Looking through a glass, darkly: the unsolved problem of Brazilian democracy
In: Critical policy studies, Volume 11, Issue 3, p. 365-372
ISSN: 1946-018X
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In: Critical policy studies, Volume 11, Issue 3, p. 365-372
ISSN: 1946-018X
In: Revista brasileira de ciência política, Issue 20, p. 313-322
ISSN: 2178-4884
Resumo Este é o quarto artigo de um debate com Luis Felipe Miguel sobre a MAV e, como tal, responde às objeções feitas pelo autor em texto anterior, intitulado Uma Resposta. Miguel argumenta que a MAV é utilizada pelo site Manchetômetro com propósitos de intervenção pública, e não com fins acadêmicos. Mostro que, na sociedade de hoje, é comum metodologias acadêmicas serem usadas para subsidiar o debate público. Ele também critica a cientificidade e a acurácia da MAV. Em resposta, mostro que a MAV foi empregada muitas vezes no Brasil em estudos de mídia e é fartamente aplicada na academia de língua inglesa, inclusive nos jornais mais prestigiosos da área de ciência política. Por fim, comparo a MAV à análise de enquadramentos, metodologia fartamente utilizada na academia nacional, para mostrar que a determinação de valências de textos é operação mais simples, e, portanto, muito menos sujeita à variação, do que a interpretação de complexas construções semânticas que são os enquadramentos.
In: Revista brasileira de ciência política, Issue 19, p. 277-298
ISSN: 2178-4884
Resumo O artigo é uma resposta sistemática e detalhadas às críticas que Luis Felipe Miguel fez em artigo recente à metodologia da análise de valência (MAV). Segundo o autor: (1) a MAV confunde emissor, receptor, pesquisador e objeto do discurso; (2) reduz drasticamente a complexidade do processo comunicativo; (3) reproduz o ideal normativo da imparcialidade jornalística; (4) está sujeita à excessiva subjetividade. Pretendo mostrar que esses argumentos arrolados por Miguel contra a MAV são, quando não equivocados, superficiais. Contra suas críticas argumento que: (1) estudos de valência focam somente o emissor, sem prejuízo para a análise; (2) reduzem complexidade como outras metodologias em ciências sociais; (3) não dependem do pressuposto da imparcialidade para serem feitos; (4) estão menos sujeitos às distorções subjetivas do que metodologias de estudo da mídia como análise de agendamento e de enquadramento, preconizadas por Miguel.
In: Caderno CRH: revista quadrimestral de ciências sociais, Volume 28, Issue 73, p. 111-125
ISSN: 1983-8239
O presente ensaio tem como objetivo mostrar que a reflexão sobre relações raciais no Brasil do sociólogo baiano Guerreiro Ramos, da década de 1950, continha elementos do que mais tarde iria se consolidar como Teoria da Branquidade, cujo ponto fulcral é examinar a constituição do branco em um sistema de relações raciais, e não o "problema do negro". Em seguida, demonstro como a questão da branquidade, em Guerreiro, está intimamente ligada à sua concepção normativa de nação, para, em seguida, examinar pontos de tensão entre sua concepção e as teorias da negritude, as quais ele bebeu e lhe serviram de inspiração, tanto quanto teorias mais recentes, como as do Atlântico Negro e da Diáspora Africana. Concluo defendendo que as questões apontadas por Guerreiro, como a crítica da branquidade ligada a um projeto emancipador de nação, continuam atuais no mundo de hoje, tanto para o Brasil quanto para o mundo no qual ele se insere.
In: Contributions to the history of concepts, Volume 3, Issue 1, p. 1-4
ISSN: 1874-656X
Contributions to the History of Concepts has now completed two years of existence. Its history has been closely tied to the annual meetings of the History of Political and Social Concepts Group (HPSCG). Talks about evolving from the HPSCG's Newsletter to an academic periodical publication began in Bilbao, in 2003. The following year, at the 7th International Conference on the History of Concepts, which took place in Rio de Janeiro, we designed a plan to create a new journal that would serve as a conduit for researchers working with conceptual history, as well as for scholars interested in other related fields, such as intellectual history, the history of political thought, the history of ideas, etc. After a great deal of ground work, the journal was finally launched in 2005, both in digital and paper format, with an elegant graphic design and a host of excellent texts by distinguished scholars in the fields of conceptual history, intellectual history, and the history of political thought, such as Quentin Skinner, Melvin Richter, Kari Palonen, and Robert Darnton. The response from the international academic community was immediate and very encouraging. Since then positive feedback from a growing audience worldwide has been constantly on the rise.
In: Dados, Volume 48, Issue 3, p. 655-679
ISSN: 0011-5258
In: Contributions to the history of concepts, Volume 1, Issue 1
ISSN: 1874-656X
In: Contributions to the history of concepts, Volume 1, Issue 2
ISSN: 1874-656X
In: Latin American political, economic and security issues series
Theory and methodology -- Latin America's pre-scientific life -- The consolidation of Latin American studies and modernization theory -- Political stabilization -- Dependency studies -- studies of corporatism -- Introduction to Latin America textbook literature
In: Dados, Volume 49, Issue 3, p. 457-481
ISSN: 0011-5258
In: Contributions to the history of concepts, Volume 2, Issue 1
ISSN: 1874-656X
In: Estudos feministas, Volume 27, Issue 2
ISSN: 1806-9584
Resumo: O objetivo deste artigo é contribuir à crítica feminista do cinema a partir da análise da representação das mulheres negras nos longas-metragens brasileiros de maior público dos últimos anos. Este esforço se divide em três partes: em primeiro lugar, revisamos os estudos sobre o tema, mostrando que a articulação entre raça e gênero tem sido tratada de maneira marginal e com falhas metodológicas; em seguida, apresentamos dados quantitativos sobre o perfil dos elencos principais dos filmes nacionais; e, por fim, desenvolvemos uma tipologia dos estereótipos atribuídos às protagonistas de cor preta ou parda. Os resultados permitem concluir que perdura a sub-representação da mulher negra e a criação predominante de imaginários negativos, que as reduzem a ícones do espaço doméstico e a objetos de sexualização e de dissimulação.
In: Plural: revista de ciências sociais, Volume 23, Issue 1, p. 36
ISSN: 2176-8099
Desde sua popularização na década de 1960, as telenovelas da Rede Globo de Televisão tomaram para si a tarefa de representar o Brasil e seu povo. Apesar disso, a participação das personagens pretas e pardas nos elencos desses programas sempre esteve aquém do seu peso demográfico no país. Este texto apresenta os dados gerais de um levantamento que buscou medir a sub-representação de atrizes e atores pretos ou pardos na teledramaturgia da emissora. Nosso objetivo não foi apenas mensurar tal sub-representação, mas entender por meio dela a imagem de nação parcial que as telenovelas produziram e difundiram nas últimas três décadas. Embora os dados detectem uma tímida tendência à diversificação dos elencos, eles demonstram que os elencos das novelas brasileiras ainda são hegemonicamente brancos.
In: Opinião Pública, Volume 21, Issue 2, p. 238-267
ISSN: 0104-6276
ResumoO presente artigo trata do argumento do creamy layer, segundo o qual uma dada política pública tende a favorecer mais os indivíduos já privilegiados dentro do grupo de beneficiários. Tal argumento lança sobre a política a pecha de ineficiência, quando não de perversidade. Traçamos aqui brevemente a origem histórica do argumento na Índia, sua adoção por parte dos opositores à ação afirmativa nos Estados Unidos e, logo em seguida, sua recepção no Brasil. Usamos como fonte o universo de textos publicados sobre cotas raciais pelos jornais Folha de S. Pauloe O Globo. A investigação mostra que (1) o argumento foi incorporado no Brasil em grande medida pela recepção das ideias de Thomas Sowell, economista conservador norte-americano, (2) que por seu turno usou a Índia como exemplo de país que adotou políticas que privilegiaram um creamy layer, ainda que (3) no debate indiano a acusação de benefício dos privilegiados esteja longe de ser consensual. Por fim, mostramos que, a despeito de o argumento ter sido usado para combater as cotas no Brasil, as políticas reais implantadas em nosso país até 2012 tinham dispositivos explícitos para prevenir o benefício dos mais privilegiados, o que lança por terra o argumento do creamy layer.
In: Globalizations, Volume 20, Issue 1, p. 60-75
ISSN: 1474-774X