A partir do Caso Astrid/Eulina analisam-se as múltiplas faces do preconceito e da discriminação nos escritos do judiciário, ao discutir o registro de candidaturas a cargos eletivos no estado do Pará. O Caso Astrid/Eulina refere-se à candidatura de Maria Eulina de Sousa Fernandes à prefeita do município de Viseu (PA) para suceder Astrid Maria Cunha e Silva, pessoa com quem mantinha relação homoafetiva, não declarada pela candidata, mas denunciada pelos adversários em processo que resultou na impugnação da candidatura de Eulina. Para provar a tese da inelegibilidade de Eulina, os advogados dos adversários procuram caracterizar a relação de Astrid e Eulina como típica de homem e mulher; tentam apontar não apenas a existência de relação amorosa entre as duas mulheres, mas enquadrá-la em um modelo heterossexual, o qual deve corresponder à categoria jurídica união estável, tentativa que se revela, à partida, problemática. Os agentes sociais não se limitam a discutir a possibilidade ou não da candidatura, rompem a fronteira do julgamento do fato em si e avançam em seus argumentos na discussão da relação Astrid/Eulina permitindo entrever a leitura preconceituosa da relação homoafetiva, indicando a não aceitação da orientação sexual. Para demonstrar o "julgamento moral" da candidata, recolhe-se os estereótipos presentes nos autos do processo associando-o às trajetórias dos envolvidos, concluindo que o julgamento não se restringiu à instância do político. Palavras-chave: preconceito; discriminação; relações homoafetivas; impugnações morais. Caso Astrid/Eulina: entre la candidatura electoral y el juzgamiento moral, elecciones en Pará, Brasil A partir del caso Astrid/Eulina, se analizan múltiples facetas del preconcepto y la discriminación en escritos del poder judicial, al discutir la oficialización de candidaturas a cargos electivos en el estado de Pará, Brasil. Este caso refiere a la candidatura de María Eulina de Sousa Fernandes a la intendencia del municipio de Viseu (Pará), para suceder a Astrid Maria Cunha e Silva, persona con quien mantenía una relación homoafectiva, no declarada por la candidata pero denunciada por los adversarios en un proceso judicial que derivó en la impugnación de la candidatura de Eulina. Para probar la tesis de inelegibilidad de Eulina, los abogados de sus adversarios procuraron caracterizar la relación de Astrid y Eulina como una relación típica de hombre y mujer: tentaron señalar no sólo la existencia de una relación amorosa entre ambas mujeres, sino también encuadrarla en un modelo heterosexual, que debiera corresponder a la categoría jurídica de unión estable; tentativa que se revela, en principio, problemática. Los agentes sociales no se limitan a discutir la posibilidad o no de la candidatura: rompen la frontera del juzgamiento del hecho en sí y avanzan en sus argumentos en la discusión de la relación Astrid/Eulina, dejando entrever una lectura prejuiciosa de la relación homoafectiva, que indicaría la no aceptación de una orientación sexual. Para demostrar el "juzgamiento moral" de la candidata, se recuperan los estereotipos presentes en los autos del proceso, poniéndolos en relación con las trayectorias de los involucrados; y se concluye que el juzgamiento no se ha circunscripto a la instancia de lo político. Palabras clave: preconcepto; discriminación; relaciones homoafectivas; impugnaciones morales Astrid/Eulina Lawsuit in Pará, Brazil: from political candidacy to moral judgment Multiple prejudice and acts of discrimination are revealed in the analyisis of documentation on a Astrid/Eulina lawsuit, an affair which took place in the State of Pará, Brazil. Eulina run for Major of the Viseu municipality, as successor for Astrid, with whom she maintained an undeclared lesbian relationship, which was denounced by her opponents. This resulted in the impeachment of Eulina´s candidacy. In order to prove the ineligibility of Eulina, lawyers alleged that Astrid and Eulina had a typical man/woman relationship, which framed them in a type of relationship in correspondence with the Brazilian judicial category stable union. The opponents' thesis includes both a discussion on the viability of the candidacy and preconceived ideas against homo relationships. Analysis demonstrates the moral overtones of a political trial. Political issues gave way to the discussion of personal matters and various stereotypes. Keywords: Prejudice; Discrimination; Gay/Lesbian unions/marriage; Moral challenges
RESUMO O Recife era, desde o início da colonização brasileira, o elo nordestino, na integração da região com o mundo. A presença flamenga marcaria para sempre, mais que qualquer outra, o Pernambuco Marítimo. O Recife deu enormes passos em amadurecimento da sua economia mundial por conta dos flamengos-holandeses. Isto não podia deixar de ter repercussões políticas desde seu capitalismo nascente ao seu liberalismo. Situação muito complexa, a da luta pelo domínio oceânico no século XVII, na qual se situa o desabrochar quase hanseático do Recife no contexto da economia-mundo do Pernambuco Marítimo. Caracterizava a época da passagem de colônia à independência política o dilema econômico entre o monopólio e o comércio livre. O monopólio estatal, ou paraestatal apresentava-se como argumento de aceleração do desenvolvimento. Mas se os monopólios não funcionaram a contento, o livre comércio também não tinha condições para impor-se, nem em Lisboa – numa ponta, nem no Recife, na outra. O Recife disputava o segundo lugar, das exportações e importações com a Bahia, logo após o Rio de Janeiro. O apogeu quase hanseático do Recife escondia a fraqueza do Pernambuco Marítimo, que apresentava um caso típico de desenvolvimento dependente, que não tendia à interdependência. Todos os seus investimentos eram estrangeiros, principalmente britânicos. Por mais de um século, a maior parte do comércio do Porto do Recife tinha sido efetuado por ingleses. A economia-mundo recifense era demasiado frágil para enfrentar os oligopólios estrangeiros de exportação e importação. A burguesia mercantil, quase hanseática, declinaria rapidamente, embora deixando alguns resíduos de riqueza investidos principalmente na indústria têxtil. O esvaziamento econômico do Nordeste ultimamente tem piorado e, dentro dele, especialmente o do Pernambuco Marítimo, ficando sua capital, o Recife, como a mais inchada, na expressão de Gilberto Freyre, das cidades da região. ABSTRACT MaritimePernambuco: Recife and the world economy. v. 13, n. 1, p. 15-71, jan./jun. 1985. Since the beginning of the Brazilian Colonization, Recife was the Northeastern link in the integration of the region with the world. The Dutch presence would settle for more than everything else, the Maritime Pernambuco. Recife has developed very much her world economy because of the Dutch people. This fact would have political repercussion since her starting capitalism to her liberation. it was a very much complex situation that one of the struggle for the oceanic dominium in the seventeenth century, where the blossoming almost hanseatic of Recife is placed in the context of the economy-world of the Maritime Pernambuco. The economic dilemma between the monopoly and the free trading characterized the period of transforming the colony into political independence. The state monopoly or para-state was presented as the argument of increasing the development. But if the monopolies do not work out successfully, the free trading did not have enough conditions to impose itself, neither in Lisbon – nor in Recife. Recife disputed the second place in exportation with Bahia, soon after Rio de Janeiro which had the first place. The apogee almost hanseatic of Recife hid the weakness of Maritime Pernambuco, which presented a typical case of dependent development, which did not tend to inter-dependence. All its investments were ones mainly from England. For more than one century the biggest part of Recife harbour's comerce, had been undertaken by the British people. The Recife economy-world was enough weak to face the foreigner oligopolis of exportation and importation. The mercantile bourgeoisie, almost hanseatic, would suddenly decay, although leaving some residues of wealthy invested mainly in the textile industry. The economic emptying of the Northeast has becoming worse and inside it that one of the Maritime Pernambuco, transforming its capital, Recife, the most swollen city of the region as Gilberto Freyre uses to say. RÉSUMÉ Pernambuco Maritime: Recife et l'économie mondiale. v. 13, n. 1, p. 15-71, jan./jun. 1985. Recife était dès le commencement de la colonisation brésilienne, le lien qui unit le Nordeste avec le monde entier. La présence flamande a beaucoup marqué Pernambuuco maritime. Recife a vécu de grands progrès dans la maturité de son économie mondiale à cause des Flamands – les hollandais. Cela n'était pas sans répercussions politiques depuis son capitalisme naissant jusqu'à son libéralisme. Une situation très complexe, celle de la lutte pour le domaine ocêanique au XVII siècle, pendant laquelle s'insère l'épanouissement presque hanséatique du Recife dans le contexte de l'économie-monde du Pernambuco maritime. Elle caractérisait la période de transition de colonie à l'indépendance politique, le dilemme économique entre le monopole et le libre commerce. Le monopole de l'état se présentait comme un motif de la vitesse du développement. Mais si les monopoles n'ont pas fonctionné le libre commerce n'avait pas de conditions de s'imposer ni à Lisbonne ni à Recife. Recife disputait la deuxième place, dans les exportations et importations avec Bahia, tout de suite après Rio de Janeiro. L'ápogée presque hanséatique du Recife renfermait la faiblesse du Pernambuco maritime, qui présentait un cas typique de développement dépendant. Ses investissements étaient tous étrangers, surtout britanniques. La plupart du commerce du port de Recife, pendant plus d'un siècle a été fait par les anglais. L'économie-monde du Recife était très fragile pour affronter les olygopoles étrangers d'exportation et importation. La bourgeoisie mercantile, presque hanséatique, déclinerait rapidement en laissant quelques restes de richesse inversés surtout dans l'industrie textile. L'évanouissement économique du Nordeste devient chaque fois plus fort en spécial celui de Pernambuco maritime. Sa capitale Recife reste comme la ville la plus gonflée de la région, selon l'expression de Gilberto Freyre.
Life and death in the daily: reflections with the professional of health was written with the purpose of contribute with the project of the State Politics of Humanization of the assistance and of the Health Management of the State of the Ceará, that defines in your guidelines " to provide the appropriate preparation to the experience of losses, of suffering, of dying and of the death ". The work is organized in thematic about of the senses of the death and of dying in the occident. It presents four chapters that talk about the life and the death in a valuable contribution about the understanding of the death as indispensable part of the life and your inclusion in the cares offered by the professionals of the health. The authors provoke in a competent and sensitive way the rethinking about the subjects of the death and of the dying, starting from the reality lived by the professionals. They put in evidence an indispensable theme for taking care humanized in the practices of health and not give the reference to the patients and your relatives, which in some way share with the professionals of the process of taking care. The first chapter: the death and the dying in the life and your senses, contains teachings retired of the poets that through your music and poems portray the death in the most different ways, but recognizes it as part of the life in your fullness. They present an abbreviation revision about the death´s history, the transformations happened along of the time and your several meanings. Concluding the chapter the authors reminds the fact that the man is the only animal that knows that will die and this conscience provokes fear and solitude feelings. They also portray importants subjects as the aging, the losses and your implications, that are going happening along the life, and last they talk about the science´s power, that tries to postpone the death considering that in this moment the biggest part of die´s process is the professional's of the health responsibility.The second chapter: the professional of the health before the death, treats of the professional's unpreparedness, it presents some basic concepts as euthanasia, medical futility, to discuss to subjects of the emotion, of sense of the life and of the death for each person, of the need of moments for that the professionals can to reflect on the own death. To think in the own death means to reflect about the life as not as a group of vital signs that have to be monitored. The reading invites us to consider the death as not as enemy, but as a complement of the life, in that life and death form the totality of being. The third chapter: the appeal to the re-humanization of the death. The authors reflect about the technological progress of the Medicine that at every cost tries the prolongation of the life and that not always those actions are accompanied of help for a good death. They point out, in this context, the solitude, the impersonal and the inhumanization of the Being that is dying. In this same chapter is discussed still the relevance of the palliative cares and the twelve beginnings for a good death published in England.>In the fourth chapter, practical application: like this in the life as in the death, the authors propose a series of practical activities for be developed in groups, with the objective of to sensitize the professionals to share, in wheels of chats in the services of health about the life and the death. The organization of this activities is in the workshop format meddled by appreciation of poems, music and support texts.In the final considerations the prominence is given for the fact that the most important seems to be a solidary attitude together to the Being that is dying. Besides, the authors also consider important the invigoration of the Public Politics and the consolidation of the Palliative Cares.It is treat of a work with clear style, objective, easy reading, that maintains us in the expectation of reaching the end. We recommend the reading of this book is recommended to the teachers of the courses of the health, professionals of health, students, as well as for people that are interested in enlarging knowledge about the subjects of the death and of the dying. ; La vida y muerte en el periódico: las reflexiones con el profesional de la salud fue escrito con el propósito de contribuir con el proyecto de la Política Estatal de Humanización de la Atención y de la Gestión en la Salud del Estado del Ceará, que define en sus directrices "proporcionar la preparación apropiada a la vivencia de pérdidas, de sufrimiento, de el morir y de la muerte."La obra es organizada en temáticas sobre los sentidos de la muerte y de el morir en el occidente. Presenta cuatro capítulos que abordan cuestiones sobre la vida y la muerte en una valiosa contribución sobre la comprensión de la muerte como la parte imprescindible de la vida y su inclusión en los cuidados dados por los profesionales de la salud. Los autores provocan de una manera competente y sensible o repensar sobre las cuestiones de la muerte y de el morir, a partir de la realidad vivieron por los profesionales. Ponen en la evidencia un tema imprescindible para el cuidar humanizado en las prácticas de salud y no si da la referencia a los pacientes y sus parientes que en alguna manera comparten con los profesionales del proceso de cuidar.El primer capítulo: la muerte y el morir en la vida y sus sentidos contiene las enseñanzas retirados de los poetas que a través de sus músicas y los poemas retratan la muerte de las más diferentes maneras, pero a reconoce con la parte de la vida en su plenitud. Presentan una breve revisión sobre la historia de la muerte, las transformaciones pasaron a lo largo del tiempo y sus varios significados. Concluyendo el capítulo los autores recuerda el hecho que el hombre es que el único animal que sabe cuando se morirá y esa conciencia provoca sentimientos de miedo y soledad. Retratan también asuntos importantes como el envejecimiento, las pérdidas y sus implicaciones, que van pasando a lo largo de la vida, y último abordan el poder de la ciencia, que intenta posponer la muerte considerando que en este momento la mayoría del proceso del morir es responsabilidad el profesional de la de salud.El segundo capítulo: el profesional de la salud enfrente de la muerte trata de el desarreglo de los profesionales, presenta algunos conceptos básicos como la eutanasia, el distanasia, para discutir los asuntos de la emoción, del sentido de vida y muerte para cada persona, de la necesidad de momentos para que los profesionales puedan reflejar sobre la propia muerte. Pensar en la propia muerte significa reflejar sobre la vida no como un conjunto de señales vitales que se debe supervisar. Considerar la muerte no come al enemigo, pero como un complemento de la vida. La vida y la muerte forman la totalidad del ser.El tercer capítulo: la apelación para la re-humanización de la muerte. Los autores reflejan sobre el progreso tecnológico de la Medicina que a todo costo los intentan la prolongación de la vida y que no siempre esas acciones se acompañan de ayuda por una buena muerte. Resaltan la soledad, la impessoalidad y el deshumanización de el Ser que está muriendo. Presentan la relevancia de los cuidados paliativos y los doce principios para una buena muerte publicados en Inglaterra.En el cuarto capítulo, la aplicación práctica: así en la vida como en la muerte, los autores proponen una serie de actividades prácticas para sean desarrolladas en los grupos, con el objetivo de sensibilizar los profesionales a compartir, en las ruedas de conversas en los servicios de salud sobre la vida y la muerte. Los talleres son organizados con la apreciación de poemas, música y textos de apoyo.En las consideraciones últimas los autores creen que el más importante parece ser una actitud solidaria junto al Ser que está muriendo. Considera ser importante también al fortalecimiento de las Políticas Públicas y la consolidación de los Cuidados Paliativos.Se trata de una obra con el estilo claro, objetivo, fácil lectura, mantiene la expectativa de alcanzar a lo fin. Se recomienda la lectura de este libro a los maestros de los cursos de la salud, a los profesionales de salud, a los estudiantes. Es recomendado también para las personas se interesen en agrandar el conocimientos sobre los asuntos de la muerte y de el morir. ; Vida e morte no cotidiano: reflexões com o profissional da saúde foi escrito com a finalidade de contribuir com o projeto da Política Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde do Estado do Ceará, que define em suas diretrizes "proporcionar a preparação adequada à vivência de perdas, de sofrimento, do morrer e da morte."A obra está organizada em temáticas sobre os sentidos da morte e do morrer no ocidente. Apresenta quatro capítulos que versam sobre a vida e a morte numa valiosa contribuição sobre a compreensão da morte como parte imprescindível da vida e sua inclusão nos cuidados prestados pelos profissionais da saúde. Os autores provocam de forma competente e sensível o repensar sobre as questões da morte e do morrer, a partir da realidade vivida pelos profissionais, colocando em evidência um tema imprescindível para cuidá-lo humanizado nas práticas de saúde e não se da referência aos pacientes e seus familiares, que de alguma forma compartilham com os profissionais do processo de cuidar.O primeiro capítulo: a morte e o morrer na vida e os seus sentidos, contém ensinamentos retirados dos poetas que por meio de suas músicas e poemas retratam a morte das mais diferentes formas, mas a reconhece como parte da vida em sua plenitude. Estes apresentam uma breve revisão sobre a história da morte, as transformações ocorridas ao longo do tempo e seus diversos significados. Finalizando o capítulo os autores lembram o fato de que o homem é o único animal que sabe que vai morrer e essa consciência provoca sentimentos de medo e solidão. Retratam também questões importantes como o envelhecimento, as perdas e suas implicações, que vão ocorrendo ao longo da vida, e por último abordam o poder da ciência, que a todo custo tenta adiar a morte considerando que neste momento a maior parte do processo de morrer é responsabilidade do profissional da saúde.O segundo capítulo: o profissional da saúde diante da morte trata do despreparo dos profissionais, apresentando alguns conceitos básicos como eutanásia, distanásia para discutir a questões da emoção, do sentido de vida e morte para cada pessoa, da necessidade de momentos para que os profissionais possam refletir sobre a própria morte. Pensar a própria morte significa refletir sobre a vida não como um conjunto de sinais vitais que se deve monitorar. A leitura nos convida a ponderar a morte não como inimiga, mas como um complemento da vida, em que vida e morte formam a totalidade do Ser.No terceiro capítulo: apelo à re-humanização da morte, os autores refletem sobre o avanço tecnológico da Medicina que a todo custo tentam o prolongamento da vida e que nem sempre essas ações são acompanhadas de ajuda para uma boa morte. Ressaltam, nesse contexto, a solidão, a impessoalidade e a desumanização do Ser que está morrendo. No referido capítulo é discutida ainda a relevância dos cuidados paliativos e os doze princípios para uma boa morte publicados na Inglaterra.No quarto capítulo, aplicação prática: assim na vida como na morte, os autores propõem uma série de atividades práticas para serem desenvolvidas em grupos, com o objetivo de sensibilizar os profissionais a compartilhar, em rodas de conversas nos serviços de saúde sobre a vida e a morte. A organização de tais atividades é no formato de oficinas mediadas pela apreciação de poemas, músicas e textos de apoio.Nas considerações finais o destaque é dado para o fato de que o mais importante parece ser uma atitude solidária junto ao Ser que está morrendo. Além disso, os autores consideram importantes também, o fortalecimento das Políticas Públicas e a consolidação dos Cuidados Paliativos.Trata-se de uma obra com estilo claro, objetivo, fácil leitura, que nos mantém na expectativa de chegarmos ao fim. Recomendamos a leitura deste livro aos docentes dos cursos da saúde, profissionais de saúde, estudantes, assim como para pessoas que se interessam em ampliar conhecimentos sobre as questões da morte e do morrer.
Life and death in the daily: reflections with the professional of health was written with the purpose of contribute with the project of the State Politics of Humanization of the assistance and of the Health Management of the State of the Ceará, that defines in your guidelines " to provide the appropriate preparation to the experience of losses, of suffering, of dying and of the death ". The work is organized in thematic about of the senses of the death and of dying in the occident. It presents four chapters that talk about the life and the death in a valuable contribution about the understanding of the death as indispensable part of the life and your inclusion in the cares offered by the professionals of the health. The authors provoke in a competent and sensitive way the rethinking about the subjects of the death and of the dying, starting from the reality lived by the professionals. They put in evidence an indispensable theme for taking care humanized in the practices of health and not give the reference to the patients and your relatives, which in some way share with the professionals of the process of taking care. The first chapter: the death and the dying in the life and your senses, contains teachings retired of the poets that through your music and poems portray the death in the most different ways, but recognizes it as part of the life in your fullness. They present an abbreviation revision about the death´s history, the transformations happened along of the time and your several meanings. Concluding the chapter the authors reminds the fact that the man is the only animal that knows that will die and this conscience provokes fear and solitude feelings. They also portray importants subjects as the aging, the losses and your implications, that are going happening along the life, and last they talk about the science´s power, that tries to postpone the death considering that in this moment the biggest part of die´s process is the professional's of the health responsibility.The second chapter: the professional of the health before the death, treats of the professional's unpreparedness, it presents some basic concepts as euthanasia, medical futility, to discuss to subjects of the emotion, of sense of the life and of the death for each person, of the need of moments for that the professionals can to reflect on the own death. To think in the own death means to reflect about the life as not as a group of vital signs that have to be monitored. The reading invites us to consider the death as not as enemy, but as a complement of the life, in that life and death form the totality of being. The third chapter: the appeal to the re-humanization of the death. The authors reflect about the technological progress of the Medicine that at every cost tries the prolongation of the life and that not always those actions are accompanied of help for a good death. They point out, in this context, the solitude, the impersonal and the inhumanization of the Being that is dying. In this same chapter is discussed still the relevance of the palliative cares and the twelve beginnings for a good death published in England.>In the fourth chapter, practical application: like this in the life as in the death, the authors propose a series of practical activities for be developed in groups, with the objective of to sensitize the professionals to share, in wheels of chats in the services of health about the life and the death. The organization of this activities is in the workshop format meddled by appreciation of poems, music and support texts.In the final considerations the prominence is given for the fact that the most important seems to be a solidary attitude together to the Being that is dying. Besides, the authors also consider important the invigoration of the Public Politics and the consolidation of the Palliative Cares.It is treat of a work with clear style, objective, easy reading, that maintains us in the expectation of reaching the end. We recommend the reading of this book is recommended to the teachers of the courses of the health, professionals of health, students, as well as for people that are interested in enlarging knowledge about the subjects of the death and of the dying. ; La vida y muerte en el periódico: las reflexiones con el profesional de la salud fue escrito con el propósito de contribuir con el proyecto de la Política Estatal de Humanización de la Atención y de la Gestión en la Salud del Estado del Ceará, que define en sus directrices "proporcionar la preparación apropiada a la vivencia de pérdidas, de sufrimiento, de el morir y de la muerte."La obra es organizada en temáticas sobre los sentidos de la muerte y de el morir en el occidente. Presenta cuatro capítulos que abordan cuestiones sobre la vida y la muerte en una valiosa contribución sobre la comprensión de la muerte como la parte imprescindible de la vida y su inclusión en los cuidados dados por los profesionales de la salud. Los autores provocan de una manera competente y sensible o repensar sobre las cuestiones de la muerte y de el morir, a partir de la realidad vivieron por los profesionales. Ponen en la evidencia un tema imprescindible para el cuidar humanizado en las prácticas de salud y no si da la referencia a los pacientes y sus parientes que en alguna manera comparten con los profesionales del proceso de cuidar.El primer capítulo: la muerte y el morir en la vida y sus sentidos contiene las enseñanzas retirados de los poetas que a través de sus músicas y los poemas retratan la muerte de las más diferentes maneras, pero a reconoce con la parte de la vida en su plenitud. Presentan una breve revisión sobre la historia de la muerte, las transformaciones pasaron a lo largo del tiempo y sus varios significados. Concluyendo el capítulo los autores recuerda el hecho que el hombre es que el único animal que sabe cuando se morirá y esa conciencia provoca sentimientos de miedo y soledad. Retratan también asuntos importantes como el envejecimiento, las pérdidas y sus implicaciones, que van pasando a lo largo de la vida, y último abordan el poder de la ciencia, que intenta posponer la muerte considerando que en este momento la mayoría del proceso del morir es responsabilidad el profesional de la de salud.El segundo capítulo: el profesional de la salud enfrente de la muerte trata de el desarreglo de los profesionales, presenta algunos conceptos básicos como la eutanasia, el distanasia, para discutir los asuntos de la emoción, del sentido de vida y muerte para cada persona, de la necesidad de momentos para que los profesionales puedan reflejar sobre la propia muerte. Pensar en la propia muerte significa reflejar sobre la vida no como un conjunto de señales vitales que se debe supervisar. Considerar la muerte no come al enemigo, pero como un complemento de la vida. La vida y la muerte forman la totalidad del ser.El tercer capítulo: la apelación para la re-humanización de la muerte. Los autores reflejan sobre el progreso tecnológico de la Medicina que a todo costo los intentan la prolongación de la vida y que no siempre esas acciones se acompañan de ayuda por una buena muerte. Resaltan la soledad, la impessoalidad y el deshumanización de el Ser que está muriendo. Presentan la relevancia de los cuidados paliativos y los doce principios para una buena muerte publicados en Inglaterra.En el cuarto capítulo, la aplicación práctica: así en la vida como en la muerte, los autores proponen una serie de actividades prácticas para sean desarrolladas en los grupos, con el objetivo de sensibilizar los profesionales a compartir, en las ruedas de conversas en los servicios de salud sobre la vida y la muerte. Los talleres son organizados con la apreciación de poemas, música y textos de apoyo.En las consideraciones últimas los autores creen que el más importante parece ser una actitud solidaria junto al Ser que está muriendo. Considera ser importante también al fortalecimiento de las Políticas Públicas y la consolidación de los Cuidados Paliativos.Se trata de una obra con el estilo claro, objetivo, fácil lectura, mantiene la expectativa de alcanzar a lo fin. Se recomienda la lectura de este libro a los maestros de los cursos de la salud, a los profesionales de salud, a los estudiantes. Es recomendado también para las personas se interesen en agrandar el conocimientos sobre los asuntos de la muerte y de el morir. ; Vida e morte no cotidiano: reflexões com o profissional da saúde foi escrito com a finalidade de contribuir com o projeto da Política Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde do Estado do Ceará, que define em suas diretrizes "proporcionar a preparação adequada à vivência de perdas, de sofrimento, do morrer e da morte."A obra está organizada em temáticas sobre os sentidos da morte e do morrer no ocidente. Apresenta quatro capítulos que versam sobre a vida e a morte numa valiosa contribuição sobre a compreensão da morte como parte imprescindível da vida e sua inclusão nos cuidados prestados pelos profissionais da saúde. Os autores provocam de forma competente e sensível o repensar sobre as questões da morte e do morrer, a partir da realidade vivida pelos profissionais, colocando em evidência um tema imprescindível para cuidá-lo humanizado nas práticas de saúde e não se da referência aos pacientes e seus familiares, que de alguma forma compartilham com os profissionais do processo de cuidar.O primeiro capítulo: a morte e o morrer na vida e os seus sentidos, contém ensinamentos retirados dos poetas que por meio de suas músicas e poemas retratam a morte das mais diferentes formas, mas a reconhece como parte da vida em sua plenitude. Estes apresentam uma breve revisão sobre a história da morte, as transformações ocorridas ao longo do tempo e seus diversos significados. Finalizando o capítulo os autores lembram o fato de que o homem é o único animal que sabe que vai morrer e essa consciência provoca sentimentos de medo e solidão. Retratam também questões importantes como o envelhecimento, as perdas e suas implicações, que vão ocorrendo ao longo da vida, e por último abordam o poder da ciência, que a todo custo tenta adiar a morte considerando que neste momento a maior parte do processo de morrer é responsabilidade do profissional da saúde.O segundo capítulo: o profissional da saúde diante da morte trata do despreparo dos profissionais, apresentando alguns conceitos básicos como eutanásia, distanásia para discutir a questões da emoção, do sentido de vida e morte para cada pessoa, da necessidade de momentos para que os profissionais possam refletir sobre a própria morte. Pensar a própria morte significa refletir sobre a vida não como um conjunto de sinais vitais que se deve monitorar. A leitura nos convida a ponderar a morte não como inimiga, mas como um complemento da vida, em que vida e morte formam a totalidade do Ser.No terceiro capítulo: apelo à re-humanização da morte, os autores refletem sobre o avanço tecnológico da Medicina que a todo custo tentam o prolongamento da vida e que nem sempre essas ações são acompanhadas de ajuda para uma boa morte. Ressaltam, nesse contexto, a solidão, a impessoalidade e a desumanização do Ser que está morrendo. No referido capítulo é discutida ainda a relevância dos cuidados paliativos e os doze princípios para uma boa morte publicados na Inglaterra.No quarto capítulo, aplicação prática: assim na vida como na morte, os autores propõem uma série de atividades práticas para serem desenvolvidas em grupos, com o objetivo de sensibilizar os profissionais a compartilhar, em rodas de conversas nos serviços de saúde sobre a vida e a morte. A organização de tais atividades é no formato de oficinas mediadas pela apreciação de poemas, músicas e textos de apoio.Nas considerações finais o destaque é dado para o fato de que o mais importante parece ser uma atitude solidária junto ao Ser que está morrendo. Além disso, os autores consideram importantes também, o fortalecimento das Políticas Públicas e a consolidação dos Cuidados Paliativos.Trata-se de uma obra com estilo claro, objetivo, fácil leitura, que nos mantém na expectativa de chegarmos ao fim. Recomendamos a leitura deste livro aos docentes dos cursos da saúde, profissionais de saúde, estudantes, assim como para pessoas que se interessam em ampliar conhecimentos sobre as questões da morte e do morrer.
The apodictic premise that all fundamental rights need means and procedures that ensure the full and timely exercise, incites the analysis of the state regulation of the guarantee of the citizen's electoral political rights in those federative entities of the national territory that concentrate the population indigenous. The objective of the present work is to alert which states contemplate some means or procedure that provides the effective exercise of the right, and that falling into omission results in a violation of this constitutional prerogative. At the same time, show the dimensions of the practice of ethnic political law in Mexico, and thus observe the link of each one of them with the principle of self-determination, which has recently been elevated to the constitutional hierarchy. Also present how the Federation's Judiciary Electoral Court was created as an organ that guarantees this type of right. The method that was used to carry out the present text was the deductive method, the same that was applied in the analysis of the respective bibliography. On the other hand, the result that came with the present investigation is that some of the federative entities are violating the exercise of this ethnic political right by failing to establish the guarantee in the state legislation. Keywords: Political-electoral law; indigenous; internal and external dimension; constitutional guarantee; principle of self-determination. ; La apodíctica premisa de que todos los derechos fundamentales necesitan de los medios o procedimientos que asegurenel ejercicio pleno y oportuno, viene a incitar el análisis de la regulación estatal de la garantía de los derechos político-electorales del ciudadano, en aquellas entidades federativas del territorio nacional que concentran población indígena. El objetivo del presente trabajo es advertir cuáles estados contemplan algún medio o procedimiento que prevea el efectivo ejercicio del derecho, y cuáles caen en la omisión que trae aparejada una violación de esta prerrogativa constitucional. Al mismo tiempo, mostrar las dimensiones de la práctica de este derecho étnico político en México, y así observar la vinculación de una de ellas, con el principio de autodeterminación, el que recientemente se ha elevado a rango constitucional. También presentar cómo se ha erigido el Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación como órgano garante de este tipo de derechos. El método que se utilizó para llevar a cabo el presente texto fue el método deductivo, mismo que se aplicó en el análisis de la bibliografía respectiva. Por otro lado, el resultado al que se arribó con la presente investigación consiste en que las algunas de las entidades federativas están violentando el ejercicio de este derecho étnico político, al no establecer la garantía en la normativa estatal. Palabras-clave: Derecho político-electoral, indígenas, dimensión interna y externa, garantía constitucional, principio de autodeterminación. ; La prémisse apodictique selon laquelle tous les droits fondamentaux ont besoin de moyens et de procédures qui garantissent l'exercice complet et opportun, incite à analyser la réglementation étatique de la garantie des droits politiques électoraux des citoyens dans les entités fédératives du territoire national qui concentrent la population autochtone. L'objectif du présent travail est d'alerter quels États envisagent un moyen ou une procédure permettant l'exercice effectif du droit, et que tomber dans l'omission entraîne une violation de cette prérogative constitutionnelle. En même temps, montrer les dimensions de la pratique du droit politique ethnique au Mexique, et ainsi observer le lien de chacun d'eux avec le principe d'autodétermination, récemment élevé à la hiérarchie constitutionnelle. Présenter également comment le Tribunal électoral du pouvoir judiciaire de la Fédération a été créé en tant qu'organe garantissant ce type de droit. La méthode qui a été utilisée pour réaliser le présent texte était la méthode déductive, la même qui a été appliquée dans l'analyse de la bibliographie respective. D'autre part, le résultat de la présente enquête est que certaines des entités fédératives violent l'exercice de ce droit politique ethnique en omettant d'établir la garantie dans la législation de l'État. Mots-clés: loi politico-électorale; Indigènes; dimension interne et externe; garantie constitutionnelle; principe d'autodétermination. ; La premessa apodittica che tutti i diritti fondamentali necessitano di mezzi e procedure che assicurino il pieno e tempestivo esercizio, sollecita l'analisi della regolamentazione statale della garanzia dei diritti politici elettorali del cittadino in quelle entità federative del territorio nazionale che concentrano la popolazione indigena. L'obiettivo del presente lavoro è di segnalare quali Stati contemplano mezzi o procedure che assicurino l'effettivo esercizio del diritto, e che cadere nell'omissione comporti una violazione di questa prerogativa costituzionale. Allo stesso tempo, mostra le dimensioni della pratica del diritto politico etnico in Messico, e osserva così il legame di ciascuna di esse con il principio di autodeterminazione, che è stato recentemente elevato alla gerarchia costituzionale. Anche per presentare come è stata creata la Corte Elettorale del Potere Giudiziario della Federazione come organo che garantisce questo tipo di diritto. Il metodo che è stato utilizzato per eseguire il presente testo è stato il metodo deduttivo, lo stesso che è stato applicato nell'analisi della rispettiva bibliografia. D'altra parte, il risultato che è venuto con la presente inchiesta è che alcune delle entità federative stanno violando l'esercizio di questo diritto politico etnico non riuscendo a stabilire la garanzia nella legislazione statale. ; A apodíctica premissa de que todos os direitos fundamentais necessitam de meios e procedimentos que assegurem o exercício pleno e oportuno, vem a incitar a análise da regulação estatal da garantia dos direitos políticos eleitorais do cidadão naquelas entidades federativas do território nacional que concentram a população indígena. O objetivo do presente trabalho é alertar quais estados contemplam algum meio ou procedimento que fornece o efetivo exercício do direito, e que cair na omissão traz como resultado uma violação desta prerrogativa constitucional. Ao mesmo tempo, mostrar as dimensões da prática do direito étnico político no México, e assim observar a vinculação de cada um deles com o princípio da autodeterminação, que recentemente foi elevado à hierarquia constitucional. Também apresentar como foi erguido o Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação como órgão que garante este tipo de direto. O método que se utilizou para levar a cabo o presente texto foi o método dedutivo, o mesmo que se aplicou na análise da respectiva bibliográfica. Por outro lado, o resultado que se chegou com a presente investigação é que algumas das entidades federativas estão violando o exercício deste direito étnico político ao não estabelecer a garantia na legislação estatal. Palavras-chave: Direito político-eleitoral; indígenas; dimensão interna e externa; garantia constitucional; princípio da autodeterminação.
ApresentaçãoMarço 2020 Com mais uma nova edição, iniciamos as publicações do ano de 2020 da Revista Direito e Práxis. O primeiro número desse ano (vol. 11, n. 1, 2020, 29ª - mar-jun) conta com doze artigos inéditos na seção geral, seguidos de um dossiê sobre os 50 anos de publicação do livro "O Direito à Cidade" de Henri Lefebvre, além de traduções e resenhas. A seção geral destaca artigos voltados para a teoria do direito crítica e materialista, além de debates epistemológicos. Também há trabalhos sobre os direitos dos povos tradicionais e indígenas, bem como artigos sobre os direitos das mulheres, além de debates sobre a violência de gênero. Por fim também traz um trabalho sobre audiências públicas nos tribunais superiores e sobre precarização do trabalho. O dossiê desse número foi organizado pelos professores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr. Alvaro Pereira e Dra. Giovanna Milano. A partir de um processo rigoroso, foram selecionados doze trabalhos que se dedicam a analisar e elaborar o tema do direito à cidade a partir dos ensinamentos e provocações da obra de Henri Lefebvre, "O Direito à Cidade", a qual comemorou 50 anos em 2018. O dossiê reúne discussões travadas nesse jubileu da obra e reflete as discussões de um campo há muito consolidado no Brasil e exterior sobre estudos político-urbanísticos relacionados ao direito. A seção de traduções conta com um artigo do professor Hakim Adi, da Universidade de Chichester, intitulado "A Diáspora Africana, 'Desenvolvimento' & Moderna Teoria Política Africana". Agradecemos Mario Soares pela submissão da tradução para a Revista. Além disso, a edição traz duas resenhas. A primeira do livro "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" de Patricia Naftali. E a segunda do livro de Maíra de Deus Brito, intitulado "Não, ele não está", o qual trata das questões da necropolítica e da maternidade no Brasil contemporâneo. Relembramos que as políticas editoriais para as diferentes seções da Revista podem ser acessadas em nossa página e que as submissões são permanentes e sempre bem-vindas! Agradecemos, como sempre, às autoras e aos autores, avaliadoras e avaliadores e colaboradoras e colaboradores pela confiança depositada em nossa publicação. Boa Leitura! Equipe Direito e Práxis ***PresentaciónMarzo, 2020 Con la nueva edición, empezamos las publicaciones del año de 2020 de la Revista Direito e Práxis. El primer número de ese año (vol. 11, n. 1, 2020, 29ª - mar-jun) cuenta con doce artículos inéditos en la sección general, seguidos de un dossier acerca de los 50 años de publicación del libro de Henri Lefebvre "El Derecho a la Ciudad", así como traducciones y reseñas. La sección general destaca los artículos centrados en la teoría del derecho crítico y materialista, además de los debates epistemológicos. Hay, de igual forma, trabajos acerca de los derechos de los pueblos tradicionales y indígenas, así como artículos acerca de los derechos de las mujeres y debates sobre la violencia de género. Finalmente, también incluye el trabajo a respecto de audiencias públicas en los tribunales superiores y la inseguridad laboral. El dossier para ese número fue organizado por los profesores de la Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr. Alvaro Pereira e Dra. Giovanna Milano. De un proceso riguroso, se seleccionaron doce obras dedicadas a analizar y elaborar el tema del derecho a la ciudad a partir de las enseñanzas y provocaciones del trabajo de Henri Lefebvre, "El Derecho a la Ciudad", que ha celebrado 50 años en 2018. El dossier reúne las discusiones celebradas en ese jubileo del trabajo y refleja las discusiones de un campo de larga data en Brasil y en el extranjero acerca de estudios político-urbanos relacionados con el derecho. La sección de traducción incluye un artículo del profesor Hakim Adi, de la Universidad de Chichester, titulado "La diáspora africana, 'el desarrollo' y la teoría política africana moderna". Agradecemos a Mario Soares por enviar la traducción a la revista. Además, la edición incluye dos reseñas. El primero del libro "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" de Patricia Naftali. Y el segundo del libro de Maíra de Deus Brito, titulado "Não, ele não está", que aborda los problemas de la necropolítica y la maternidad en el Brasil contemporáneo !Señalamos que se puede acceder a nuestra política editorial para las diferentes secciones de la Revista en nuestro sitio electrónico y que las sumisiones son permanentes y siempre bien venidas! Agradecemos, como siempre, a los autores, revisores y colaboradores por la confianza depositada en nuestra publicación.¡Buena lectura! Equipo Direito e Práxis***PresentationMarch, 2020 We begin the year 2020 with this new edition of Revista Direito e Práxis. The first issue of this year (vol. 11, n. 1, 2020, 29th – mar-jun) includes 12 unpublished articles followed by a dossier on the 50th anniversary of the publication of Henri Lefebvre's book "The Right to the City," in addition to translations and reviews. The general section highlights articles on the critical and materialistic theories of law and epistemological debates. There are also papers on the rights of traditional and indigenous people, women's rights, and gender violence. Finally, this section includes an article on public hearings in higher courts and labour precarization. The dossier included in this issue was organized by Dr. Alvaro Pereira and Dr. Giovanna Milano, professors at Universidade Federal de São Paulo (Federal University of São Paulo–UNIFESP). Twelve articles were selected through a rigorous process that focused on analyzing and developing the right to the city theme based on the teachings and provocations of Henri Lefebvre's work "The Right to the City," whose 50 years of publication were celebrated in 2018. The dossier brings together law-related discussions in Brazil and abroad in political and urban studies. Finally, the translation section features an article by Professor Hakim Adi of the University of Chichester titled "The African Diaspora, 'Development' & Modern African Political Theory." We thank Mario Soares for submitting the translation to the journal. Additionally, this edition includes two book reviews: "La construction du 'droit à la vérité' en droit international" by Patricia Naftali, and Maíra de Deus Brito's "No, he is not," which deals with necropolitics and maternity in contemporary Brazil. We remind you that you may access editorial policies for the different sections of the Journal on our webpage. Submissions are permanent and always welcome! We thank, as always, the authors, reviewers, and collaborators for the trust placed in our publication.Good reading!Team Direito e Práxis
Mountains frame the landscape of the city of Rio de Janeiro and serve as support for the Atlantic forest and the urban fabric on its borders that gradually advances on it. This article analyzes the process of urban settlement on the slopes of the city of Rio de Janeiro, from a comparative analysis of landscape morphology. It focuses on the Tijuca Massif, whose slopes experience constant urban pressure from real-estate interests and territorial disputes around the edges of the Atlantic forest. This article describes occupation patterns found on the slopes of the city and specifically in the Tijuca Massif and points out the effects of local urban planning legislation on the landscape, linking them to the territorial appropriation processes and resulting environmental conflicts. The border between the Atlantic forest and the urban fabric on the slopes of Rio de Janeiro is an heterogeneous, unstable, and dynamic transition zone with different levels of occupation (strips), whose internal structural logic affect the configuration of the others, causing impacts, tension, and conflicts. These strips form a gradient of occupation, where the inner strips (mixed bands) are the ones that suffer the most dynamic changes, affecting and impacting the outer ones. Within these mixed bands, high income strata neighborhoods and favelas (slums) establish contiguous and complementary relationships among themselves. This picture demonstrates that urban planning, management, and the logic of urban occupation on the slopes of Rio de Janeiro need to evolve through a process of adjustment toward a regenerative urbanism, in which open spaces exert a structuring role to connect, articulate, and guarantee landscape resilience against geological hazards and mitigate the antithesis between the forest, formal settlements and the slums. ; As montanhas estruturam a paisagem da cidade do Rio de Janeiro e servem de suporte para a floresta Atlântica e para a mancha urbana ao seu redor, que avança gradativamente sobre ela. O presente artigo analisa o processo de ocupação urbana nas encostas da cidade do Rio de Janeiro, a partir de uma leitura comparativa da morfologia da paisagem, com foco no Maciço da Tijuca, cujas encostas vivenciam uma constante pressão urbana decorrente da valorização imobiliária e das disputas territoriais nas bordas da floresta Atlântica. Este artigo tem como objetivo caracterizar os padrões de ocupação encontrados nas encostas da cidade, e do Maciço da Tijuca, em particular e apontar os efeitos da legislação urbanística local sobre a paisagem, relacionando-os aos processos de apropriação territorial. A zona de fronteira entre a floresta Atlântica e a malha urbana nas encostas do Rio de Janeiro caracteriza-se como uma zona de transição, heterogênea, instável e dinâmica, onde é possível discernir diferentes faixas de ocupação, cujas lógicas internas de estruturação afetam a configuração das demais. Essas faixas conformam um gradiente de ocupação, onde as faixas internas (faixas de mescla) são as que sofrem transformações mais dinâmicas, afetando e impactando as externas. Nestas faixas de mescla se localiza uma constelação de núcleos de ocupação habitados por diferentes extratos sociais, com características formais e informais, isto é, regulares e irregulares do ponto de vista urbanístico e fundiário, que estabelecem entre si uma relação imbricada de contiguidade e complementaridade. Este quadro demonstra que o planejamento urbano, a gestão e a lógica da ocupação urbana nas encostas cariocas necessitam passar por um processo de ajuste, em direção a um urbanismo regenerador, no qual os espaços livres exerçam um papel estruturador na conexão, articulação e na resiliência da paisagem frente aos riscos geológicos e na mitigação da antítese entre a floresta, os territórios formalmente ocupados e as favelas. ; Las montañas estructuran el paisaje de la ciudad de Rio de Janeiro y actúan como soporte del bosque Atlántico y de la mancha urbana alrededor, que avanza gradualmente sobre éste. El presente artículo analiza el proceso de ocupación urbana en las zonas de ladera de la ciudad de Rio de Janeiro, a partir de una lectura comparativa de la morfología del paisaje, enfocada en el Macizo de Tijuca, cuyas laderas experimentan una constante presión urbana debido a la valorización inmobiliaria y a las disputas territoriales en las áreas fronterizas del bosque Atlántico. Este artículo tiene como objetivo caracterizar los patrones de ocupación que se encontraron en las zonas de ladera de la ciudad y del Macizo de Tijuca en particular, y apuntar a los efectos de la legislación urbanística local sobre el paisaje, relacionándolo a los procesos de apropiación territorial. El área fronteriza entre el bosque Atlántico y la malla urbana en las laderas de Rio de Janeiro se caracteriza como una zona de transición, heterogénea, inestable y dinámica, donde es posible diferenciar diferentes fajas de ocupación, cuyas lógicas internas de estructuración afectan la configuración de las demás. Estas fajas conforman un gradiente de ocupación, donde las franja internas (fajas de mezcla) son las que sufren transformaciones más dinámicas, afectando e impactando las externas. En estas fajas de mezcla se localiza una constelación de núcleos de ocupación habitados por diferentes estratos sociales, con características formales e informales, es decir, regulares e irregulares desde el punto de vista urbanístico y de propiedad de la tierra, que establecen entre sí una relación imbricada de contigüidad y complementariedad. Se argumenta que la planificación urbanística, la gestión y la lógica da ocupación urbana en las laderas cariocas necesitan pasar por un proceso de ajuste, en dirección a un urbanismo regenerador, en el cual los espacios libres ejerzan un papel estructurador en la conexión, articulación y en la resiliencia del paisaje frente a los riesgos geológicos y en la mitigación de la antítesis entre el bosque, los territorios formalmente ocupados y las favelas.
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia
Giordano Bruno an agitator of libertarian consciences By: Manuelita Sánchez Ortiz and Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno was born four years after the death of Camillo, in 1548. He entered the Dominican order in 1563. Educated in the Dominican convent of Naples, his education must have included an intense concentration on the art of memory, as congested, mergers and complications that in that tradition had grown to the lee of the ad herenianos precepts, as we found them in the treaties of Romberch and Rosellius, they entered in troel in the brunianos books on the memory. According to the words that, taking them from Bruno's own lips, noted the librarian of the abbey of Saint Victor de Paris, Bruno was already known as an expert in memory before leaving the Dominican Order (Yates, 2005). The philosopher Giordano Bruno, ruminated in the monasterial silence of the stone abbeys, all the fundamental texts of the classical period of the luminous Greece; During years of rigorous reading and spiritual retreats, he devoted himself to studying in depth, all the broad ethical, physical and logical theory of the ancient tradition, thereby achieving shake the theological postulates of the establishment of the church institution (the Catholic Church). The expulsion of Giordano Bruno from the Dominica order, indicated as a heretic; his persecution and subsequent condemnation of the fire, by the high hierarchies of the church, leaves in evidence the dogmatism and the violent exercise of this institution on those who affirmed at that time a different conception of the world. Bruno's death, to this day, continues to demonstrate to the whole world that hegemonic discourses abrogate the power to make people live and die, to impose the notion of truth about minorities on majorities, and this remains a constant in the relations of power that the powerful have imposed in blood and fire on peoples throughout the planet. The death of Giordano Bruno shows the censorship carried out by the Catholic Church in the sixteenth century against those philosophers, scientists, scholars and others, who went against the hegemonic pretensions of the Church and who questioned the value judgments issued by this institution allied with the ruling powers as we can see in the book Giordano Bruno: The art of memory, cited above. Angel J. Cappelletti in the prologue to the book "On the infinite universe and the worlds" shows some features of Giordano Bruno's personality: "Bruno praises, undoubtedly, in Copernicus the heliocentric conception, but reproaches him for not having extracted all the consequences cosmological that, according to its own interpretation, must be extracted from it. Consequently, with a certain very Renaissance impudence, which shelters itself only in poetic quotations and rhetorical considerations, it then makes an unconditional praise of itself, and of philosophy itself: "Behold he who has embraced the air, penetrated the sky , traveled the stars, crossed the limits of the world, made disappear the fantastic walls of the first, octaves, novenas, tenths and other spheres that could have been added, according to the opinions of vain mathematicians and the blind vision of vulgar philosophers ". He opened the cloisters of truth, undressed the hidden nature, gave sight to the blind, let go of the mute, made the lame of the spirit walk. For him we know that if we lived on the Moon or in the stars we would not inhabit a better world but perhaps worse than this one. Thanks to him we know the existence of thousands of stars axis that contemplate the universal, eternal and infinite efficient; our reason is not already imprisoned by the crickets of fantastic mobiles and motors; we know that there is only one immense heaven, in which the stars move and participate in perpetual life. We discover, with him, the infinite effect of the infinite cause and we learn not to seek far from us the divinity, which is within us and closer to us than ourselves. (Bruno, 1584) The teacher Angel J. Cappelletti is surprised of some passages of Bruno, in relation to the idea of the same universe that the philosopher maintained, that is to say, a series of bold but logical consequences, reflected in the following lines in you of Cappelletti: The universe, insofar as it is formed by a single soul, it constitutes a whole or, to put it better, an animated whole. The universe is, then, a great and sacred animal: animal, because endowed with self-movement and life; great, because it includes all beings in itself and fills all possible spaces; sacred, because his soul, that is, the being of his being, is God. Moreover, all the things that make up the universe are endowed with soul and life, since in all of them there is a form that is the beginning of its own movement. "Everything is full of gods," Bruno might have exclaimed, as, it is said, Thales exclaimed. "There are also gods here", he could have responded to the objections of his adversaries, as Heraclitus exclaimed, inviting his visitors to approach the fire. "Anything, however small and minimal," Bruno says, "has in itself a part of spiritual substance, which, if it finds the subject disposed, develops in plant or animal and receives the members of a body that, for what is common is called animate: because spirit is found in all things and there is no minimum corpuscle that does not contain in itself a part that animates it " (Bruno, 1584) The cosmological postulates of Bruno, beyond being a scientific objectivity that questioned the whole theoretical structure of the Church, were received by the ecclesiastical power, as negative reasons for the instituted power of the Catholic Church, because they allowed to glimpse that, being this institution so important at the time, different approaches could be generated to the ecclesiastics. The list of charges against Bruno by the unilateral ecclesiastical courts of the time can be summarized as follows: 1. He had different opinions to Catholic faith, to speak against her and her ministers2. To have different opinions to the catholic faith on the trinity the divinity of christ and the reincarnation did not understand that the holy spirit was a third person3. I believed that God's life is not eternal4. There are multiple worlds5. Original sin denied the presence of Christ in the Eucharist In conclusionIn the current times, Giordano Bruno leaves history to become effective in the current political situation of Colombia, because as everyone knows, the hegemonic discourse of the violent powers that govern the planet today and in particular Colombia, have established a type of unanimous truth that pretends not to be questioned, not introverted, not denounced, not disclosed. Even the church and the State continue to identify the autonomous and autonomous thinking of society, of communities as a dangerous element that must be conjured by coercive power. Knowledge is power, education, ideas free men and women represent a danger to this kind of factual powers that despise life and worship things. The voices of the oppressed, clamor for justice, clamor for truth and reparation, cry for stable and lasting peace, clamor for a world among humans, human too human. Giordano Bruno is a true agitator of the consciences of all times and will be evoked by his libertarian thought before the truths sealed by the hegemonic discourses. ; Giordano Bruno, un agitador de las conciencias libertarias Por Manuelita Sánchez Ortiz y Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nació cuatro años después de la muerte de Camillo, en 1548. Entró en orden Dominicana en 1563. Educado en el convento dominico de Nápoles, su educación debió de incluir una intensa concentración en el arte de la memoria, pues los congestorios, fusiones y complicaciones que en esa tradición habían crecido al socaire de los preceptos ad herenianos, tal como los encontramos en los tratados de Romberch y Rosellius, entraron en tropel en los libros brunianos sobre la memoria. Según las palabras que, tomándolas de los propios labios de Bruno, anotó el bibliotecario de la abadía de Saint Víctor de Paris, a Bruno ya se le conocía como experto en la memoria antes de que dejarse la Orden Dominica (Yates, 2005). El filósofo Giordano Bruno, rumió en el silencio monasterial de las pétreas Abadías, todos los textos fundamentales de la época clásica de la luminosa Grecia; durante años de lectura rigurosa y retiros espirituales, se dedicó a estudiar con detenimiento, toda la amplia teoría ética, física y lógica de la tradición antigua, con ello logro hacer temblar los postulados teológicos del establecimiento de la iglesia institución (la iglesia católica). La expulsión de Giordano Bruno de la orden Dominica, señalado de hereje; su persecución y posterior condena a la hoguera, por los altos jerarcas de la iglesia, deja en evidencia el dogmatismo y el ejercicio violento de esta institución sobre quienes afirmaban en aquella época una concepción distinta del mundo. La muerte de Bruno, hasta el día de hoy, aún sigue demostrándole al mundo entero que, los discursos hegemónicos se abrogan del poder de hacer vivir y hacer morir, de imponer la noción de verdad de unas minorías sobre las mayorías, y esto sigue siendo una constante en las relaciones de poder que los poderosos han impuesto a sangre y fuego sobre los pueblos en todo el planeta. La muerte de Giordano Bruno muestra la censura llevada a cabo por la Iglesia católica del siglo XVI en contra de aquellos filósofos, científicos, sabios y demás, que iban en contra de las pretensiones hegemónicas de la Iglesia y que ponían en duda los juicios de valor emitidos por esta institución aliada con los poderes reinantes tal como lo podemos ver en el libro Giordano Bruno: El arte de la memoria, citado líneas arriba. Ángel J. Cappelletti en el prólogo al libro "Sobre el infinito universo y los mundos" muestra algunos rasgos de la personalidad de Giordano Bruno: "Alaba Bruno, sin duda, en Copérnico la concepción heliocéntrica, pero le reprocha el no haber extraído todas las consecuencias cosmológicas que, según su propia interpretación, deben extraerse de ella. En consecuencia, con una cierta impudicia muy renacentista, que se escuda apenas en citas poéticas y consideraciones retóricas, hace luego un incondicionado elogio de sí mismo, y de la propia filosofía: "He aquí a aquel que ha abarcado el aire, penetrado el cielo, recorrido las estrellas, traspasado los límites del mundo, hecho desaparecer las fantásticas murallas de las primeras, octavas, novenas, décimas y otras esferas que se habrían, podido añadir, según las opiniones de vanos matemáticos y la ciega visión de vulgares filósofos". El abrió los claustros de la verdad, desnudó la oculta naturaleza, dio vista a los ciegos, soltó la lengua a los mudos, hizo andar a los cojos del espíritu. Por él sabemos que si viviéramos en la Luna o en las estrellas no habitaríamos un mundo mejor sino quizás peor que éste. Gracias a él conocemos la existencia de millares eje astros que contemplan al universal, eterno e infinito eficiente; nuestra razón no está ya aprisionada por los grillos de fantásticos móviles y motores; sabemos que no hay más que un solo cielo inmenso, en el cual los astros se mueven y participan de la vida perpetua. Descubrimos, con él, el efecto infinito de la infinita causa y aprendemos a no buscar lejos de nosotros a la divinidad, que está dentro de nosotros y más próxima a nosotros que nosotros mismos". (Bruno, 1584) El maestro Ángel J. Cappelletti se sorprende de algunos pasajes de Bruno, en relación a la idea del universo mismo que el filósofo sostenía, es decir, una serie de osadas pero lógicas consecuencias, reflejadas en las siguientes líneas en vos de Cappelletti: El universo, en cuanto está formado por un alma única, constituye un conjunto o, por mejor decir, un todo animado. El universo es, pues, un grande y sagrado animal: animal, porque dotado de auto-movimiento y de vida; grande, porque incluye en sí todos los seres y llena todos los espacios posibles; sagrado, porque su alma, esto es, el ser de su ser, es Dios. Más aún, todas las cosas que integran el universo están dotadas de alma y de vida, ya que en todas ellas está presente una forma que es principio de su propio movimiento. "Todo está lleno de dioses", podría haber exclamado Bruno, como, según se dice, exclamó Tales. "También aquí hay dioses", podría haber respondido ante las objeciones de sus adversarios, como Heráclito exclamó, invitando a sus visitantes a que se acercaran al fuego. "Cualquier cosa, por pequeña y mínima que sea –dice Bruno–, tiene en sí una parte de substancia espiritual, la cual, si encuentra dispuesto al sujeto, se desarrolla en planta o en animal y recibe los miembros de un cuerpo que, por lo común, se llama animado: porque espíritu se encuentra en todas las cosas y no existe un mínimo corpúsculo que no contenga en sí una parte que lo anime." (Bruno, 1584) Los postulados cosmológicos de Bruno, más allá de ser una objetividad científica que puso en tela de juicio toda la estructura teórica de la Iglesia, fueron recibidos por el poder eclesiástico, como razones negativas para el poder instituida de la Iglesia católica, pues permitieron vislumbrar que, siendo esta institución tan importante en la época, se podían generar planteamientos distintos a los eclesiásticos. La lista de cargos en contra de bruno por los unilaterales tribunales eclesiásticos de la época se puede resumir en las siguientes: Tenía opiniones distintas a fe católica, hablar contra ella y sus ministros Tener opiniones distintas a la fe católica sobre la trinidad la divinidad de cristo y la reencarnación no entendía que el espíritu santo fuera una tercera persona Creía que la vida de dios no es eterna Existen múltiples mundos Negaba el pecado original la presencia de cristo en la eucaristía A manera de conclusión En los tiempos actuales, Giordano Bruno sale de la historia para hacerse vigente en la actual coyuntura política de Colombia, pues como todos los saben, el discurso hegemónico de los violentos poderes que hoy gobiernan el planeta y en particular Colombia, han instaurado un tipo de verdad unánime que pretende ser no cuestionada, no introvertida, no denunciada, no develada. Aún la iglesia y el Estado siguen identificando al pensamiento propio y autónomo de la sociedad, de las comunidades como un elemento de peligroso que debe ser conjurado por el poder coercitivo. El conocimiento es poder, la educación, las ideas los hombres y mujeres libres representan un peligro para este tipo de poderes fácticos que desprecian la vida y adoran las cosas. Las voces de los oprimidos, claman por justicia, claman por verdad y reparación, claman por la paz estable y duradera, claman por un mundo entre los humanos, humano demasiado humano. Giordano Bruno es un auténtico agitador de las conciencias de todos los tiempos y será evocado por su pensamiento libertario ante las verdades selladas por los discursos hegemónicos. ; Giordano Bruno, um agitador das consciências libertáriasPor Manuelita Sánchez Ortiz e Wilson Sánchez Jiménez Giordano Bruno nasceu quatro anos depois da morte de Camillo, em 1548. Entrou na ordem dominicana em 1563. Educado no convento dominicano de Nápoles, sua educação deve ter incluído uma intensa concentração na arte da memória, como congestionado, fusões. e complicações que nessa tradição tinham crescido ao sotavento dos preceitos ad herenianos, como os encontramos nos tratados de Romberch e Rosellius, entraram em tropel nos livros brunianos sobre a memória. Segundo as palavras que, tomando-as dos próprios lábios de Bruno, observou o bibliotecário da abadia de São Victor de Paris, Bruno já era conhecido como um especialista em memória antes de deixar a Ordem Dominicana (Yates, 2005). O filósofo Giordano Bruno, ruminado no silêncio monumental das abadias de pedra, todos os textos fundamentais do período clássico da Grécia luminosa; durante anos de leitura rigorosa e retiros espirituais, dedicou-se a estudar em profundidade toda a teoria ética, física e lógica da tradição antiga, com isso consegui sacudir os postulados teológicos do estabelecimento da instituição eclesial (a igreja católica). A expulsão de Giordano Bruno da ordem Dominica, indicada como herege; sua perseguição e subseqüente condenação do fogo, pelas altas hierarquias da igreja, deixa em evidência o dogmatismo e o violento exercício dessa instituição sobre aqueles que afirmavam naquela época uma concepção diferente do mundo. A morte de Bruno, até hoje, continua a demonstrar ao mundo inteiro que os discursos hegemônicos anulam o poder de fazer as pessoas viverem e morrerem, impor a noção de verdade sobre as minorias às maiorias, e isso permanece uma constante nas relações de poder que os poderosos impuseram em sangue e fogo aos povos de todo o planeta. A morte de Giordano Bruno mostra a censura levada a cabo pela Igreja Católica no século XVI contra aqueles filósofos, cientistas, estudiosos e outros que se opuseram às pretensões hegemónicas da Igreja e questionaram os juízos de valor. emitida por esta instituição aliada aos poderes dominantes, como podemos ver no livro Giordano Bruno: A arte da memória, citada acima. Angel J. Cappelletti no prólogo do livro "Sobre o universo infinito e os mundos" mostra algumas características da personalidade de Guordano Bruno: "Bruno elogia, indubitavelmente, em Copérnico a concepção heliocêntrica, mas o repreende por não ter extraído todas as consequências cosmológico que, de acordo com sua própria interpretação, deve ser extraído dele. Conseqüentemente, com uma certa impudência muito renascentista, que se abriga apenas em citações poéticas e considerações retóricas, ele então faz um elogio incondicional de si mesmo e da própria filosofia: "Aqui está aquele que abraçou o ar, penetrou o céu, viajou as estrelas, cruzou os limites do mundo, fez desaparecer as paredes fantásticas do primeiro, oitavas, novenas, décimos e outras esferas, que poderiam ter sido adicionadas, de acordo com as opiniões da vaidade matemática e a visão cega dos filósofos vulgares ". Ele abriu os claustros da verdade, despiu a natureza oculta, deu vista aos cegos, soltou o mudo, fez o coxo do espírito andar. Para ele, sabemos que, se vivêssemos na Lua ou nas estrelas, não habitaríamos um mundo melhor, mas talvez pior do que esse. Graças a ele, sabemos da existência de milhares de eixos estelares que contemplam o universal, eterno e infinito eficiente; nossa razão já não está aprisionada pelos grilos de celulares e motores fantásticos; sabemos que existe apenas um imenso céu, no qual as estrelas se movem e participam da vida perpétua. Descobrimos, com ele, o efeito infinito da causa infinita e aprendemos a não procurar longe de nós a divindade, que está dentro de nós e mais perto de nós do que nós mesmos. (Bruno, 1584) O professor Ángel J. Cappelletti surpreende-se de algumas passagens de Bruno, em relação à ideia do mesmo universo que o filósofo sustentou, isto é, uma série de negrito mas consequências lógicas, refletidas nas seguintes linhas em você de Cappelletti: O universo, na medida em que é formado por uma única alma, constitui um todo ou, para melhor, um todo animado. O universo é, então, um animal grande e sagrado: animal, porque dotado de auto-movimento e vida; grande, porque inclui todos os seres em si e preenche todos os espaços possíveis; sagrado, porque a sua alma, isto é, o ser do seu ser, é Deus. Além disso, todas as coisas que compõem o universo são dotadas de alma e vida, pois em todas elas existe uma forma que é o começo de seu próprio movimento. "Tudo está cheio de deuses", exclamou Bruno, como se diz, exclamou Thales. "Há também deuses aqui", ele poderia ter respondido às objeções de seus adversários, como Heráclito exclamou, convidando seus visitantes a se aproximarem do fogo. "Qualquer coisa, por pequena e mínima que seja", diz Bruno, "tem em si uma parte da substância espiritual que, se encontrar o sujeito disposto, se desenvolve em planta ou animal e recebe os membros de um corpo que, por o que é comum é chamado de animado: porque o espírito é encontrado em todas as coisas e não há um corpúsculo mínimo que não contém em si uma parte que o anima. "(Bruno, 1584) Os postulados cosmológicos de Bruno, além de ser uma objetividade científica que questionava toda a estrutura teórica da Igreja, foram recebidos pelo poder eclesiástico, como razões negativas para o poder instituído da Igreja Católica, pois permitiram vislumbrar que Sendo esta instituição tão importante na época, diferentes abordagens poderiam ser geradas para os eclesiásticos. A lista de acusações contra Bruno pelas cortes eclesiásticas unilaterais da época pode ser resumida da seguinte forma: Ele tinha opiniões diferentes da fé católica, para falar contra ela e seus ministros Para ter opiniões diferentes sobre a fé católica na trindade, a divindade de cristo e a reencarnação não entenderam que o espírito santo era uma terceira pessoa. Eu acreditava que a vida de Deus não é eterna Existem vários mundos O pecado original negou a presença de Cristo na Eucaristia A caminho da conclusão Nos tempos atuais, Giordano Bruno deixa a história para se tornar efetiva na atual situação política da Colômbia, porque, como todos sabem, o discurso hegemônico dos poderes violentos que governam o planeta hoje e em particular a Colômbia, estabeleceram um tipo de verdade unânime que finge não ser questionada, não introvertida, não denunciada, não revelada. Mesmo a Igreja e o Estado continuam a identificar o pensamento autônomo e autônomo da sociedade, das comunidades como um elemento perigoso que deve ser invocado pelo poder coercitivo. Conhecimento é poder, educação, idéias homens e mulheres livres representam um perigo para esse tipo de poder factual que despreza a vida e cultiva as coisas. As vozes dos oprimidos, clamam por justiça, clamam por verdade e reparação, clamam por paz estável e duradoura, clamam por um mundo entre humanos, humanos demais humanos. Giordano Bruno é um verdadeiro agitador das consciências de todos os tempos e será evocado por seu pensamento libertário diante das verdades seladas pelos discursos hegemônicos. Bibliografia
Apresentação Junho 2020 Nesses dias tão cheios de imprevisão, incerteza e também de agravamento das atuais crises e sanitária e política mundial e brasileira, trazemos a única notícia que podemos garantir com certeza e um pouco de alegria. Apresentamos o mais novo número da Revista Direito e Práxis (vol. 11, n. 2, 2020, 30ª edição – jun-set), como sempre, trazendo doze artigos inéditos de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros e internacionais. Os trabalhos tratam de temas nos campos do direito e biopolítica, feminismo, marxismo, teoria do direito e constitucionalismo crítico, além de retratar debates no campo dos estudos criminológicos críticos.O dossiê desse número foi organizado pela professora Adriana Dias Vieira da Universidade Federal Fluminense, e pelo professor Roberto Efrem Filho, da Universidade Federal da Paraíba. O dossiê reflete sobre a complexa relação entre o Supremo Tribunal Federal e as políticas de gênero e sexualidade. A Revista já publicou, em outras edições, dossiês temáticos analisando o papel do STF na judicialização de conflitos urbanos e ambientais, também um dossiê marcando os 10 anos da reforma do judiciário, além de inúmeros artigos e outros dossiês focados na questão da mobilização de direitos e litígio estratégico. No que diz respeito às relações de gênero, o tema também foi trabalhado no dossiê sobre "Direito e Gênero" em 2016. O dossiê organizado nesse número retrata pioneiramente na Revista, em um conjunto de artigos selecionados rigorosamente, essa complexa interação entre a atuação do STF e suas formas de "fazer gênero", como os editores convidados apresentam em sua introdução abaixo. Nesse sentido, dá continuidade e aprofunda temas relevantes, não só para a nossa publicação, como também para nossa sociedade.Na seção de traduções, trazemos dois trabalhos inéditos, traduzidos do inglês para o português. O primeiro é um artigo do pesquisador Peter Hudis, do Oakton Community College em Illinois (EUA), intitulado "O Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconstrução Fanoniana". O trabalho foi traduzido pela doutoranda do PPGD/UERJ, Rhaysa Ruas. O segundo artigo é um trabalho de Carol Smart, Universidade de Warwick no Reino Unido, intitulado "A mulher no discurso jurídico". O artigo foi traduzido pelas professoras da Universidade de Brasília, Alessandra Ramos de Oliveira Harden e Fernanda de Deus Garcia, membros do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução dessa universidade.Além disso, contamos com duas resenhas. A primeira trata do livro de Luciana Zaffalon Cardoso "A política da justiça: blindar as elites, criminalizar os pobres" (2018) e a segunda do trabalho dos autores Christian Laval e Pierre Dardot "Ensaio sobre a revolução no século XXI" (2017).Relembramos que as políticas editoriais para as diferentes seções da Revista podem ser acessadas em nossa página e que as submissões são permanentes e sempre bem-vindas! Agradecemos, como sempre, às autoras e aos autores, avaliadoras e avaliadores e colaboradoras e colaboradores pela confiança depositada em nossa publicação.Boa Leitura! Equipe Direito e Práxis***PresentaciónJunio 2020 En días tan llenos de imprevisibilidad, incertidumbre y también de agravación de las crisis actuales sanitarias y de las políticas mundiales y brasileñas, traemos las únicas noticias que podemos garantizar con certeza y un poco de alegría. Presentamos lo más reciente número de la Revista Direito e Práxis (vol. 11, n. 2, 2020, 30ª edição – jun-set), como siempre, trayendo doce artículos inéditos de investigadores y investigadoras brasileños e internacionales. Los trabajos abordan temas en los campos del derecho y de la biopolítica, feminismo, Marxismo, teoría del derecho y constitucionalismo crítico, así como retratan los debates en el campo de los estudios criminológicos críticos.El dossier para ese número fue organizado por la profesora Adriana Dias Vieira de la Universidade Federal Fluminense, y por el profesor Roberto Efrem Filho, de la Universidade Federal da Paraíba. El dossier reflexiona sobre la compleja relación entre la Corte Suprema Federal y las políticas de género y sexualidad. La Revista ya ha publicado, en otras ediciones, expedientes temáticos que analizan el papel de la Corte Suprema en la judicialización de conflictos urbanos y ambientales, también ha publicado un dossier que marca los 10 años de la reforma judicial, además de numerosos artículos y otros expedientes centrados en el tema de la movilización de derechos y litigios estratégicos. En lo que diga respecto a las relaciones de género, el tema también se discutió en el dossier sobre "Derecho y Género" en 2016. El dossier organizado en este número retrata, en acto pionero en la revista, en un conjunto de artículos seleccionados rigurosamente, esta compleja interacción entre el trabajo de la Corte Suprema y sus formas de "hacer género", como lo presentan los editores invitados en su introducción abajo. En este sentido, ha dado continuidad y profundiza temas relevantes, no solo para nuestra publicación, sino también para nuestra sociedad.La sección de traducción incluye trabajos inéditos, traducidos del inglés al portugués. El primero es un artículo del investigador Peter Hudis, del Oakton Community College en Illinois (USA), titulado "Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconsideração Fanoniana". El trabajo fue traducido por la estudiante de doctorado de PPGD/UERJ, Rhaysa Ruas. El segundo artículo es un trabajo de Carol Smart, de la Universidad de Warwick en el Reino Unido, titulado "A mulher do discurso jurídico". El artículo fue traducido por las profesoras de la Universidade de Brasilia, Alessandra Ramos de Oliveira Harden y Fernanda de Deus García, miembros del Departamento de Lenguas Extranjeras y Traducción de la Universidad.Además, tenemos dos reseñas. La primera trata del libro de Luciana Zaffalon Cardoso "A política da justiça: blindar as elites, criminalizar os pobres." (2018) y la segunda del trabajo de los autores Christian Laval y Pierre Dardot "Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI" (2017).¡Señalamos que se puede acceder a nuestra política editorial para las diferentes secciones de la Revista en nuestro sitio electrónico y que las sumisiones son permanentes y siempre bien venidas! Agradecemos, como siempre, a los autores, revisores y colaboradores por la confianza depositada en nuestra publicación.¡Buena lectura! Equipo Direito e Práxis***EditorialJune 2020In face of such uncertain and unpredictable times, with the worsening of political and sanitary crises in Brazil and around the globe, we are glad at least to be able to present now the newest issue of Direito e Práxis Journal (Vol. 11 – N. 2, 30ª edition, 2020, Jun-Sep) containing, as always, twelve brand new articles from renowned Brazilian and international researchers. This issue addresses topics from various fields passing by law and biopolitics, feminism, Marxism, legal theory, constitutionalism, as well as a couple of reviews of debates on critical criminology.The dossier in this issue was set up by professors Adriana Dias Vieira and Roberto Efrem Filho from the Universidade Federal Fluminense and Universidade Federal da Paraiba, respectively. The dossier's themes ponder over the complex relationship between the Supreme Federal Court and policy issues on sexuality and gender. Previously, other publications on our Journal have focused on the role of the Supreme Court addressing environmental and urban land disputes, the celebration of the 10th year of judiciary reform in Brazil, and several articles dealing with legal mobilization and strategic litigation. In the context of gender and sexuality, the theme has already been elaborated in the "Law and Gender" dossier in 2016. This time, the selected new articles have been arranged and compiled, in order to discuss complex interactions between the role of the Supreme Court and the multiples forms of "doing gender", as the guest editors presented in their introduction below.This edition presents two translated articles, from English to Portuguese. First, an article by Peter Hudis, researcher from Oakton Community College (Illinois - USA), titled "Racism and the Logic of Capital: A Fanonian Reconsideration" ("O Racismo e a Lógica do Capital: Uma Reconstrução Fanoniana"). The translation was done by the PhD student Rhaysa Ruas, from PPGD/UERJ (Rio de Janeiro/Brazil). The second article is titled "The Woman of Legal Discourse" ("A Mulher no Discurso Jurídico") and was translated by the professors Alessandra Ramos de Oliveira Harden and Fernanda de Deus Garcia, members of the Department of Foreign Languages and Translation from the University of Brasília.Finally, this issue also counts with two reviews. The first summarizes the book "A Política da Justiça: Blindar as Elites, Criminalizar os Pobres" (2018), by Luciana Zaffalon Cardoso, and the second reviews the work of the authors Christian Laval and Pierre Dardot "The Common: An Essay on the 21st-Century Revolution" ("Comum: Ensaio sobre a revolução no Século XXI")We also remind our readers that the editorial policy guidelines for the Journal' sections are available in our homepage, and that all submissions are welcome. We thank, as always, all of the authors, reviewers and collaborators for the trust they place in our publication. Enjoy the reading! Team Direito e Praxis
Brazil grew 2.4 percent per year on average in the last 25 years-somewhat less than Latin America, a good deal less than the world, far less than the emerging countries of Asia in the same period, and indeed far less than Brazil itself in previous decades. If anything stands out favorably in recent Brazilian experience, it is not growth but stabilization and the successful opening of the economy. The purpose of this paper is more modest. It is limited to setting out the authors' particular view of recent efforts to consolidate democracy in Brazil while controlling inflation and resuming economic growth. At the same time the paper presents, as objectively as possible, some thoughts on the limits but also the relevance of action by political leaders to set a course and circumvent obstacles to that process. Here and there, the paper refers to the experiences of other Latin American countries, especially Argentina, Chile, and Mexico, not to offer a full fledged comparative analysis but merely to note contrasts and similarities that may shed light on the peculiarities of the Brazilian case and suggest themes for a more wide-ranging exchange of views.
This article is devoted to a comparative study of verbal means of communication as wish forms. They are an important category of speech etiquette, their significance in culture and in the life of society as a whole is undeniable. This is probably one of the few units of speech etiquette that can function in parallel with many other phenomena of speech etiquette, such as greetings, farewells, condolences, thanks, advice etc. The relevance of the topic is due to the growing interest of linguists in the problems of language and culture, the growth of intercultural relations, as well as the need to understand the place and role of verbal communication, as mutually reinforcing each other in one communicative situation, identifying their communicative-pragmatic features in typologically different structural languages, namely Tatar and English. An integrated approach to the study of verbal means of communication in the Tatar and English languages allows us to identify not only their language features, but also to show the national and cultural specifics of the Tatars and the British, to identify the similarities and differences between two completely different cultures. In this article, we decided to consider some of the most famous and common wishes such as Birthdays, Valentine's Day, Christmas, Ramadan, Kurban Bairam, as well as more specific local holidays like Saybantuy and Nauruz. The choice of this topic is not accidental since language learning and knowledge of the culture of the country under study should always go side by side. They are inextricably linked. Knowledge of the culture and traditions of the people give us the opportunity to better understand the language, since many words and expressions are a kind of reflection of their traditions. It is well known that the study of foreign languages begins with seemingly simple formulas as greetings, farewells, thanks and wishes. This topic, in our opinion, allows you to plunge deeper into the culture of the studied country. The best way to realize and understand the depth of the language is to compare it with your native language. Identify both similarities and differences. For a more accurate and in-depth analysis, we decided to consider examples from online sources. This choice as a source is not accidental, since today the Internet is the richest and most complete source of information, since it is there that you can find standard template greetings and postcards. However, in this work, we tried to consider not so much the template greetings used as a model, but the greetings of politicians, celebrities and editorial staff of online publications. Since, living language, in our opinion, is the most interesting and accurate source for comparing two genetically unrelated languages. After analyzing this material, we came to the conclusion that, first of all, the content of the wish is chosen by the speaker with an emphasis on the generally accepted system of values of the listener, his own ideas about what is bad and what is good for the addressee, whether the wish is pleasant or unpleasant to the addressee. ; Este artículo está dedicado a un estudio comparativo de medios de comunicación verbales como las formas de deseo. Son una categoría importante de etiqueta del habla, cuya importancia en la cultura y en la vida de la sociedad en su conjunto es innegable. Esta es probablemente una de las pocas unidades de etiqueta del habla que puede funcionar en paralelo con muchos otros fenómenos de la etiqueta del habla, como saludos, despedidas, condolencias, agradecimientos, consejos, etc. La relevancia del tema se debe al creciente interés de lingüistas en los problemas de la lengua y la cultura, el crecimiento de las relaciones interculturales, así como la necesidad de comprender el lugar y el papel de la comunicación verbal, reforzándose mutuamente en una situación comunicativa, identificando sus rasgos comunicativo-pragmáticos en estructuras tipológicamente diferentes. idiomas, a saber, tártaro e inglés. Un enfoque integrado del estudio de los medios de comunicación verbales en los idiomas tártaro e inglés nos permite identificar no solo sus características lingüísticas, sino también mostrar los detalles nacionales y culturales de los tártaros y los británicos, para identificar las similitudes y diferencias entre dos culturas completamente diferentes. En este artículo, decidimos considerar los deseos más famosos y comunes como cumpleaños, día de San Valentín, Navidad, Ramadán, Kurban Bairam, así como días festivos locales más específicos como Saybantuy y Nauruz. La elección de este tema no es casual, ya que el aprendizaje de idiomas y el conocimiento de la cultura del país en estudio siempre deben ir de la mano. Están inextricablemente vinculados entre sí. El conocimiento de la cultura y tradiciones de la gente nos da la oportunidad de comprender mejor el idioma, ya que muchas palabras y expresiones son una especie de reflejo de sus tradiciones. Es bien sabido que el estudio de las lenguas extranjeras comienza con fórmulas aparentemente tan simples como saludos, despedidas, agradecimientos y deseos. Este tema, en nuestra opinión, le permite sumergirse más profundamente en la cultura del país estudiado. La mejor manera de darse cuenta y comprender la profundidad del idioma es compararlo con su idioma nativo. Identifica similitudes y diferencias. Para un análisis más preciso y profundo, decidimos considerar ejemplos de fuentes en línea. Esta elección como fuente no es casual, ya que hoy en día Internet es la fuente de información más rica y completa, ya que es allí donde se pueden encontrar plantillas estándar de saludos y postales. Sin embargo, en este trabajo, intentamos considerar no tanto la plantilla de saludos utilizada como modelo, sino los saludos de políticos, celebridades y personal editorial de publicaciones online. Dado que, en nuestra opinión, el lenguaje vivo es la fuente más interesante y precisa para comparar dos lenguajes genéticamente no relacionados. Después de analizar este material, llegamos a la conclusión de que, en primer lugar, el hablante elige el contenido del deseo con énfasis en el sistema de valores generalmente aceptado del oyente, sus propias ideas sobre lo que es malo y lo que es. bueno para el destinatario, ya sea que el deseo sea agradable o desagradable para el destinatario. ; Este artigo é dedicado a um estudo comparativo dos meios verbais de comunicação como formas de desejo. Eles são uma categoria importante de etiqueta de fala, seu significado na cultura e na vida da sociedade como um todo é inegável. Esta é provavelmente uma das poucas unidades de etiqueta da fala que pode funcionar em paralelo com muitos outros fenômenos da etiqueta da fala, como cumprimentos, despedidas, condolências, agradecimentos, conselhos etc. A relevância do tema se deve ao crescente interesse dos linguistas nos problemas de linguagem e cultura, o crescimento das relações interculturais, bem como a necessidade de compreender o lugar e o papel da comunicação verbal, como se reforçando mutuamente em uma situação comunicativa, identificando suas características comunicativo-pragmáticas em linguagens estrutural e tipologicamente diferentes, ou seja, tártaro e inglês. Uma abordagem integrada para o estudo dos meios de comunicação verbal nas línguas tártara e inglesa nos permite identificar não apenas as características da língua, mas também mostrar as especificidades nacionais e culturais dos tártaros e britânicos, para identificar as semelhanças e diferenças entre duas culturas completamente diferentes. Neste artigo, decidimos considerar alguns dos desejos mais famosos e comuns, como Aniversários, Dia dos Namorados, Natal, Ramadã, Kurban Bairam, bem como feriados locais mais específicos como Saybantuy e Nauruz. A escolha deste tema não é acidental, pois a aprendizagem das línguas e o conhecimento da cultura do país em estudo devem andar sempre lado a lado. Eles estão inextricavelmente ligados. O conhecimento da cultura e das tradições do povo dá-nos a oportunidade de compreender melhor a língua, uma vez que muitas palavras e expressões são uma espécie de reflexo das suas tradições. É sabido que o estudo das línguas estrangeiras começa com fórmulas aparentemente simples como saudações, despedidas, agradecimentos e desejos. Este tema, em nossa opinião, permite que você mergulhe mais fundo na cultura do país estudado. A melhor maneira de perceber e compreender a profundidade do idioma é compará-lo com o seu idioma nativo. Identificar semelhanças e diferenças. Para uma análise mais precisa e aprofundada, decidimos considerar exemplos de fontes online. Esta escolha como fonte não é acidental, pois hoje a Internet é a mais rica e completa fonte de informação, pois é nela que se encontram padrões de modelos de saudações e postais. No entanto, neste trabalho, procuramos considerar não tanto o modelo de saudações utilizado como modelo, mas sim as saudações de políticos, celebridades e redação de publicações online. Visto que a linguagem viva, em nossa opinião, é a fonte mais interessante e precisa para comparar duas línguas geneticamente não relacionadas. Depois de analisar esse material, chegamos à conclusão de que, em primeiro lugar, o conteúdo do desejo é escolhido pelo falante com ênfase no sistema de valores geralmente aceito do ouvinte, suas próprias ideias sobre o que é ruim e o que é bom para o destinatário, seja o desejo agradável ou desagradável para o destinatário.