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A produção da maternidade nos discursos de incentivo à amamentação
In: Estudos feministas, Volume 22, Issue 2, p. 477-499
ISSN: 1806-9584
No presente artigo¹ discutimos, através de materiais da Campanha da Amamentação, discursos da maternidade, por intermédio das práticas de incentivo ao aleitamento materno. Problematizamos a forma como esses materiais veiculam modos de ser mãe, pai e de como cuidar das crianças. Para a análise dos dados, fizemos uso dos conceitos de discurso e de enunciado de Michel Foucault, tomando-os enquanto ferramentas teórico-metodológicas. Nos materiais, percebemos que a mãe é posicionada como principal responsável pela saúde de seus/as filhos/as, tendo o dever de cuidar deles/as e nutri-los/as. O pai ocupa um papel secundário nessa relação, e a figura do especialista em saúde ganha destaque, na medida em que é posicionado enquanto conhecedor das práticas da amamentação, cabendo à mãe aderir aos seus ensinamentos em prol da saúde da criança.
Diferenças de gênero no acesso aos serviços de saúde: problematizações necessárias
In: Mudanças - Psicologia da Saúde, Volume 25, Issue 1, p. 67
ISSN: 2176-1019
O artigo aborda, através de revisão de literatura, a relação histórica entre o (auto) cuidado e a saúde feminina, mais especificamente a saúde sexual e reprodutiva das mulheres, que naturalizou a prática do (auto) cuidado vinculada à identidade feminina. Os homens, porém, são patriarcalmente educados para serem avessos ao cuidado, pois buscar serviços de saúde poderia ser contrário à virilidade, força e independência, características que reforçam e perpetuam a imagem de homem com "H maiúsculo". As estatísticas que demonstram que a expectativa de vida dos homens é mais baixa que a das mulheres parecem se relacionar a essa dificuldade masculina em procurar serviços que contemplem a sua saúde, além da questão sexual e reprodutiva. Levando em consideração as particularidades de homens e mulheres ao praticar o (auto)cuidado, problematiza-se a necessidade de ações de prevenção e promoção de saúde que atinjam a ambos igualmente, possibilitando o incentivo a indivíduos mais saudáveis.
Quem está no comando? Mulher de bandido e os paradoxos da submissão
In: Estudos feministas, Volume 27, Issue 2
ISSN: 1806-9584
Resumo: Este estudo teve por objetivo discutir qual o modelo de família que é produzido nos discursos e práticas de mulheres que têm relações afetivas ou sexuais com homens que estão em situação de prisão, a partir de uma análise do feminismo interseccional e do estudo do biopoder. Por meio de observações participantes com mulheres que visitam seus familiares, foi possível identificar que o modelo de família produzido ainda é sustentado pelo modelo hegemônico tradicional, que entende a família nuclear como a representação do sucesso e solidez familiar. Tal ideal de família opera através da reprodução de certas normas e papéis sociais assumidas pelas mulheres, tendo - paradoxalmente - um certo caráter empoderador.
Consumismo na pós-modernidade: uma questão de gênero?
In: Ciências sociais UNISINOS: revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Volume 49, Issue 3
ISSN: 2177-6229
A emoção é o consumo: subjetivação e agenciamentos da vida capital
In: Athenea Digital: Revista de Pensamiento e Investigacion Social, Issue 13, p. 121-132
In this article we argue that the concept of emotion has mutated into mere consumption, & we explore the processes of subjectification involved. We start by outlining the transformation of an industrial society into a post-industrial one. We then show the usefulness of Deleuze & Guattari's concept of 'assemblage', insofar as it problematizes the material, social & semiotic aspects involved.
A otica das policias femininas sobre as relacoes de genero no trabalho
In: Alcance, Volume 7, Issue 5, p. 36-45