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Privatautonomie ist ein so zentrales und altes Thema, dass es fast nur im Facettenreichtum der verschiedensten Perspektiven annähernd zu fassen ist. Die Referate umfassen viele der Rechtsordnungen deutscher und portugiesischer Sprache, von Österreich und Deutschland über Portugal und Brasilien bis hin zu den kapverdischen Inseln. Sie umfassen eine ganze Reihe der klassischen privat-, handels- und wirtschaftsrechtlichen Gebiete, aber auch Betrachtungen zu Rechtsgeschichte und Rechtsphilosophie. Die Beiträge stammen aus Wissenschaft ebenso wie Praxis, der Generalsekretär von Unidroit erläutert die Privatautonomie breit im Vertragsrecht allgemein, das Verbraucherrecht bildet einen Kontrast dazu, das Testamentsrecht eine dritte Perspektive und vieles mehr. Nicht zuletzt wird das deutsch-lusitanische Recht durch Betrachtungen zu kulturellen Dimensionen flankiert, Rhetorik ebenso wie Literatur runden das Panorama ab. Privatautonomie präsentiert dieser Band als ein spannendes, facettenreiches Thema

Only in the twentieth century did the (so-called) Portuguese colonial constitution, in the material and formal sense, emerge. Only then the Empire and the Portuguese colonial law, as an
exercise of power, were politically theorized. This book addresses that colonial constitution, in force in the eight colonies that, in the Third Portuguese Empire, formed a unique and homogeneous totality. The main issues of the colonial constitution were two: the organization of the colonial power and the status of indigenous people. Regulating domination and submission, the majority of colonial (overseas) law had not the formal or rigidity of constitutional law, but was dispersed in the common legislation, mostly administrative. In the analysis of this colonial constitution, this book reveals four great periods that have succeeded since the First Republic to the Decolonization Act of 1974. - Só no século XX surgiu a (chamada) constituição colonial portuguesa, em sentido material e formal. Também só então o Império e o direito colonial português, enquanto exercício de poder, obedeceram a teorização política. Este livro aborda essa constituição
colonial, vigente nas oito colónias que, no Terceiro Império português, formavam um todo único e homogéneo. As suas matérias fundamentais eram duas: a organização do
poder colonial e o estatuto dos indígenas. Regulando dominação e submissão, larga parte do direito colonial (ultramarino) não tinha carácter formal ou rigidez de lei constitucional, antes estava na legislação ordinária, sobretudo administrativa. Na análise
desta constituição colonial, este livro descortina quatro grandes períodos que se sucederam desde a Primeira República à Lei da Descolonização de 1974.