Robin May Schott (red.): Birth, Death and Feminity Philosophies of Embodiment
In: Tidsskrift for kjønnsforskning, Band 35, Heft 4, S. 353-356
ISSN: 1891-1781
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In: Tidsskrift for kjønnsforskning, Band 35, Heft 4, S. 353-356
ISSN: 1891-1781
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 12, Heft 1, S. 303-309
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 12, Heft 1, S. 202-223
O ensaio reconstrói, em largos traços, a interpretação que Foucault faz da Aufklärung kantiana. Procura mostrar, por um lado, que tal interpretação serve-lhe de auto-esclarecimento filosófico, isto é, como certificação da noção de filosofia como pensamento da atualidade. Por outro, que esta noção de filosofia torna-nos produtiva a própria idéia de uma filosofia da educação baseada na Aufklärung como maioridade pedagógica.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 12, Heft 1, S. 103-123
O presente trabalho apresenta um recorte sobre o filme Santo Forte do diretor Eduardo Coutinho, procurando desenvolver principalmente dois temas: a construção fílmica, trabalhando com a linguagem cinematográfica e o que isto implica nas escolhas que são feitas pelo diretor do filme, e algumas possibilidades de pensar a educação a partir de filmes ou com os filmes. Dessa forma, apresentamos a personagem D. Tereza, escolhida por ter mais tempo de filme e também por a considerarmos como um dos melhores exemplos para pensar na evolução de uma personagem, da sua capacidade de fabulação e transformação no filme, auxiliada pelo diretor em vários aspectos: tempo, forma de fazer as perguntas, movimento de câmera etc.. Após a exposição sobre a construção fílmica da personagem, podemos fazer várias considerações sobre educação, ao pensar nesta possibilidade de reflexão e transformação que os espectadores também podem sofrer diante de um filme, no encontro com uma outra cultura ou no momento que consegue se ver no outro.
In: European Review of Artistic Studies, Band 1, Heft 1, S. 20-52
This article presents the core of the votive tablets that decorate the old chapel of the Santuário de Nosso Senhor Jesus do Calvário in Parada de Pinhão, Portugal, an ideal place for familiarity and meditation. Until recently the old chapel kept hanging with nails on the walls 67 votive offerings. An ex-voto is a votive offering to the saint that was given in fulfillment of a vow, in gratitude or devotion. The tablets, in rectangular shape and variable measures, oil painted on a sheet of wood or iron, includes text explaining a miracle attributed to the saint. Some of them are dated (from 1852 to 1865) and are examples of popular art. Ex-votos are sources of information on the religious minds of the second half of the 19th century.
In: European Review of Artistic Studies, Band 1, Heft 1, S. 11-18
This article synthesizes the origins of the modern theater in Portugal according to the
view of Alexandre Herculano who anonymously published his views in the periodical
Jornal Literário e Instrutivo "O Panorama" (1837-1868).
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 14, Heft 1, S. 160-178
Este artigo tem por objetivo problematizar a tematização do outro pela Filosofia. Dialogando com imagens do cinema e da televisão, procura identificar quais as imagens ou os conceitos do outro, produzidos na história da Filosofia. De forma esquemática, apresenta as imagens do outro como bárbaro (Aristóteles); exótico (Montaigne); civilizado (Voltaire); inferno (Sartre), para, ao final, ensaiar uma "não-imagem" do outro como diferença radical, proposta pela filosofia da diferença de Deleuze.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 12, Heft 1, S. 46-63
Partindo da interpretação deleuziana do empirismo de Hume, o artigo visa a apreender a elaboração por Deleuze da primeira síntese do tempo, a síntese do hábito, a partir da constituição de um sujeito que contempla e contrai as percepções sensíveis, ultrapassando o dado a partir da ação de princípios que lhe são exteriores. A contração do passado e a expectativa em relação ao futuro são as duas dimensões do mesmo presente vivido. É pela contração pelo hábito que a repetição produz uma diferença no espírito e assim nos produz como sujeitos. Sobre a síntese passiva do hábito virão desdobrar-se as sínteses ativas da memória e da reflexão. Desde a análise da obra de Proust, Deleuze desenvolve, então, o tema desse encontro com o fora como a produção no sujeito de uma capacidade de explicitar o sentido do que se apresenta como um signo, o que implica ultrapassar as ilusões objetivistas e subjetivistas e a busca do sentido numa diferença interiorizada que é o próprio ser em si do passado. Daí decorre ir para além da dimensão empírica do tempo e encontrar uma nova síntese do tempo, a síntese transcendental da memória, em que o passado não sucede ao presente, mas coexiste com ele.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 12, Heft 1, S. 1-24
Este trabalho tem a finalidade de explicitar o caráter experimental da história arqueológica de Foucault a partir da leitura que esse filósofo faz da noção nietzschiana de origem. Tratamos de analisar como o filósofo francês, ao abordar, em alguns momentos, a genealogia nietzschiana, acaba por conferir à arqueologia um sentido experimental, associado ao uso foucaultiano do conceito de vontade de verdade. Indicamos, por fim, como esta perspectiva da noção origem pode ser útil na compreensão do discurso sobre a socioeducação no Brasil.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 11, Heft 2, S. 124-145
Caminha encaminha uma carta ao Rei: "Da marinhagem e das singraduras do caminho, não darei aqui conta a Vossa Majestade - porque não saberei fazer e os pilotos devem ter este cuidado - e portanto, Senhor, do que hei de falar começo e digo". Pretendemos, pelas viagens proporcionadas nesse texto, também falar e dizer de novas terras, outras grafias, diversos tempos. Criaturas vistas nas Terras Novas, apresentadas aos velhos olhares por Afonso d'Escragnolle-Taunay, mutantes dos filmes da Marvel Comics, X-Men. Tantas vidas, tantas novidades que escapam do controle sobre o que se classificar como novo, velho; normal, anormal; liberdade, controle. Que (in)visibilidades pulsariam dessas vidas? Tempos que se multiplicam nas memórias (ou seriam nos esquecimentos?) dos mutantes Wolverine e Magneto que nos acompanham por esses mares, memórias, marcações na pele. No primeiro filme o tempo universal da liberdade, sempre ela: a liberdade em tensões quase insuportáveis. No segundo, o espaço é sinal do passado, permanência de um tempo-memória. E por último o tempo que se arrasta da prisão, tempo que não pode ser liberado pois precisa ser normalizado. Tempos e lugares que se (?) escrevem (in)visíveis com os mutantes, pelos mares, com os viajantes que, como Caminha, sempre escrevem cartas. "Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste porto seguro, da vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500" que, de onde começo, não termino. Também sabendo que possa, a quem se endereça tal grafia, d'ela não ter achamento. "Isto tomávamos nós nesse sentido, por assim o desejarmos".
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 9, Heft esp, S. 1-14
As cicatrizes, queimaduras, erupções do filósofo são apenas as figurações mais literais das emoções que se depositam em nossas faces - as emoções que a filosofia em si precisa conceitualizar, por sua vez. Para Deleuze, a própria natureza do conceito emerge de tais "contatos imediatos" com algo sem precedentes e até mesmo apocalíptico, que não pode ser representado, mas, no entanto, precisa ser pensado. O filósofo sci phi usa a sensação de seus encontros em seu corpo e sua mente, quer estas sejam marcas que entalharam sua carne delicada, ou as impressões fora-deste-mundo que se resolveram em expressões, ou as experiências que formaram as dobras delicadas da matéria cinza.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 14, Heft 1, S. 179-198
Aventurar-se no pensamento em filosofia não depende, a princípio, do uso necessário dos arsenais da razão. Antes, seria necessário lançar-se em seus domínios e ficar à espreita dos seus acontecimentos. Somente quando esses ocorrerem teremos como distinguir os que coincidem enormemente com o que já fazemos e pensamos, e os que trazem o novo. Talvez aí, de fato, algum empenho tenha sentido. Assim, ao me deparar com os escritos da filosofia da diferença, de maneira especial com os de Deleuze, Guattari e Foucault, foi possível deslocar a minha prática docente em filosofia dos moldes da filosofia maior e vislumbrar a filosofia em sua menoridade. Aliás, pelo inusitado dos acontecimentos que atravessam nossas salas de aula, penso que seja possível sugerir aos alunos que inventem suas próprias regras de fazer filosofia, segundo uma nova maneira de confecção, um novo estilo que lhes seja próprio, ou seja, que tomem os autores da história do pensamento como matéria de entretimento, por meio de novas composições que não aquelas que os textos filosóficos já oferecem; que selecionem autores que endossam aquilo em que pensam, fazendo uso intensivo deles; que traiam os autores, respeitando-os o máximo, sem reproduzi-los.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 11, Heft esp, S. 60-80
O artigo tem por objetivo sustentar que é possível uma aproximação do campo filosófico com a psicanálise. Tomando o pensamento de Nietzsche e de Freud como eixo de interlocução, procura evidenciar que ambos os autores trataram de empreender a destruição das evidências acerca do entendimento do sujeito e do lugar da subjetividade na história da Razão ocidental. A hipótese central é que a análise da teoria das pulsões em Nietzsche foi uma contribuição decisiva para o próprio entendimento de Freud acerca dos instintos e das pulsões em sua segunda tópica. Se a psicanálise dialoga desde o seu início com a filosofia, é possível sustentar que tal empreendimento não pode mais deixar de ocorrer, pois a temática do sujeito e sua constituição tornaram-se cruciais para o avanço do pensamento filosófico e psicanalítico.
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 11, Heft esp, S. 168-188
O Édipo, como o homem que sabia demais, era por isso o homem da ignorância. Foucault, diferente de Freud, estabelece um Édipo historicizado no tempo da passagem da forma jurídica do "regime de provas" à do "sistema de inquérito", culminando no que chamou de o "exame" – nome lacônico que dá às ciências humanas. Porém, não há como mencionar a tragédia sofocliana sem tocar na hermenêutica psicanalítica, e sobre isso Foucault é implacável: a Psicanálise é um dispositivo discursivo de poder, uma ciência disciplinar, contendora do desejo. Mas a Psicanálise não deve ser emparelhada à Psiquiatria, por exemplo. A "razão" freudiana reside justamente numa tensão paradoxal entre dar voz à singularidade e, ao mesmo tempo, reafirmar universais históricos da cultura. Édipo não é uma nosografia, mas o que detém um "saber que não se sabe": o do inconsciente. Se ele é o homem do inconsciente em Freud, em Foucault ele será o da ignorância. Nisso, ambos se confluem: o homem moderno para sempre está "dissolvido".
In: ETD - Educação Temática Digital, Band 11, Heft 1, S. 175-205
No cenário mundial, a ética em pesquisa envolvendo seres humanos passou a despertou maior atenção principalmente após as atrocidades ocorridas ao longo da Segunda Guerra Mundial. As transformações rápidas e profundas do mundo contemporâneo solicitam maior atenção da sociedade quanto aos princípios éticos que dão rumo sustentável à sociedade e à natureza. O avanço na investigação científica proporciona muito progresso a favor da humanidade, mas, por outro lado, há também muitos desfavorecimentos. Este artigo objetiva, a partir da vivência dos autores como membros efetivos do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (CEP-UNIOESTE), discutir alguns aspectos éticos no contexto histórico da humanidade, comportar motivos decorrentes das preocupações no que diz respeito aos cuidados éticos em pesquisa envolvendo seres humanos e abordar avanços e retrocessos na atuação do CEP-UNIOESTE diante do controle ético de propostas de investigação envolvendo seres humanos oriundos das regiões Oeste e Sudoeste do Estado do Paraná. Encerra-se a discussão com ponderações sobre a ação educacional no processo de formação do pesquisador para a investigação envolvendo seres humanos a partir de adequações da normatização dos pressupostos éticos envolvendo o investigador e a sociedade.