The right to history and memory in the contemporary world ; El derecho a la historia y a la memoria en el mundo contemporáneo ; O direito à história e à memória no mundo contemporâneo
Once again, we are here to welcome the students of the different careers of the Faculty of Philosophy and Humanities of the National University of Córdoba. And we do so from a particular place: the panels on Human Rights, with more than a decade of history in our Faculty. On this occasion, I chose to share with you a classic but current topic: the right to history and memory in the contemporary world. Let's see what each of these words means; right, it refers us to conquest, to movements and struggles that preceded us. If we enjoy certain rights today, it will surely be because someone fought for them. When we speak of history we refer to a concept with many meanings: it names the discipline that studies historical events and processes and also its object of study. If we refer to the name that history received in classical Greece, it is closely linked to Mnemosine, the personification of memory. In our times, memory is linked to the readings of the past that we make from the present. When we think of the right to history and memory in the contemporary world, we are thinking of a right situated in a certain time, that of you as entrants belonging to different generations who arrive at the University in 2019, after the UNC commemorated the hundred years of the University Reform of 1918. We will talk about the right to history and memory from this event. The 1918 University Reform is the myth of the origins par excellence of the National University of Cordoba, conceived as a watershed between the university of academies, the elite and the university open to other social sectors. But in historical processes ruptures and continuities coexist; just as memory simplifies images in order to install a truth, to convince about the legitimacy of a certain reading of the past, present and future, history intervenes on historical time by questioning those images, remembering that historical processes are not linear, that certain realities do not disappear to give way to new times. Here I propose to make this exercise with this event that occurred in 1918; to go through some of the commemorations, forgetfulness and silences around it in different political scenarios of the 20th century: the first and third Peronist governments and the civic-military dictatorship of 1976 ; Nuevamente nos encontramos en este espacio de bienvenida a las y los ingresantes de las distintas carreras de la Facultad de Filosofía y Humanidades de la Universidad Nacional de Córdoba. Y lo hacemos desde un lugar particular: los paneles sobre Derechos Humanos, con más de una década de historia en nuestra Facultad. En esta oportunidad, elegí compartir con Ustedes un tema clásico pero vigente: el derecho a la historia y a la memoria en el mundo contemporáneo. Veamos que significan cada una de estas palabras; derecho, nos remite a conquista, a movimientos y luchas que nos precedieron. Si en el presente gozamos de determinados derechos seguramente será porque alguien luchó por ellos. Cuando hablamos de historia hacemos referencia a un concepto con muchas acepciones: nombra a la disciplina que estudia los acontecimientos y procesos históricos y también a su objeto de estudio. Clío, si nos remitimos al nombre que la Historia recibía en la Grecia clásica, se vincula estrechamente con Mnemosine, personificación de la memoria. En nuestros tiempos, la memoria se vincula a las lecturas del pasado que hacemos desde el presente. Cuando pensamos en el derecho a la historia y a la memoria en el mundo contemporáneo, estamos pensando en un derecho situado en un tiempo determinado, el de Ustedes como ingresantes pertenecientes a distintas generaciones que llegan a la Universidad en 2019, después que la UNC conmemoró los cien años de la Reforma Universitaria de 1918. Conversaremos sobre el derecho a la historia y a la memoria a partir de este acontecimiento. La Reforma Universitaria de 1918 constituye el mito de los orígenes por excelencia de la Universidad Nacional de Córdoba, concebida como un parteaguas entre la universidad de las academias, de las elites y la universidad abierta a otros sectores sociales. Pero en los procesos históricos las rupturas y las continuidades coexisten; así como la memoria simplifica las imágenes en aras de instalar una verdad, de convencer acerca de la legitimidad de una determinada lectura del pasado, del presente y del futuro, la historia interviene sobre el tiempo histórico cuestionando dichas imágenes, recordando que los procesos históricos nos son lineales, que determinadas realidades no desaparecen para dar paso a los nuevos tiempos. Aquí les propongo hacer este ejercicio con este acontecimiento ocurrido en 1918; recorrer algunas de las conmemoraciones, olvidos y silencios en torno al mismo en distintos escenarios políticos del siglo XX: el primer y tercer gobierno peronista y la dictadura cívico-militar de 1976 ; Mais uma vez estamos neste espaço de acolhimento aos participantes das diferentes carreiras da Faculdade de Filosofia e Humanidades da Universidade Nacional de Córdoba. E fazemo-lo a partir de um lugar particular: os painéis sobre Direitos Humanos, com mais de uma década de história na nossa Faculdade. Nesta ocasião, optei por partilhar convosco um tema clássico mas actual: o direito à história e à memória no mundo contemporâneo. Vejamos o que cada uma destas palavras significa; certo, refere-se a conquista, a movimentos e lutas que nos precederam. Se gozamos hoje de certos direitos, será certamente porque alguém lutou por eles. Quando falamos de história referimo-nos a um conceito com muitos significados: ele nomeia a disciplina que estuda eventos e processos históricos e também o seu objecto de estudo. Se nos referirmos ao nome que a história recebeu na Grécia clássica, ele está intimamente ligado a Mnemosine, a personificação da memória. No nosso tempo, a memória está ligada às leituras do passado que fazemos a partir do presente. Quando pensamos no direito à história e à memória no mundo contemporâneo, estamos a pensar num direito situado num tempo específico, o de vós como participantes pertencentes a diferentes gerações que chegam à Universidade em 2019, após a comemoração do centenário da Reforma Universitária de 1918 pela UNC. Vamos falar sobre o direito à história e à memória deste evento. A Reforma Universitária de 1918 é o mito das origens por excelência da Universidade Nacional de Córdoba, concebida como um divisor de águas entre a universidade das academias, a elite e a universidade aberta a outros sectores sociais. Mas nos processos históricos as rupturas e continuidades coexistem; tal como a memória simplifica as imagens para instalar uma verdade, para convencer sobre a legitimidade de uma certa leitura do passado, do presente e do futuro, a história intervém no tempo histórico questionando essas imagens, lembrando que os processos históricos não são lineares, que certas realidades não desaparecem para dar lugar a novos tempos. Aqui proponho-me fazer este exercício com este acontecimento que ocorreu em 1918; passar por algumas das comemorações, esquecimentos e silêncios à sua volta em diferentes cenários políticos do século XX: o primeiro e terceiro governos peronistas e a ditadura cívico-militar de 1976
