Open Access BASE2017

The epistemology of power in the classic/ rationalist management ; La epistemología del poder en el management clásico/ racionalista ; A epistemologia do poder no management clássico/racionalista

Abstract

This article analyzes the epistemological fundamentals of power in classical-rationalistic management, describing them as approaches based on its main authors: Barnard, Simon, Drucker, Crozier and Mintzberg. It also highlights the rationality and the values that support this management, especially, taking into account that reflections about power related to organizational objectives have been little elaborated by the North American management theorists. The article presents a theoretical review of the philosophical doctrine whose principal scholar is Vilfredo Pareto. Analysis of instrumental rationality as an epistemological basis for strategic management shows how the interactions between the human and non-human are established through the presence of art and science, including in its later stage social cybernetics in terms of social oscillation and organizational balance/imbalance. In this way, managerial narrative assumes human rationality forms and builds systems of transversal knowledge in a technical instrumental logic. More than questioning the acute asymmetries of organizational power, management has been focused on guiding and training managers, enterprises and organizations by using technologies of domination, under emblems of functional authority supported by communicational devices, and more recently, in inter and trans-organizational networks. Therein lies its strength and legitimacy, more than the foundation of an explicit political frame. ; Este texto analiza los fundamentos epistemológicos del poder en el management clásico-racionalista, los describe con base en planteamientos de varios de sus principales exponentes-Barnard, Simon, Drucker, Crozier y Mintzberg- y, además, pone de relieve las racionalidades y los valores que sustentan este management, sobre todo, teniendo en cuenta que las reflexiones sobre el poder en relación con objetivos organizacionales han sido poco elaboradas por los teóricos del management, especialmente los norteamericanos. Para ello, se realiza la revisión de la corriente filosófica del vitalismo, cuyo pensador más influyente ha sido Vilfredo Pareto. El análisis sobre la racionalidad instrumental como base epistemológica del management estratégico permite mostrar cómo se establecen las interacciones entre lo humano y lo no humano y la presencia del arte, la técnica y la ciencia, incluyendo, en su etapa posterior, la cibernética social en términos de la oscilación equilibrio/ desequilibrio social y organizacional. De esta manera, se observa que el discurso managerial supone unas formas de racionalidad humana y por ello construye sistemas de saberes que son transversales en una lógica técnico-instrumental. Más que el cuestionarse por las agudas asimetrías del poder organizacional, el management se ha encaminado a orientar y capacitar a los gerentes, empresas y organizaciones en el uso de tecnologías de dominación, bajo emblemas de autoridad funcional con apoyo del aparato comunicacional y, en un período reciente, en redes inter y transorganizacionales. Allí reside su fuerza y legitimidad, más que en su fundamentación en un plano explícitamente político. ; Este texto analisa os fundamentos epistemológicos do poder no management clássico-racionalista, descreve-os com base nas abordagens de diversos de seus principais expoentes – Barnard, Simon, Drucker, Crozier e Mintzberg – e, ademais, destaca as racionalidades e os valores que sustentam esse management, levando em conta, sobretudo, que as reflexões sobre o poder em relação a objetivos organizacionais foram pouco elaboradas pelos teóricos do management, especialmente os norte-americanos. Para isso, realiza-se a revisão da corrente filosófica do vitalismo, cujo pensador mais influente foi Vilfredo Pareto. A análise da racionalidade instrumental como base epistemológica do management estratégico permite mostrar como se estabelecem as interações entre o humano e o não humano e a presença da arte, da técnica e da ciência, incluindo, em sua etapa posterior, a cibernética social em termos da oscilação equilíbrio/desequilíbrio social e organizacional. Dessa maneira, observa-se que o discurso gerencial supõe umas formas de racionalidade humana e, por isso, constrói sistemas de saberes que são transversais numa lógica técnico-instrumental. Mais do que questionar-se pelas agudas assimetrias do poder organizacional, o management se voltou a orientar e capacitar os gerentes, empresas e organizações no uso de tecnologias de dominação, sob emblemas de autoridade funcional com apoio do aparato comunicacional e, num período recente, em redes inter e transorganizacionais. Aí reside sua força e legitimidade, mais do que em sua fundamentação num plano explicitamente político.

Sprachen

Spanisch, Kastilisch

Verlag

Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas

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