a realidade vivenciada na Mindelo_Escola Internacional de Arte (M_EIA), reconhecida juridicamente como Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura, o primeiro espaço de Ensino Superior nas áreas das artes e do design em Cabo Verde, constituindo um projeto singular, irreverente, na luta por práticas de educação artística informadas por políticas descolonizadas. Criado em 2004, esse projeto utópico lança suas âncoras às práticas, promovendo a cultura e o desenvolvimento do país, por meio de uma relação com os projetos de desenvolvimento local do Atelier Mar, consolidando a longa experiência na área da educação artística. As tensões surgem entre as expectativas sobre o carácter experimental e local da M_EIA e sua regulamentação e (não) conformidade com o conhecimento hegemónico em educação artística ou os modelos de desenvolvimento estranhos à realidade cabo-verdiana.
O artigo começa com uma discussão sobre a evolução da passagem da tocha Olímpica, que culminou com os Jogos Olímpicos de Londres em 2012. A isto segue-se uma análise do poder empresarial e político que envolve os Jogos Olímpicos. Aqui, os valores do movimento Olímpico são contrastados com os movimentos dirigidos ao brandscaping das cidades-anfitriãs e das nações obrigadas pelos acordos contratuais estabelecidos, assim que lhes são garantidos os direitos de serem anfitriãs dos Jogos Olímpicos. Empiricamente, o artigo centra-se na parte escocesa da passagem da tocha Olímpica, um "evento" móvel que viajou pelo Reino Unido no verão de 2012. Através das lentes do projeto de investigação-ação #citizenrelay, a passagem da tocha olímpica é aberta ao escrutínio como um veículo para a ativação de marca, garantida e protegida pelo estado local a um custo significativo para as comunidades pelo país. Antes de tirar conclusões, discute-se o papel dos média cidadãos, que permitem comentários lúdicos, irónicos e, às vezes, provocativos sobre a extravagância dos Jogos Olímpicos. O artigo conclui argumentando que a passagem da tocha Olímpica promove a manifestação do espírito dos Jogos Olímpicos (a paz, a harmonia e a amizade), ao mesmo tempo que usa o seu alcance e popularidade para estender os tentáculos do brandscaping para edifícios, paisagens e espaços anteriormente protegidos contra os caprichos da mercantilização. As experiências concebidas institucionalmente são coreografadas para o benefício dos média nacionais e internacionais, deixando os cidadãos como espectadores passivos, que desempenham os papéis pré-concebidos de abanadores de bandeiras e apoiantes roucos de patrocinadores corporativos. No entanto, também sublinhamos a incompletude do nexo média-corporativo e enfatizamos o potencial dos média cidadãos para subverter as representações estabelecidas, permitindo um espaço participativo onde os média podem ser criados e distribuídos amplamente, em vez de consumidos passivamente. A normalização das relações de poder existentes entre os megaeventos desportivos e o comércio poderá ser ameaçada pelo peso de histórias produzidas localmente, digitalmente conectadas e compartilháveis. ; The article opens with a discussion of the evolution of the Olympic torch relay, culminating in the London 2012 Olympics. This is followed by an examination of the corporate power and politics that surrounds the Olympics. Here, the values of the Olympic movement are contrasted with moves toward the brandscaping of host cities and nations compelled by the contractual agreements that are put in place once the rights to host the Olympics are secured. Empirically, the article focuses on the Scottish leg of the Olympic torch relay, a mobile 'event' that travelled across the UK in the summer of 2012. Through the lens of the #citizenrelay action research project, the Olympic torch relay is opened to scrutiny as a vehicle for brand activation, secured and protected by the local state at significant cost to communities across the country. The role of citizen media in enabling playful, ironic and, at times, provocative comment on the extravagance of the Olympic is then discussed before conclusions are drawn. The article concludes by arguing that the Olympic torch relay overtly promotes the spirit of the Olympics (peace, harmony and friendship) whilst at one and the same time, using its reach and popularity to extend the tentacles of brandscaping to buildings, landscapes and spaces previously protected from the vagaries of commodification. Institutionally engineered experiences are choreographed for the benefit of national and international media, leaving citizens as passive bystanders, performing their pre-conceived role as flag wavers and raucous cheerleaders for corporate sponsors. However, we also stress the incompleteness of the corporate-media nexus and emphasise the potential of citizen media to subvert established representations enabling a participatory space where media can be created and distributed widely rather than passively consumed. The normalisation of existing power relations between mega sports events and commerce may come under threat from the weight of locally produced, digitally connected and shareable stories.
O artigo começa com uma discussão sobre a evolução da passagem da tocha Olímpica, que culminou com os Jogos Olímpicos de Londres em 2012. A isto segue-se uma análise do poder empresarial e político que envolve os Jogos Olímpicos. Aqui, os valores do movimento Olímpico são contrastados com os movimentos dirigidos ao brandscaping das cidades-anfitriãs e das nações obrigadas pelos acordos contratuais estabelecidos, assim que lhes são garantidos os direitos de serem anfitriãs dos Jogos Olímpicos. Empiricamente, o artigo centra-se na parte escocesa da passagem da tocha Olímpica, um "evento" móvel que viajou pelo Reino Unido no verão de 2012. Através das lentes do projeto de investigação-ação #citizenrelay, a passagem da tocha olímpica é aberta ao escrutínio como um veículo para a ativação de marca, garantida e protegida pelo estado local a um custo significativo para as comunidades pelo país. Antes de tirar conclusões, discute-se o papel dos média cidadãos, que permitem comentários lúdicos, irónicos e, às vezes, provocativos sobre a extravagância dos Jogos Olímpicos. O artigo conclui argumentando que a passagem da tocha Olímpica promove a manifestação do espírito dos Jogos Olímpicos (a paz, a harmonia e a amizade), ao mesmo tempo que usa o seu alcance e popularidade para estender os tentáculos do brandscaping para edifícios, paisagens e espaços anteriormente protegidos contra os caprichos da mercantilização. As experiências concebidas institucionalmente são coreografadas para o benefício dos média nacionais e internacionais, deixando os cidadãos como espectadores passivos, que desempenham os papéis pré-concebidos de abanadores de bandeiras e apoiantes roucos de patrocinadores corporativos. No entanto, também sublinhamos a incompletude do nexo média-corporativo e enfatizamos o potencial dos média cidadãos para subverter as representações estabelecidas, permitindo um espaço participativo onde os média podem ser criados e distribuídos amplamente, em vez de consumidos passivamente. A normalização das relações de poder existentes entre os megaeventos desportivos e o comércio poderá ser ameaçada pelo peso de histórias produzidas localmente, digitalmente conectadas e compartilháveis. ; The article opens with a discussion of the evolution of the Olympic torch relay, culminating in the London 2012 Olympics. This is followed by an examination of the corporate power and politics that surrounds the Olympics. Here, the values of the Olympic movement are contrasted with moves toward the brandscaping of host cities and nations compelled by the contractual agreements that are put in place once the rights to host the Olympics are secured. Empirically, the article focuses on the Scottish leg of the Olympic torch relay, a mobile 'event' that travelled across the UK in the summer of 2012. Through the lens of the #citizenrelay action research project, the Olympic torch relay is opened to scrutiny as a vehicle for brand activation, secured and protected by the local state at significant cost to communities across the country. The role of citizen media in enabling playful, ironic and, at times, provocative comment on the extravagance of the Olympic is then discussed before conclusions are drawn. The article concludes by arguing that the Olympic torch relay overtly promotes the spirit of the Olympics (peace, harmony and friendship) whilst at one and the same time, using its reach and popularity to extend the tentacles of brandscaping to buildings, landscapes and spaces previously protected from the vagaries of commodification. Institutionally engineered experiences are choreographed for the benefit of national and international media, leaving citizens as passive bystanders, performing their pre-conceived role as flag wavers and raucous cheerleaders for corporate sponsors. However, we also stress the incompleteness of the corporate-media nexus and emphasise the potential of citizen media to subvert established representations enabling a participatory space where media can be created and distributed widely rather than passively consumed. The normalisation of existing power relations between mega sports events and commerce may come under threat from the weight of locally produced, digitally connected and shareable stories.
La salud de las personas con discapacidad fue prioridad en la agenda del gobierno brasileño resultando en la formulación de políticas específicas para estos usuarios del Sistema Único de Salud (SUS). La creación de una red de atención a personas con discapacidad y el uso de la Clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud (CIF) se encuentran entre las normativas recién publicadas. Este estudio cualitativo examinó una propuesta de formación coordinada entre la Universidade Federal de Minas Gerais y la Secretaria Municipal de Salud, diseñada para ayudar a la reorientación de la Red de Rehabilitación de Belo Horizonte, Brasil, partiendo del modelo CIF. El objetivo fue conocer la percepción de los profesionales de salud con respecto a sus experiencias en los escenarios del SUS, en vista de los conocimientos adquiridos acerca del CIF como un posible cambio de las prácticas de trabajo diarias y la construcción de la Red de Salud. Se utilizó el análisis de documentos, la observación no participante y grupos de enfoque. El análisis de contenido nos permitió identificar dos ejes temáticos: la armonía entre el trabajo y la formación profesional, y la potencia del modelo biopsicosocial para la organización de la rehabilitación. Los resultados revelaron una brecha entre la formación académica y la realidad del trabajo y un proceso de transformación en la manera de concebir constructos importantes para la reorientación de la rehabilitación, como la funcionalidad, el contexto y la relación entre los mismos. El modelo de atención actual sigue deficiente para la plena coordinación de la atención, sin embargo, la motivación, el conocimiento de las políticas públicas y los cambios en la formación de profesionales para el SUS pueden facilitar la comunicación entre los agentes y servicios, favoreciendo el trabajo en red. ; A saúde da pessoa com deficiência alcançou prioridade na agenda do governo brasileiro, resultando na formulação de políticas específicas para esses usuários no Sistema Único de Saúde (SUS). A criação de uma rede de cuidados à pessoa com deficiência e o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) estão entre as normativas recentemente publicadas. Esta pesquisa qualitativa examinou uma proposta de capacitação articulada entre Universidade Federal de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Saúde, concebida para auxiliar a reorientação da Rede de Reabilitação de Belo Horizonte a partir do modelo da CIF. Teve como objetivo conhecer a percepção de profissionais sobre suas experiências nos cenários do SUS à luz dos conhecimentos adquiridos sobre o modelo da CIF, e este como potencial de mudança das práticas cotidianas de trabalho e construção da Rede de Saúde. Utilizou-se análise documental, observação não participante e grupos focais. A análise de conteúdo permitiu identificar dois eixos temáticos: consonância entre trabalho e formação profissional e potência do modelo biopsicossocial para a organização da reabilitação. Os resultados revelaram distanciamento entre formação acadêmica e realidade de trabalho e, ao mesmo tempo, um processo de transformação da forma de conceber constructos importantes para a reorientação da reabilitação, como funcionalidade, contexto e a relação entre eles. O modelo assistencial vigente ainda encontra inconformidades para a coordenação integral do cuidado, mas motivação, conhecimento das políticas públicas e mudanças na formação de profissionais para o SUS podem facilitar a comunicação entre atores e serviços, favorecendo o trabalho em rede. ; The health of disabled people reached a priority in the Brazilian government's agenda resulting in the formulation of specific policies for these users in the Brazilian Unified Health System (SUS). The creation of a care network for disabled people and the use of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) are among the regulations recently published. This qualitative study examined a proposal for coordinated training between the Federal University of Minas Gerais and the Municipal Secretariat of Health, designed to assist the reorientation of Belo Horizonte's Rehabilitation Network based on the ICF model. The study aimed at understanding the perception of health professionals regarding their experiences in SUS scenarios in the light of the knowledge acquired about ICF, as a change in potential of the daily working practices and the construction of the Health Network. For such results, we used document analysis, non-participant observation and focus groups. Content analysis allowed identifying two main themes: harmony between work and professional development and power of the bio psychosocial model for the organization of rehabilitation. The results revealed a gap between academic professional development and the reality of work and, at the same time, a process of transformation in the way important constructs for the reorientation of rehabilitation are conceived, such as functionality, context and the relation between them. The current health care model still meets with non-conformities to the full coordination of care, however, motivation, knowledge of public policies and changes in the professional development of SUS can favor communication between agents and services, thus fostering networking.
Amazônica entra no segundo ano e traz aos leitores artigos que refletem sobre a difícil interlocução entre povos indígenas e não-indígenas, que se caracteriza pela luta pela sobrevivência cultural dos primeiros que têm como "adversário" as dificuldades relativas à compreensão da diversidade, expressas de inúmeras formas. O artigo sobre os Mbyá-Guarani no sul do Brasil de autoria de Sergio Baptista da Silva, Mártin César Tempass e Carolina Schneider Comandulli traz a público a diferenciada compreensão de território dos Mbyá-Guarani, fundamental ao processo de demarcação de terras, que conflita com a (in)compreensão dos não-indígenas, mas que deve ser vencida para garantir a livre determinação dos povos etnicamente diferenciados, sob pena de desconsiderar a secular mobilidade entre fronteiras internacionais.Noelia Enriz contribui ao debate, refletindo sobre a educação escolar indígena que se (em/de)bate entre os modelos intervencionistas e participativos, os primeiros que desconhecem a autonomia dos povos indígenas e o segundo que contempla as necessidade de formação de quadros políticos para intermediar disputas históricas. Se a leitura dos especialistas em Guarani parece distanciada do cotidiano amazônico, é preciso pensar que os Guarani, pela mobilidade encontram-se na Amazônia, além dela se originar. A mobilidade territorial é enfocada também no artigo de Fabíola Andrea Silva e Francisco Forte Stuchi, que avaliam as razões para a mobilidade Kaiabi na fronteira entre o Mato Grosso e o Pará, com implicações para a arqueologia. Luciana Barroso França se debruça sobre conflitos intra-étnicos no espaço da aldeia, entre dois grupos tupi-guarani, em contato forçado por contingências históricas. A partir do artigo de Gnecco, que discute os discursos arqueológicos sobre o outro e suas implicações para o presente – e futuro - fazemos a transição para a arqueologia, que é contemplada com o instigante artigo do Sanna Saunaluoma, que traz novos dados e perspectivas sobre os sítios monumentais do Acre e da Bolívia.Contribuindo com as discussões sobre as relações sociais produzida pelas trocas em feiras, que revelam outras chaves de entendimento, publicamos o relatório de pesquisa de Gutemberg Armando Diniz Guerra e César Augusto Martins de Souza sobre o caso de Altamira, na área do Xingu.Complementando e informando sobre as possibilidades de ampliar o olhar sobre a Amazônia, o ensaio fotográfico, as notícias de pesquisa, os resumos de teses e dissertações, assim como as resenhas brindam o leitor com a multiplicidade de produções sobre a região. Agradecemos ao Conselho Editorial e aos anônimos pareceristas que examinaram dezenas de artigos, alguns deles não aceitos para publicação, e aos autores dos artigos que aqui apresentamos pelas contribuições e paciência com o processo editorial. Convidamos os leitores a submeterem artigos e outras contribuições por intermédio do site da Revista.As Editoras ; Amazonica enters its second year, and brings to readers articles that reflect on the thorny dialogue between indigenous and non-indigenous persons, which is characterized by the struggle for cultural survival of the former, that struggle itself reflective of difficulties regarding the understanding of diversity, as expressed in myriad ways. The article on the Mbyá-Guarani in southern Brazil, written by Sergio Baptista da Silva, Martin Cesar Tempass, and Carolina Schneider Comandulli, presents a Mbyá-Guarani particular understanding of territory, fundamental to the process of land demarcation, which conflicts with the nonindigenous view. That nonindigenous view arguably needs to be overcome in order to ensure the free will of ethnically distinct peoples, accustomed to secular mobility across international borders. Noelia Enriz contributes to this debate by considering indigenous education, which is framed in terms of interventionist and participatory models. Interventionist models disregard the autonomy of indigenous people; in contrast, participatory ones focus on political training in order to mediate historical struggles. If the articles on the Guarani seem far removed from our regional focus, we must remember that Guarani mobility brought them back to the Amazon region, where they originated. Territorial mobility is also highlighted in the article by Fabiola Andrea Silva and Francisco Forte Stuchi. They evaluate the reasons for Kaiabi mobility along the border between Mato Grosso and Pará, with implications for archaeology. Luciana Barroso França stresses intra-ethnic conflicts within the village, between two Tupi-Guarani groups, in contact resulting from historical contingencies.From the article by Gnecco, who discusses archaeological discourse vis-à-vis the Other, together with its implications for the present - and future - we make the transition to archaeology, which is intimated in the provocative article by Sanna Saunaluoma, who brings new information and perspectives on monumental sites of Acre and Bolivia. Contributing to discussions on the social relations produced by trade fairs, which show other keys to understanding Amazonia in its current manifestations, we publish the research report by Gutemberg Armando Diniz Guerra and César Augusto Martins de Souza on the case of Altamira, Xingu river area.These papers in the aggregate complement and further inform efforts to extending outward our look on Amazon through the photo essay, research news, abstracts of theses and dissertations, and book reviews. These offer the reader a multiplicity of academic works on the region.We thank the editorial board and anonymous reviewers for this issue as well as the authors of the articles presented herein for their contributions and patience with the editorial process. We take the opportunity to extend a continuing invitation to readers of Amazonica to submit articles and other contributions through the website of the Journal. The Editors
Apresentação Junho 2020 Nesses dias tão cheios de imprevisão, incerteza e também de agravamento das atuais crises e sanitária e política mundial e brasileira, trazemos a única notícia que podemos garantir com certeza e um pouco de alegria. Apresentamos o mais novo número da Revista Direito e Práxis (vol. 11, n. 2, 2020, 30ª edição – jun-set), como sempre, trazendo doze artigos inéditos de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros e internacionais. Os trabalhos tratam de temas nos campos do direito e biopolítica, feminismo, marxismo, teoria do direito e constitucionalismo crítico, além de retratar debates no campo dos estudos criminológicos críticos.O dossiê desse número foi organizado pela professora Adriana Dias Vieira da Universidade Federal Fluminense, e pelo professor Roberto Efrem Filho, da Universidade Federal da Paraíba. O dossiê reflete sobre a complexa relação entre o Supremo Tribunal Federal e as políticas de gênero e sexualidade. A Revista já publicou, em outras edições, dossiês temáticos analisando o papel do STF na judicialização de conflitos urbanos e ambientais, também um dossiê marcando os 10 anos da reforma do judiciário, além de inúmeros artigos e outros dossiês focados na questão da mobilização de direitos e litígio estratégico. No que diz respeito às relações de gênero, o tema também foi trabalhado no dossiê sobre "Direito e Gênero" em 2016. O dossiê organizado nesse número retrata pioneiramente na Revista, em um conjunto de artigos selecionados rigorosamente, essa complexa interação entre a atuação do STF e suas formas de "fazer gênero", como os editores convidados apresentam em sua introdução abaixo. Nesse sentido, dá continuidade e aprofunda temas relevantes, não só para a nossa publicação, como também para nossa sociedade.Na seção de traduções, trazemos dois trabalhos inéditos, traduzidos do inglês para o português. O primeiro é um artigo do pesquisador Peter Hudis, do Oakton Community College em Illinois (EUA), intitulado "O Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconstrução Fanoniana". O trabalho foi traduzido pela doutoranda do PPGD/UERJ, Rhaysa Ruas. O segundo artigo é um trabalho de Carol Smart, Universidade de Warwick no Reino Unido, intitulado "A mulher no discurso jurídico". O artigo foi traduzido pelas professoras da Universidade de Brasília, Alessandra Ramos de Oliveira Harden e Fernanda de Deus Garcia, membros do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução dessa universidade.Além disso, contamos com duas resenhas. A primeira trata do livro de Luciana Zaffalon Cardoso "A política da justiça: blindar as elites, criminalizar os pobres" (2018) e a segunda do trabalho dos autores Christian Laval e Pierre Dardot "Ensaio sobre a revolução no século XXI" (2017).Relembramos que as políticas editoriais para as diferentes seções da Revista podem ser acessadas em nossa página e que as submissões são permanentes e sempre bem-vindas! Agradecemos, como sempre, às autoras e aos autores, avaliadoras e avaliadores e colaboradoras e colaboradores pela confiança depositada em nossa publicação.Boa Leitura! Equipe Direito e Práxis***PresentaciónJunio 2020 En días tan llenos de imprevisibilidad, incertidumbre y también de agravación de las crisis actuales sanitarias y de las políticas mundiales y brasileñas, traemos las únicas noticias que podemos garantizar con certeza y un poco de alegría. Presentamos lo más reciente número de la Revista Direito e Práxis (vol. 11, n. 2, 2020, 30ª edição – jun-set), como siempre, trayendo doce artículos inéditos de investigadores y investigadoras brasileños e internacionales. Los trabajos abordan temas en los campos del derecho y de la biopolítica, feminismo, Marxismo, teoría del derecho y constitucionalismo crítico, así como retratan los debates en el campo de los estudios criminológicos críticos.El dossier para ese número fue organizado por la profesora Adriana Dias Vieira de la Universidade Federal Fluminense, y por el profesor Roberto Efrem Filho, de la Universidade Federal da Paraíba. El dossier reflexiona sobre la compleja relación entre la Corte Suprema Federal y las políticas de género y sexualidad. La Revista ya ha publicado, en otras ediciones, expedientes temáticos que analizan el papel de la Corte Suprema en la judicialización de conflictos urbanos y ambientales, también ha publicado un dossier que marca los 10 años de la reforma judicial, además de numerosos artículos y otros expedientes centrados en el tema de la movilización de derechos y litigios estratégicos. En lo que diga respecto a las relaciones de género, el tema también se discutió en el dossier sobre "Derecho y Género" en 2016. El dossier organizado en este número retrata, en acto pionero en la revista, en un conjunto de artículos seleccionados rigurosamente, esta compleja interacción entre el trabajo de la Corte Suprema y sus formas de "hacer género", como lo presentan los editores invitados en su introducción abajo. En este sentido, ha dado continuidad y profundiza temas relevantes, no solo para nuestra publicación, sino también para nuestra sociedad.La sección de traducción incluye trabajos inéditos, traducidos del inglés al portugués. El primero es un artículo del investigador Peter Hudis, del Oakton Community College en Illinois (USA), titulado "Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconsideração Fanoniana". El trabajo fue traducido por la estudiante de doctorado de PPGD/UERJ, Rhaysa Ruas. El segundo artículo es un trabajo de Carol Smart, de la Universidad de Warwick en el Reino Unido, titulado "A mulher do discurso jurídico". El artículo fue traducido por las profesoras de la Universidade de Brasilia, Alessandra Ramos de Oliveira Harden y Fernanda de Deus García, miembros del Departamento de Lenguas Extranjeras y Traducción de la Universidad.Además, tenemos dos reseñas. La primera trata del libro de Luciana Zaffalon Cardoso "A política da justiça: blindar as elites, criminalizar os pobres." (2018) y la segunda del trabajo de los autores Christian Laval y Pierre Dardot "Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI" (2017).¡Señalamos que se puede acceder a nuestra política editorial para las diferentes secciones de la Revista en nuestro sitio electrónico y que las sumisiones son permanentes y siempre bien venidas! Agradecemos, como siempre, a los autores, revisores y colaboradores por la confianza depositada en nuestra publicación.¡Buena lectura! Equipo Direito e Práxis***EditorialJune 2020In face of such uncertain and unpredictable times, with the worsening of political and sanitary crises in Brazil and around the globe, we are glad at least to be able to present now the newest issue of Direito e Práxis Journal (Vol. 11 – N. 2, 30ª edition, 2020, Jun-Sep) containing, as always, twelve brand new articles from renowned Brazilian and international researchers. This issue addresses topics from various fields passing by law and biopolitics, feminism, Marxism, legal theory, constitutionalism, as well as a couple of reviews of debates on critical criminology.The dossier in this issue was set up by professors Adriana Dias Vieira and Roberto Efrem Filho from the Universidade Federal Fluminense and Universidade Federal da Paraiba, respectively. The dossier's themes ponder over the complex relationship between the Supreme Federal Court and policy issues on sexuality and gender. Previously, other publications on our Journal have focused on the role of the Supreme Court addressing environmental and urban land disputes, the celebration of the 10th year of judiciary reform in Brazil, and several articles dealing with legal mobilization and strategic litigation. In the context of gender and sexuality, the theme has already been elaborated in the "Law and Gender" dossier in 2016. This time, the selected new articles have been arranged and compiled, in order to discuss complex interactions between the role of the Supreme Court and the multiples forms of "doing gender", as the guest editors presented in their introduction below.This edition presents two translated articles, from English to Portuguese. First, an article by Peter Hudis, researcher from Oakton Community College (Illinois - USA), titled "Racism and the Logic of Capital: A Fanonian Reconsideration" ("O Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconstrução Fanoniana"). The translation was done by the PhD student Rhaysa Ruas, from PPGD/UERJ (Rio de Janeiro/Brazil). The second article is titled "The Woman of Legal Discourse" ("A Mulher no Discurso Jurídico") and was translated by the professors Alessandra Ramos de Oliveira Harden and Fernanda de Deus Garcia, members of the Department of Foreign Languages and Translation from the University of Brasília.Finally, this issue also counts with two reviews. The first summarizes the book "A Política da Justiça: Blindar as Elites, Criminalizar os Pobres" (2018), by Luciana Zaffalon Cardoso, and the second reviews the work of the authors Christian Laval and Pierre Dardot "The Common: An Essay on the 21st-Century Revolution" ("Comum: Ensaio sobre a revolução no Século XXI")We also remind our readers that the editorial policy guidelines for the Journal' sections are available in our homepage, and that all submissions are welcome. We thank, as always, all of the authors, reviewers and collaborators for the trust they place in our publication. Enjoy the reading! Team Direito e Praxis
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia