Antonio Gramsci: an intellectual biography
In: Marx, Engels, and Marxisms
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In: Marx, Engels, and Marxisms
In: Politica e società
In: Il pensiero e la storia 118
In: Laboratoire italien, Heft 28
ISSN: 2117-4970
Losurdo inscrive la transizione di Gramsci dal liberalismo al comunismo critico nella lunga marcia dell'universalità, in quella interminabile dialettica tra vecchio e nuovo all'interno della quale si situano contraddizioni e salti qualitativi immanenti al divenire storico. Le prospettive di trasformazione radicale della società, attorno all'idea di integrale emancipazione umana, sarebbero uno sviluppo del principio di universale dignità dell'uomo (in contrapposizione al particolarismo giuridico aristocratico-feudale) al centro dei rivolgimenti politici di fine Settecento e inizio Ottocento. Gramsci non intende fare del socialismo un becchino della società borghese ma il suo erede. In tal senso si pone in termini dialettici, concependo l'avvento del nuovo ordine come superamento del vecchio, non come la sua semplice negazione. Così, anche in una fase storica segnata dalla grave crisi del liberalismo italiano, disposto a mettere da parte le proprie istituzioni e i suoi valori ideali pur di impedire il cambiamento dell'ordine sociale, Gramsci concepisce il socialismo all'interno di un processo ascendente e progressivo apertosi con la distruzione del vecchio ordine feudale, trovando in Hegel il filosofo che con maggior sistematicità ha saputo concettualizzare il trapasso dal vecchio Stato patrimoniale per caste chiuse al moderno Stato etico. Universality; Dialectics; Ethical State.
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In: Novos rumos: revista, Band 57, Heft 2, S. 33-46
O centenário da Revolução de Outubro transcorreu num clima cultural e político claramente desfavorável ao livre confronto intelectual e bem pouco disposto a avaliar razões e heranças de um evento que, qualquer que seja nosso julgamento subjetivo, representa uma mudança radical de curso da história da humanidade, da qual não se pode ignorar. Isto acabou por condicionar toda tentativa analítica que buscasse abordar de maneira "desinteressada" a biografia do revolucionário russo, impossibilitando a avaliação sem preconceitos do conjunto de sua produção intelectual e política. Todavia, situar Lenin num mostruário de teratologia acaba dificultando uma investigação científica da importância de sua teoria; por conseguinte, de compreender o como e o porquê de uma teoria que, para além dos acontecimentos russos, abriu ao marxismo as portas de continentes distantes e periféricos, possibilitando processos revolucionários sequer imagináveis segundo os cânones do velho marxismo ocidental, preso aos paradigmas do positivismo determinista.
In: Revista de Políticas Públicas, Band 24, S. 45-69
ISSN: 2178-2865
Falando de fascismo, muitas vezes, encontramos leituras bastante superficiais que atribuem essa definição para qualquer movimento conservador ou fenômeno autoritário. Na realidade, o fascismo tem suas próprias características, que precisam ser conhecidas. Estudar todo o conjunto complexo e articulado de contradições que, de forma direta ou indireta, caracterizaram a história da civilização ocidental fica essencial para compreender umas das épocas mais dramáticas na história da humanidade contemporânea. O fascismo é o produto das contradições objetivas e subjetivas das sociedades liberais em crise, mas também um desenvolvimento político e cultural não alheio à brutal civilização europeia que submeteu e escravizou os chamados "povos primitivos". Não reconhecer esses elos orgânicos, recusando-se a historicizar e enquadrar filosoficamente premissas e causas racionais desse fenômeno, leva, inevitavelmente, à utilização das categorias anti-históricas da teratologia, que pretendem representar a realidade como resultado inexplicável da loucura, da monstruosidade e da deformidade.
In: Germinal: Marxismo e educação em debate, Band 11, Heft 2, S. 36
ISSN: 2175-5604
<p>O presente artigo apresenta algumas reflexões sobre o fascismo e seu significado no contexto dos embates hegemônicos que caracterizam a civilização ocidental. O fascismo se apresenta como o produto histórico do colonialismo e do seu legado ideológico autoritário e racista de dominação. O fascismo resulta da opressão da liberdade individual a fim de intensificar a exploração e a expropriação do trabalho para a acumulação intensiva do capital. Ressaltam-se as características do fascismo das primeiras décadas do século XX e o seu reaparecimento no momento de crise orgânica do capitalismo como um dos recursos de intensificação da exploração dos trabalhadores.</p>
The centenary of the October Revolution was spent in a cultural and political climate that was certainly not favorable to free intellectual confrontation and very little available to evaluate reasons and inheritance of an event that, whatever our subjective judgment may be, represents a radical change of pace in the history of humanity which cannot be ignored. This has conditioned any analytical attempt to deal in a "disinterested" manner with the biography of the Russian revolutionary, preventing the evaluation of his entire intellectual and political production without prejudice. However, if Lenin is framed as an example of historiographic teratology, it becomes difficult to evaluate his role in a scientific perspective and it becomes impossible to understand the features of a theory that, apart from Russian events, has opened to Marxism the doors of distant and peripheral continents, making possible revolutionary processes not even imaginable according to the canons of the old Western Marxism, linked to the paradigms of determinist positivism. Historical Materialism; Dialectics; Revolution.
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In: Novos rumos: revista, Band 53, Heft 2, S. 18-34
A fraqueza das classes dirigente italianas é uma questão orgânica, presente em profundidade na obra de Gramsci, que abraça alguns plexos temáticos: a estagnação do desenvolvimento da civilidade comunal e a falta da formação de um estado unitário moderno; os limites do "Risorgimento" e a ausência de uma realizada dialética parlamentar na idade liberal, a «revolução passiva» como método permanente de modernização conservadora. Nessa temática tem um lugar central ainda o fenômeno da absorção, por parte do Estado e das classes dominantes, dos intelectuais e dirigentes do movimento operário nas fases de «inflexão histórica». A análise de Gramsci acerca deste fenômeno lança uma luz nova sobre o problema tipicamente italiano do «transformismo», não um simples fenômeno de maus costumes políticos, mas um preciso processo de cooptação, desde o "Risorgimento" e a partir desse período, através do qual as classes dominantes têm consolidado o seu poder, absorvendo metodicamente os elementos novos emersos dos acontecimentos políticos e sociais.
At the beginning of 1921, the Soviet state was in a very unfavorable situation in which the destructions of the First World War were added to those of the civil war, leading to a dramatic economic crisis. At the X Congress of the Russian Communist Party, Lenin explained for the first time the need to give the country a profound change in economic policy. Even for the defeat of the revolution in Western Europe, simultaneously with the turn of the Comintern towards the "United Front" and the direct support for anti-colonial struggles, it became necessary to develop socialism at the national level. The NEP meets the need for an organic alliance between the socialist economy and the peasantry, between industry and the countryside, necessary for the survival of the revolution itself. It should therefore be considered not only as a measure of economic policy, but as a hegemonic choice with a specific political objective: the economic and social alliance between the working class and peasants in the construction of socialism, with the aim of limiting as far as possible , the use of coercive means by Soviet power. Keywords: Lenin; New Economical Politicy; Hegemony; Socialist Transition.
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In: Novos rumos: revista, Band 51, Heft 2
Este artigo discute os processos de mundialização da economia. Eles não são um fenômeno recente, mas uma tendência que atravessou em profundidade toda a fase de expansão da economia gerada da revolução industrial, mas também, em formas diferentes, as precedentes. Não casualmente Marx e Engels falam já no Manifesto do partido comunista do processo de internacionalização da produção, do consumo e do abastecimento das matérias primas. Uma condição de interdependência que determina novas exigências, envolvendo também a produção imaterial num processo que «das literaturas nacionais e locais se desenvolve para uma literatura mundial».
In: Essere comunisti, Band 6, Heft 27, S. 43-46
ISSN: 1972-2885
In: Marxismo oggi: rivista quadrimestrale di cultura e politica ; rivista dell'Associazione Culturale Marxista, Band 22, Heft 2-3, S. 95-103