This research analyzes the importance of the freedom of expression in the creation of the metaverse, in a context of increasing power of Big Techs in the digital environment. As its results, technical knowledge related to many areas and creativity are fundamental for the creation of the metaverse. Thus, its creation must be democratized. Public policies ensuring ways to access content creation must be developed, and such a democratization must be based on freedom of expression. And limitations to the exercise of such freedom must not be subjected to private interests of huge corporations, nor moderated solely by technological tools. Methodology: hypothetical-deductive method of procedure, with a qualitative and transdisciplinary approach, and a bibliographic review research technique.
This work aims to study fundamental legal theorizations linked to the Democratic Rule of Law in the scope of the intersection between Law and Artificial Intelligence. Results: i) Digital technologies mainly challenge the theoretical notions of territoriality and personality, fundamental to modern Law — and with that, theoretical notions about civil and criminal responsibility and fundamental freedoms should be reviewed in relation to the existence of autonomous non-human beings; ii) The Democratic Rule of Law, which is based, among other important notions, on legality and due process, will also have to be rethought in the context of the intersection of Law and Artificial Intelligence, since the decision-making processes carried out by autonomous systems have a nature that challenges traditional legal argumentative logic and transparency. Methodology: hypothetical-deductive method of procedure, with qualitative approach and bibliographic-documentary research technique.
This article studies the impacts that the new economy, resulting from automation, represents for Law. Its hypothesis is that a new social security, based on universal basic income, funded by taxing the use of automation tools, should replace systems based mainly on the employment relationship; and principles related to transparency, explicability and non-discrimination should create obligations for developers and users of AI-powered worker selection tools. Methodology: hypothetical-deductive procedure method, with a transdisciplinary and qualitative approach, and bibliographic review research technique. Results: i) Labor regulation must be planned beyond substitution, focusing on a new economy, in which formal jobs, inserted in a paradigm of social and economic protection, are eroding, and the great challenge will be to protect decent work standards concurrently with the enlargement of dignity for non employed workers; ii) A universal basic income funded by taxes on automation would be interesting, but problematic from the point of view of solidarity in its costing, since the stress of national economies can cause fear on governments. And globally, such taxation, if adopted differently, can cause great tax competition between countries; iii) Transparency obligations are necessary to mitigate bias in hiring tools, but not self-sufficient, because the bias is complex, mainly due to the multiplicity of discriminatory factors and to the opacity of the logic in machine learning. ; Este artículo estudia los impactos que la nueva economía, debido a la automatización, representa para el Derecho. Su hipótesis es que una nueva seguridad social, basada en el ingreso básico universal, financiada mediante la institución de impuestos al uso de herramientas de automatización, debería reemplazar los sistemas basados principalmente en la relación laboral; y los principios relacionados con la transparencia, la explicabilidad y la no discriminación deberían crear obligaciones para los desarrolladores y usuarios de las herramientas de selección por IA. Metodología: método de procedimiento hipotético-deductivo, con un enfoque transdisciplinario y cualitativo, y técnica de investigación de revisión bibliográfica. Resultados: i) La regulación laboral debe planificarse más allá de la sustitución, centrándose en una nueva economía, en la cual los empleos formales, insertados en un paradigma de protección social y económica, se erosionan, y el gran desafío será proteger los estándares de trabajo decente concomitante con la expansión de la dignidad para los no empleados; ii) El ingreso básico universal pagado por los impuestos sobre la automatización es interesante, pero problemático en términos de solidaridad en su costo, ya que el estrés de las economías nacionales puede causar temor a los gobiernos. Y a nivel mundial, si se adopta de manera diferente, puede causar una gran competición fiscal entre países; iii) Las obligaciones de transparencia son necesarias para mitigar el sesgo en los algoritmos de selección de trabajadores, pero no son autosuficientes, ya que el sesgo es complejo, debido principalmente a la multiplicidad de factores discriminatorios y la opacidad de la lógica en el aprendizaje automático. ; Este artigo estuda os impactos que a nova economia, decorrente da automação, representa para o Direito. Sua hipótese é que uma nova seguridade social, baseada em renda básica universal, custeada pela tributação do uso de ferramentas de automação, deve substituir os sistemas baseados mormente na relação de emprego; e princípios atinentes à transparência, à explicabilidade e à não discriminação devem criar obrigações para desenvolvedores e usuários de ferramentas de seleção de trabalhadores por IA. Metodologia: método de procedimento hipotético-dedutivo, com abordagem transdisciplinar e qualitativa, e técnica de pesquisa de revisão bibliográfica. Resultados: i) A regulação trabalhista deve ser planejada para além da substituição, focando-se em uma nova economia, em que empregos formais, inseridos em um paradigma de proteção social e econômica erodem, e o grande desafio será proteger os padrões de trabalho decente em concomitância ao alargamento da dignidade para não empregados; ii) A renda básica universal custeada por tributos sobre a automação é interessante, porém problemática quanto à solidariedade no seu custeio, pois o estresse das economias nacionais pode causar temor aos governos. E globalmente, se adotada de modo díspar, pode ocasionar grande concorrência tributária entre países; iii) Obrigações de transparência são necessárias para atenuar o viés em algoritmos de seleção de trabalhadores, mas não autossuficientes, pois o viés é complexo, principalmente em razão da multiplicidade de fatores discriminatórios e da opacidade da lógica no aprendizado de máquina.
Este trabalho objetiva conhecer a tecnologia dos bots sociais, suas relações com a democracia e características suas que contribuam para uma regulação mais condizente para com a sua complexidade. Objetivos específicos: i) estabelecer uma tipologia dos bots; ii) apresentar questões específicas acerca da importância do uso dessa tecnologia para a formação da opinião pública; iii) discutir possibilidades de regulação coerentes para com a complexidade tecnológica dos bots sociais. Resultados: i) Entender os bots exigem uma abordagem complexa, pois se tratam de uma categoria múltipla, havendo bots benignos e maléficos; ii) além de terem uma influência deletéria na constituição da opinião pública, os bots são de difícil detecção, pois se valem de desafios tecnológicos bastante significativos, principalmente porque, conforme as ferramentas de detecção de bots evoluem, também evoluem as técnicas de ocultação de tais aparatos; iii) tanto no nível racional quanto no emotivo o uso de bots sociais causadores de redundância de informações podem distorcer eleições; iv) é primordial que o problema não seja abordado unicamente a partir do desenvolvimento tecnológico, pois, além do descrito descompasso técnico, há a exploração, por parte de políticos mal-intencionados, de características da psiquê e da socialização humanas. Ao serem desenvolvidas estratégias políticas e jurídicas para tal problema, portanto, a transdiciplinaridade entre conhecimentos técnicos e psicossociais (principalmente) deve ser levada em consideração. Metodologia: método de procedimento hipotético-dedutivo, com abordagem qualitativa e técnica de pesquisa bibliográfico-documental.
This work aims to study main insecurities and uncertainties regarding to IoT, verifying its impact to the exercise of the fundamental rights to healthcare and to privacy. Its specific objectives are: i) to present promises of IoT to healthcare and treatments; ii) to expose risks and uncertainties identified with IoT until the present moment; iii) to analyze ethical and legal principles (mainly in Brazil) concerning to IoT uses. Its main hypothesis is that healthcare can be revolutionarily improved with IoT, but despite of all of that revolution in good practices, good technologies of security, securitized by public policies and legal practices, have also to be implemented and improved by scholars, jurists and politicians. Methodology: hypothetical-deductive method of research, with a qualitative and transdisciplinar method of approach, and a bibliographical research technique. Results: IoT/IoMT presents a great potential of actualization of the fundamental right to health, but the security of the collection and storage of sensitive data should be the first concern in the development of systems involving such technologies, since there is an immense potential of disrespect to the fundamental right to the privacy of individuals from their use, not only by private third parties, but also, by the State.
This work aims to study main insecurities and uncertainties regarding to IoT, verifying its impact to the exercise of the fundamental rights to healthcare and to privacy. Its specific objectives are: i) to present promises of IoT to healthcare and treatments; ii) to expose risks and uncertainties identified with IoT until the present moment; iii) to analyze ethical and legal principles (mainly in Brazil) concerning to IoT uses. Its main hypothesis is that healthcare can be revolutionarily improved with IoT, but despite of all of that revolution in good practices, good technologies of security, securitized by public policies and legal practices, have also to be implemented and improved by scholars, jurists and politicians. Methodology: hypothetical-deductive method of research, with a qualitative and transdisciplinar method of approach, and a bibliographical research technique. Results: IoT/IoMT presents a great potential of actualization of the fundamental right to health, but the security of the collection and storage of sensitive data should be the first concern in the development of systems involving such technologies, since there is an immense potential of disrespect to the fundamental right to the privacy of individuals from their use, not only by private third parties, but also, by the State.
This work aims to study main insecurities and uncertainties regarding to IoT, verifying its impact to the exercise of the fundamental rights to healthcare and to privacy. Its specific objectives are: i) to present promises of IoT to healthcare and treatments; ii) to expose risks and uncertainties identified with IoT until the present moment; iii) to analyze ethical and legal principles (mainly in Brazil) concerning to IoT uses. Its main hypothesis is that healthcare can be revolutionarily improved with IoT, but despite of all of that revolution in good practices, good technologies of security, securitized by public policies and legal practices, have also to be implemented and improved by scholars, jurists and politicians. Methodology: hypothetical-deductive method of research, with a qualitative and transdisciplinar method of approach, and a bibliographical research technique. Results: IoT/IoMT presents a great potential of actualization of the fundamental right to health, but the security of the collection and storage of sensitive data should be the first concern in the development of systems involving such technologies, since there is an immense potential of disrespect to the fundamental right to the privacy of individuals from their use, not only by private third parties, but also, by the State.
O presente artigo indaga sobre a possibilidade de se efetivar uma ressignificação da noção moderna de cidadania, não mais a considerando apenas em campos abstratos da teoria ou como obrigações relacionadas apenas a pleitos eleitorais, mas sim, como um instrumento que o sujeito, numa condição ativa de cidadão, tenha para exigir a efetivação das suas necessidades mais básicas, a fim de que seus direitos emerjam do campo metafísico, adquirindo pragmática. Para tanto, por meio de revisão bibliográfica de caráter hipotético-dedutivo, é explorada a Filosofia de Libertação, corrente filosófica representada, principalmente, por Enrique Dussel, como teoria capaz de empoderar o cidadão latino-americano, e o libertando da dominação europeia, tornando-o capaz de reconhecer a si mesmo e ao Outro como um sujeito do mundo, e, dessa forma, concretizar a consciência cidadã. Seus objetivos específicos são: i) contextualizar a cidadania no cenário latino-americano de luta por direitos; ii) analisar a necessidade de uma noção de cidadania liberta do contexto colonizador eurocêntrico; iii) estudar o pensamento dusseliano como contributo para a noção de cidadania. Resultados: i) a originalidade do pensamento dusseliano está, justamente, na sua destinação a espaços caracterizados pela exclusão – sendo aplicável não apenas à América Latina, mas a qualquer local assim caracterizado; ii) o pensamento de libertação e de descolonialismo de Dussel contribuem para a reformulação do conceito de cidadania, ao preconizar uma cidadania ativa, concebida a partir da realidade do homem latino-americano.
<p>A análise das possibilidades de regulação da conduta das empresas transnacionais em um cenário hipercomplexo e policontextural, caracterizado pela pluralidade de possibilidades normativas, é o objetivo principal deste artigo. Seu problema de pesquisa é: de que modo é possível afirmar que a conduta de tais empresas é regulável por ordens jurídicas originadas nos mais diversos contextos? Como hipótese, apresenta-se que são reguláveis juridicamente não apenas em ordens nacionais ou internacionais, mas a partir de ordens jurídicas não estatais, mediante um Direito socialmente originado, não decorrente diretamente do Estado. </p>